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DENGUE, GRUPO 4
Saray Sallin
Lucas de Lima
Fernanda Paula
Luis…
DENGUE
TRATAMENTO
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Faz-se apenas o uso de medicamentos para os sintomas da doença, ou seja, fazer um tratamento sintomático
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Caso haja dores e febre, pode ser receitado algum medicamento antitérmico, como paracetamol
Em alguns casos, é necessária internação para hidratação endovenosa e, nos casos graves, tratamento em unidades de terapia intensiva
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Medicamentos indicados
O paracetamol e a dipirona são os medicamentos de escolha para o alívio dos sintomas de dor e febre devido ao seu perfil de segurança
DEFINIÇÃO
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Normalmente, tem início abrupto, com febre alta, cefaleia, mialgias, artralgias, linfadenopatia generalizada e um exantema que aparece com uma 2ª elevação de temperatura após um período afebril
FISIOPATOLOGIA
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No sangue, o vírus penetra nos monócitos, onde sofre a segunda onda de replicação. No interior dessas células ou livre no plasma, ele se dissemina por todo o organismo
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A replicação viral estimula a produção de citocinas pelos macrófagos e, indiretamente, pelos linfócitos T helper específicos que interagem com o HLA classe II dessas células.
A síndrome febril da dengue provavelmente depende da liberação dessas substâncias, sendo as mais importantes o TNF-alfa e a IL-6.
A resposta imunológica começa a surgir já na primeira semana de doença. Tanto a imunidade humoral quanto a celular participam do controle da infecção
Os linfócitos T CD8+ citotóxicos são capazes de destruir as células infectadas pelo vírus, por intermédio da ação de anticorpos específicos (citotoxicidade anticorpo-dependente).
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A partir do sexto dia de doença, o IgM antidengue começa a ser detectado, atingindo o pico no final da primeira semana e persistindo no soro por alguns meses.
Os anticorpos da classe IgG surgem na primeira semana e atingem o pico no final da segunda semana, mantendo-se positivos por vários anos e conferindo imunidade sorotipo-específica, provavelmente por toda a vida.
Forma Grave
geralmente ocorre em pacientes que já se infectaram por algum sorotipo do vírus e volta a se infectar por outro sorotipo
Em termos de virulência, em ordem decrescente temos os sorotipos 2, 3, 4 e 1.
Alguns pacientes podem
evoluir de forma crítica já na primo-infecção pela existência de predisposição genética
TEORIA DE HALSTEAD
Na primeira infecção, o sistema imune do paciente produz anticorpos neutralizantes contra o primeiro sorotipo, que provavelmentepermanecerão por toda a vida do indivíduo
mesmo indivíduo for infectado por um sorotipo diferente os anticorpos não serão mais capazes
de neutralizá-lo - subneutralizantes
A ligação de anticorpos heterólogos ao novo sorotipo de vírus da dengue (sem neutralizá-lo) facilitaria a penetração do vírus nos macrófagos, por mecanismo de opsonização
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TEORIA DE ROSEN – O quadro seria causado exclusivamente por cepas mais virulentas do agente etiológico
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PROGNÓSTICO
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Quando se desenvolve SARA, há grave alteração
das trocas gasosas, com aumento na dificuldade
de oxigenação, mesmo sob ventilação mecânica,
ocorrendo piora significativa do prognóstico.
Na dengue clássica, regressão dos
sintomas após cerca de 7 dias, podendo
permanecer fadiga por tempo prolongado.
Na forma hemorrágica, o quadro pode se
agravar após desaparecimento da febre (entre o 3º e o 7º dia de doença), evoluindo com hemorragias, hipotensão arterial e choque.
QUADRO CLÍNICO
Fase febril
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Adinamia, cefaleia, dor retrorbitária, mialgia e artralgia
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Fase crítica
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Sinais de alarme
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Acúmulo de líquido (ascite, derrame pleural e/ ou pericárdico).
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Choque circulatório
Uma vez instalado, sem tratamento, o choque leva o paciente ao óbito em questão de 12 a 24 horas, por falência orgânica múltipla.
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Fase de recuperação
Neste momento é importante estar atento à possibilidade de complicações relacionadas à hiper-hidratação, como a hipervolemia (ex.: HAS, edema agudo de pulmão).
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico Diferencial
Gripe, Zika e Chikungunya
Viroses Exantemáticas: Sarampo, rubéola, mononucleose, enteroviroses
Hepatites virais e Infecções Bacterianas Agudas (Pielonefrite, Pneumonia, Colecistite, Endocardite)
Leucocitose significativa, especialmente com desvio para esquerda, praticamente afasta o diagnóstico de dengue
Confirmação Diagnóstica
Até o quinto dia:
- Pesquisa de antígenos virais
- Isolamento Viral
- Teste de Amplificação Gênica
- Imunohistoquímica Tecidual
Do sexto dia em diante:
- Sorologia com pesquisa de anticorpos IgM antidengue pela técnica ELISA
- Presença de IgG positiva refelte contato prévio com o vírus, não útil para Dengue Aguda Atual
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ETIOLOGIA
O agente etiológico e um vírus RNA, arbovirus pertencente ao gênero Flavivirus e a família Flaviviridae.
Atualmente são conhecidos quatro sorotipos: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4, disseminados por todo território nacional, sendo as epidemias associadas com alteração do sorotipo predominante.
O período de incubação varia de 4 a 10 dias, sendo em media de 5 a 6 dias.
Os vetores são mosquitos do gênero Aedes. A espécie Aedes aegypti e a mais importante
na transmissão da doença, mas também pode transmitir o vírus da febre amarela urbana, vírus Chikungunya e vírus Zika.
O ciclo evolutivo do vetor, em condições favoráveis, se completa em um período de 10 a 13 dias.
Desenvolvem-se preferencialmente em água parada e limpa. Entre janeiro e abril, favorece o desenvolvimento e disseminação do mosquito, consequentemente ao aumento da incidência da doença.
A transmissão se da através da picada da fêmea do A. aegypti portadora do vírus. Após a
inoculação viral pelo mosquito, ocorre a viremia, com consequente disseminação viral e inicio dos sintomas da doença.
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Na infecção secundaria com outro sorotipo, há formação de anticorpos parcialmente neutralizante e resposta imune celular, o que favorece o aumento da carga viral, da permeabilidade vascular e da coagulopatia, sinais característicos da forma hemorrágica da dengue.
Fatores de risco individuais determinam a gravidade da doença (gravidade do extravasamento plasmático) e incluem idade, etnicidade e, possivelmente, comorbidades e infecção secundaria (previa).
EPIDEMIOLOGIA
Aproximadamente 550 mil pessoas são hospitalizadas por conta da doença e, dessas, cerca de 20 mil morrem em decorrência da infecção.
Estima-se em 100 milhões o número de pessoas infectadas anualmente em todo mundo. A maioria dos casos ocorre na América Latina, Ásia e África, locais onde há grande concentração do mosquito Aedes aegypti. Em Portugal, o mosquito pode ser encontrado na ilha da Madeira.
Nas últimas décadas, o Brasil tem apresentado centenas de milhares de casos de dengue todos os anos. Porém, apesar do número elevado de pacientes no território brasileiro e nos seus vizinhos americanos, o continente asiático ainda é de longe o local com mais casos de dengue, respondendo por mais de 70% dos registros.
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GRUPO 4
- Saray Sallin
- Lucas de Lima
- Fernanda Paula
- Luis Guilherme
- Faissal Salha
- Pedro Carvalho
- Victor Rezende