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CAPÍTULO 26 ÁFRICA: REFLEXOS DO COLONIALISMO - Coggle Diagram

- - - - Fatores de desestruturação social:
        
        Perda de terras para as empresas e vilas europeias instaladas no continente, que se apropriavam dos melhores espaços para desenvolver a agricultura por meio do sistema de plantation (mão de obra escravizada, latifúndio e produção monocultora voltada para o mercado externo) e atividades de mineração, e expulsavam a população local que vivia da agricultura de subsistência e extrativismo para áreas com menos recursos naturais.
        
        A fragmentação territorial da África, a partir de interesses europeus apresentou a separação de povos semelhantes e a união de povos diferentes, a partir da extinção ou criação de novas fronteiras territoriais,
        
        Grande processo migratório de mão de obra escravizada e assalariada, tanto para fora quanto para dentro do continente, para áreas onde se instalavam as vilas e empresas europeias, causando esvaziamento de algumas regiões e superpovoamento de outras, contribuindo, mais uma vez, para a desestruturação das sociedades locais.
- - - - Na metade do século XX, após passar pela Segunda Guerra Mundial e em fase de reconstituição interna, as potências europeias estavam fragilizadas e necessitavam voltar os seus esforços para seus territórios de origem. Aproveitando-se disso, várias lideranças africanas perceberam que era o momento de lutar pela independência, e em quase todas as colônias europeias na África surgiram movimentos para romper com o domínio colonial.
        
        Algumas colônias conseguiram sua independência de forma pacífica, por meio de acordos políticos com as metrópoles que as dominavam; porém, em outras colônias, esse processo só pôde acontecer após violentas lutas armadas entre os povos nativos e os colonizadores.