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TUMORES DO SNC, Tumores SNC, image, image - Coggle Diagram

- - - - MENINGIOMA
        
        seio sagital superior (lobo frontal)
        
        forame magno
        
        medula espinhal
        
        convexidades cerebrais
        
        ângulo cerebelopontino
      - NEURINOMA DO ACÚSTICO
        
        derivado do VIII par craniano
  - - - hemisférios cerebrais
    - - hemisférios cerebrais
        
        adultos
      - tronco encefálico
      - tálamo
        
        crianças
      - cerebelo
      - medula espinhal
    - - hemisférios cerebrais
    - - cerebelo
    - - periferia dos hemisférios cerebrais
    - - cerebelo
    - - maioria supratentorial
        
        restrito ao parênquima cerebral, às meninges e/ou cordão espinhal e/ou olhos
- - - - Tumor cerebral é classificado como o crescimento anormal e desordenado de células dentro do crânio, levando à compressão e lesionando as células cerebrais
- - - - Esclerose tuberosa
  - - - Os cânceres podem ser causados por alterações no DNA que se transformam em oncogenes ou por desativação dos genes supressores do tumor.
        
        Estas alterações genéticas podem ser herdadas de um dos pais, mas acontece, com mais frequência, durante a vida da pessoa.
- - - - V- Nervo trigêmio
      - VII- Nervo facial
      - IX- Nervo glossofaringeo
      - X- Nervo vago
  - - - I- Nervo olfatorio
      - II- Nervo óptico
      - VIII- Nervo vestibulococlear
  - - - VI- Nervo abducente
      - XI- Nervo acessório
      - IV- Nervo troclear
      - XII- Nervo hipoglosso
      - III- Nervo oculomotor
- - - - Situado cranialmente; interpõe-se entre a ponte e o diencefalo.
      - É atravessado pelo aqueduto cerebral, que une o III ao IV ventrículo. Dorsalmente está o teto do mesencéfalo. Ventralmente ao teto estão os dois pendunculos cerebrais. Em uma secção transversal vê-se a substância negra, o qual existem dois sulcos: lateral e medial. Do sulco medial emerge o nervo oculomotor.
      - Emergência dos nervos: oculomotor e troclear
    - - Situada entre ambos
      - Participa de algumas atividades do bulbo, interferindo no controle da respiração, além de ser um centro de transmissão de impulsos para o cerebelo, regulação do ciclo-sono.
      - Serve de passagem para as fibras nervosas que ligam o cérebro à medula
      - Emergência dos nervos: trigêmeo, abducente, facial e vestibulo-coclear
    - - Situado caudalmente
      - Recebe informações de varias partes do corpo, controlando as funções autônomas: batimentos cardiacos, respiração, pressao sanguinea, reflexos de salivação, tosse, espirro, ato de engolir.
      - Emergência dos nervos: hipoglosso, acessório, vago e glossofaringeo
- - - - Cefaleia occipital, Nistagmo, vertigem, ataxia, dismetria, tremor de intenção, hidrocefalia
    - - Hidrocefalia, Síndrome de Parinaud
    - - Hidrocefalia, Disfunção hipotalâmica, alteração de memória
    - - Comprometimento dos nervos cranianos
    - - Neuropatia dos nervos cranianos, rebaixamento do nível de consciência, hemiparesia, hemiplegia, alteração de sensibilidade, vertigem, náuseas e võmitos, nistagmo e hidrocefalia
    - - Hemianopsia homônima, alexia
    - - Diminuição da memória, crises epilépticas, afasia,quadrantopsia superior contralateral, alucinações olfativas e auditivas
    - - Alterações de personalidade, hemiparesia contralateral, apraxia, afasia, reflexos primitivos, crises epilépticas, hemiparesia, hemiplegia
    - - Alterações de sensibilidade contralateral, agnosia, afasia, negligência do hemicorpo contralateral, Síndrome de Gerstmann- agrafia sem ataxia, acalculia, agnosia digital, confussão direita-esquerda, apraxia ideomotora
- - - - Em crianças, os tumores cerebrais geralmente se desenvolvem na parte inferior do SNC.
        
        80% a 85% adultos e na região supratentorial.
        
        Nas crianças o predomínio é infratentorial
        
        Responsável por 20% das mortes de câncer em crianças
      - Responsável por 2% mortes por câncer em adultos
  - - - Durante as últimas décadas, a incidência e a mortalidade dos tumores do SNC aumentaram na maioria dos países desenvolvidos, principalmente nas faixas etárias mais avançadas
        
        A distribuição etária da incidência possui um pico em crianças e outro em adultos acima dos 45 anos, tendo incidência ligeiramente mais alta no sexo masculino, razão de aproximadamente 1,3.
- - - - acometem mais adultos os tipos são:
        
        Meningiomas, Schwannomas, Linfomas primários do sistema nervoso central, Gliomas dos hemisférios cerebrais, em particular glioblastoma, astrocitoma anaplásico, astrocitoma de baixo grau, astrocitoma pilocítico e oligodendroglioma
    - - acometem mais crianças os tipos são:
        
        Astrocitomas, astrocitoma pilocítico juvenil e meduloblastomas cerebelares, Ependimomas, Tumores neuroectodérmicos primitivos e neurocitoma, Gliomas do tronco encefálico ou do nervo óptico, Germinomas, Tumores congênitos
  - - - Baixo grau ( GRAU I E II da OMS )
      - Alto grau (GRAU III E IV da OMS)
  - - - Neoplasias da hipófise (Adenomas, Macro e microadenomas),Tumores de células germinativas, Linfomas (Podem ser nodais e extranodais), Metástases: neoplasias de outros órgãos que enviam metástases para o SNC.
- - - - Lesão intraventricular relacionada com os plexos coróides, com aspecto de couve-flor.
      - Associado a hidrocefalia e edema.
      - Lesão heterogênea.
      - Iso ou hiperdenso em relação ao córtex e realça ao contra
    - - Iso ou hipointenso em T1 e hiperintenso em T2. Realce ao contraste.
  - - - 80% hemisférios cerebrais, 15% cerebelo, 3% núcleos da base.
      - Isodensas ou hipodensas.
      - Quase sempre circundadas por área hipodensa perilesional (edema vasogênico).
      - Apresenta impregnação pelo contraste de formato anelar ou nodular.
    - - Isointensas ou hipointensas em T1 e hiperintensas em T2.
      - Apresenta impregnação pelo contraste de formato anelar ou nodular.
  - - - Lesão expansiva vermiana, espontaneamente hiperatenuante, e por vezes,
      - circundada por edema vasogênico.
      - Hidrocefalia é frequente.
      - Realce ao contraste
    - - Iso/hiposinal em T1.
        
        Sinal heterogêneo em T2.
  - - - Lesão sólido-cística sem calcificação.
      - Realce homogêneo ao contraste.
    - - Hipssinal em T1.
      - Hiperssinal em T2
- - - - São tumores bem delimitados e geralmente císticos. O cisto contém líquido amarelado. Na parede do cisto há uma área mais saliente, onde a neoplasia é mais espessa. Não há cápsula.
    - - Padrão pilocítico
        
        As células têm longos e finos prolongamentos que se dispõem em feixes, como uma cabeleira. Podem ser observadas estruturas hialinas, chamadas fibras de Rosenthal, que lembram pequenas cenouras, entre os prolongamentos celulares.
      - Padrão protoplasmático
        
        Microcistos situados entre as células neoplásicas (degeneração microcística).
  - - - Situam-se na substância branca de um dos hemisférios cerebrais. São mal delimitados, mesclando-se imperceptivelmente com o tecido nervoso em volta. Geralmente é impossível definir onde acaba o tumor. Nunca são encapsulados.
    - - Fibrilares
        
        Produzem muitas fibrilas gliais, as células têm prolongamentos filamentosos, e o espaço entre as células é preenchido por uma trama fibrilar.
      - Protoplasmáticos
        
        Produzem poucas fibrilas gliais. Têm maior celularidade que os fibrilares e os prolongamentos celulares são curtos.
      - Gemistocíticos
        
        Há perda da relação núcleo-citoplasma, atipias nucleares e multinucleação.
  - - - São massas difusamente infiltrativas, que se misturam imperceptivelmente com o tecido nervoso normal, separando mais que destruindo estruturas. A ponte aumenta de volume, tomando aspecto ‘hipertrófico’.
    - - o tumor pode corresponder ao tipo difuso ou ao pilocítico
  - - - Massa expansiva mal delimitada na substância branca de um hemisfério cerebral. Necrose é comum e pode envolver a maior parte do tumor. Pode haver formação de cistos/ hemorragia.
    - - Atipias celulares, mitoses, proliferação vascular e necrose coagulativa
  - - - Formam massas acinzentadas, geralmente melhor delimitadas que os astrocitomas, calcificações são comuns.
    - - São formados por oligodendrócitos, que são células pequenas, com núcleo redondo e citoplasma claro. A impressão é de regularidade. Os vasos são delicados, com ramificação dicotômica, e formam uma trama comparada a tela de galinheiro.
  - - - Formam massas acinzentadas, bem delimitadas, que podem ter aspecto em couve-flor (papilífero), e fazer saliência no interior do ventrículo, mas infiltram o tecido cerebral adjacente.
    - - As células são geralmente bem diferenciadas e uniformes. Tendem a arranjar-se radialmente ao redor de vasos, aos quais lançam um prolongamento. Os núcleos ficam a certa distância do vaso, deixando um halo anucleado (róseo) perivascular (pseudorosetas perivasculares). Pode também haver rosetas com centro vazio.
  - - - Formam massas relativamente bem delimitadas, em geral na linha média (vermis) do cerebelo. Comprimem o IVº ventrículo, obstruindo o fluxo liquórico. O tumor é branco ou róseo-acinzentado, homogêneo. Geralmente não há necrose nem hemorragias. Apesar de aparentemente bem delimitado, o tumor é altamente infiltrativo e apresenta forte tendência a disseminação pelas leptomeninges de todo o neuro-eixo.
    - - São pouco diferenciados, constituídos por células pequenas, com citoplasma muito escasso lembrando linfócitos, mas os núcleos são ovalados. Mitoses são comuns. As células se distribuem de forma homogênea. Geralmente há pouca necrose e não se observa proliferação vascular. O tumor infiltra a leptomeninge e penetra no sistema nervoso à distância pelos espaços de Virchow-Robin.
  - - - São bem delimitados, aderidos à dura-máter, esféricos ou achatados. Deslocam e comprimem o cérebro sem invadí-lo. Após remoção, deixam uma depressão na superfície cerebral. A superfície do tumor é lobulada, lembrando couve-flor. Não possuem cápsula. A consistência é friável, mas pode ser firme, ou pétrea, quando o tumor é calcificado.
    - - São constituídos por células uniformes, núcleo redondo ou alongado, cromatina frouxa, citoplasma róseo, abundante, de limites imprecisos.
  - - - São arredondados, sólidos, bem delimitados e, como os meningiomas, crescem lentamente, comprimindo, nunca invadindo o cérebro ou a medula.
    - - São constituídos por células fusiformes, com núcleos em forma de charuto, dispostas compactamente em feixes de várias direções. Não tem axônios, há múltiplas raízes cranianas e espinais, nervos periféricos e simpáticos. Os tumores que se originam das raízes são sempre benignos, os de nervos raramente se tornam malignos.
  - - - São habitualmente múltiplas, bem delimitadas, esbranquiçadas, firmes, quase sempre com necrose. Esta, quando muito extensa, pode resultar num cisto, restando células tumorais apenas na margem.
    - - O limite entre o tumor e o tecido cerebral é nítida
- - - - (radioterapia, quimioterapia e terapia molecular direcionada)
    - - Craniotomia (remoção de um pedaço de osso do crânio) e microcirurgia (cirurgia realizada em vasos sanguíneos utilizando microscópio)
    - - Podem ser tratados com cirurgia, radioterapia e quimioterapia
    - - É cirúrgico, sendo que quando acomete a espinha, a ressecção normalmente leva à solução do problema. Quando afeta o meato acústico, a dificuldade e a mortalidade aumentam com o tamanho do tumor.
    - - Cirurgia, radioterapia, braquiterapia e uso de medicamentos. Este tumor tem difícil ressecção, mas com o tratamento adequado, é possível viver com mais qualidade de vida e com poucas sequelas neurológicas, visuais e endócrinas.