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TUMORES ENCEFÁLICOS - Coggle Diagram
TUMORES ENCEFÁLICOS
Diagnóstico
De imagem
Localização
80% a 85% dos tumores supratentoriais
Adultos
Infratentoriais
Crianças
Classificação de malignidade
Varia de I a IV
De acordo com o tipo celular
Ressonância magnética é o exame de escolha
Metade dos tumores intracranianos
São gliomas
Metade dos gliomas
São astrocitomas grau IV
Tumores supratentoriais
Astrocitoma Pilocistico
Características na TC
Tumor circunscrito sólido-Cístico
Realce pelo contraste
Até 20% pode ser completamente sólido
Hemorragia é incomum
Características na RM
Isointenso ou hipointenso
Em T1
Hipertenso
Em T2
Realce ao contraste
Edema perilesional é incomum
Astrocitoma difuso
Achados na TC
Lesão infiltrativa , isodensa ou hipodensa
Usualmente com limites indefinidos
Raramente calcificada
Raramente cisto
Não realça ao contraste
Achados na RM
Característica inflitrativa do tumor na substancia branca
Sinal homogeneamente hipointenso em T1 e hiperintenso em T2
Astrocito Anaplasico
Achados na TC
Lesão infiltrativa hipodensa, com limites geralmente indefinidos.
Maioria sem realce ao contraste
Calcificações, cistos ao contraste
Calcificação, cistos e hemorragias são raros
Subs. Branca dos lobos frontais e temporais
Achados na RM
Infiltração da substancia branca adjacente ao tumor é esperada
O sinal da lesão em T1 e T2 é mais heterogêneo em relação ao graus II , mas geralmente predominam regiões com sinal baixo em T1 e alto em T2
Ao uso de contraste é comum observar a quebra da barreira hematoencefalica
Glioblastoma
Achados na TC
Lobos frontais, temporais e parentais
Infiltra a substancia branca
Processo expansivo
Hipodenso
Isodenso
Limites mal definidos e necrose central
Realce ao contraste e hemorragia
Raramente apresentam calcificações
Achados na RM
T1 e T2 heterogêneos, devido necrose, cisto e hemorragias
Hipointenso em T1 e hiperintenso em T2
Oligodrendroglioma
Achados na TC
Tumor hipodenso cortical/subcortical , frontal ou temporal
Clacificação são frequentes
Pode haver hemorragia
Pode expandir, remodelar ou erodir a calota craniana adjacente
Achados na RM
Tumor hipointenso em T1
Tumor hiperintenso na T2
Limites mal definidos
Podem apresentar calcificações
Realce é comum ao contraste
Carcionoma do Plexo Coroide
Achados na TC
Lesão intraventricular relacionadas com os plexos coroides, com aspecto de couve-flor
Associado a hidrocefalia e edema
Lesão heterogênea
Isodenso ou hiperdenso, em relação ao córtex e realça ao contraste
Achados na RM
Isointenso ou hipointenso em T1
Hiperintenso em T2
Realce ao contraste
Tumores infratentoriais
Astrocitoma Pilocítico
Achados na TC
Lesões bem demilitadas
Hipoatenuantes, oval ou arredondada, com componente cístico e ocasionalmente calcificação
Maioria próxima ao sistema ventricular
Tem realce ao contraste
Achados na RM
Baixo sinal em T1
Alto sinal em T2
Meduloblastoma
Achados na TC
Lesão expansiva vermiana, espontaneamente hiperatenuante, e por vezes, circundante por edema vasogenico
Hidrocefalia é frequente
Realce ao contraste
Achados da RM
Isosinal /hiposinal em T1
Sinal heterogeneo em T2
Ependinoma
Achados na TC
Lesões heterogêneas, sólidas, com pequenas áreas císticas e de hemorragias de permeio
Calcificações
Hidrocefalia
Achados na RM
Hiposinal em T1
Hipersinal em T2
Meningioma
Achados na TC
Lesão extra-axial discretamente hiperatenuante, com realce intenso e homogeneo ao contraste
Edema adjacente
Calcificações em 25 %
Achados na RM
Isointenso em T1 e T2
Clínico
Meningioma
achados focais
alterações visuais
alteração no campo visual
fraqueza leve dos movimentos extraoculares
perda de audição ou olfato
mudanças no estado mental
laboratorial
hemograma completo
análise do líquido cefalorraquidiano
dx diferencial
linfoma, plasmacitoma, carcinoma metastático, infecções como tuberculose.
Ependioma
laboratorial
análise do líquido cefalorraquidiano
hemograma completo
exame de eletrólitos
dx diferencial
meduloblastoma, astrocitoma pilocítico, tumores embrionários e tumores do plexo coróide
sintomas sensitivos, motores, autonômicos
Meduloblastoma
laboratorial
análise do líquido cefalorraquidiano
dx diferencial
astrocitoma pilocítico, ependimoma, infecção viral
alterações comportamentais, diplopia, oftalmoplegia, fontanela posterior abaulada, papiledema
Carcinoma Plexo Coróide
dx diferencial
adenocarcinoma metastático, teratoma, meduloepitelioma
Astrocitoma
déficits neurológicos de acordo com a localização
frontal
temporal
pariental
occiptal
cerebelo
lesão encefálica
medula espinhal
laboratorial
hormônios hipofisários
dx diferencial
metástase cerebral, abscesso cerebral, esclerose múltipla, encefalite, AVC agudo
Exame Físico dos Nervos Cranianos
Nervo Olfatório (I)
Antes da avaliação, é necessário verificar se as vias nasais estão desobstruídas
O teste do olfato é feito com estímulos não irritantes
Não utilizar substâncias como a amônia, que podem estimular o nervo trigêmeo e causar resposta confundida
Examina-se cada narina enquanto oclui a outra, com os olhos do paciente fechados
Deve-se examinar primeiro o lado com suspeita de anormalidade
A percepção do odor é mais importante que a identificação exata
Nervo Óptico (II)
Acuidade visual
Medida da capacidade do olho de enxergar os detalhes
Quanto melhor a acuidade, menor será a distância mínima necessária para que o indivíduo possa distinguir dois pontos próximos
As tabelas de acuidade visual contêm letras, números ou figuras que diminuem progressivamente
O ideal é que o exame dos olhos seja feito separadamente
Campo visual
Limite da visão periférica
O campo é mais amplo nos quadrantes inferior e temporal
Mapeamento de ponto cego
O paciente mantém a fixação do olhar e o examinador faz movimentos de pequena amplitude
Nervo Trigêmeo (V)
Funções motoras
Exame dos músculos da mastigação
Palpação desses músculos enquanto o paciente cerra os dentes
A fraqueza motora unilateral causa desvio da mandíbula em direção ao lado da fraqueza
Funções sensoriais
Avaliação da sensibilidade tátil, dolorosa e térmica da face
Procura de áreas de alteração da sensibilidade
Perguntar ao paciente se a percepção dos estímulos é igual nos 2 lados
Comparar a sensibilidade dolorosa ou térmica à sensibilidade tátil
Excluir perda dissociada da sensibilidade
Reflexos
Corneano
Toca-se levemente a córnea com um fiapo de algodão ou lenço de papel
A resposta é o piscar dos olhos ipsilateral (reflexo direto) e contralateral (reflexo consensual)
Mandibular
O examinador põe o dedo indicador sobre o queixo do paciente, com a boca aberta, e bate no dedo com o martelo de reflexo
A resposta é a contração com elevação da mandíbula
Esternutatório
Estimulação da mucosa nasal com algodão, que causa uma expiração forçada semelhante a um espirro fraco
A principal utilidade clínica do reflexo esternutatório é como verificação cruzada do reflexo corneano
Nervos Motores Oculares
Nervo Oculomotor (III)
Nervo Troclear (IV)
Nervo Abducente (VI)
Os principais reflexos pupilares avaliados são a reação à luz e à aproximação
Constrição pupilar
O reflexo fotomotor deve ser avaliado em cada olho separadamente
A luz deve incidir obliquamente no olho enquanto o paciente mantém o olhar fixo em um ponto distante
Reflexo fotomotor pupilar normal: constrição brusca seguida por ligeira dilatação de volta
No reflexo de acomodação, instrui-se o paciente a olhar para longe e depois para algum objeto próximo
Espessamento da lente, convergência dos olhos e miose
Nervo facial (VII)
Cada músculo facial é avaliado separadamente
•Frontal: franzir a testa;
•Orbicular das pálpebras: apertar os olhos, de modo que fiquem bem fechados;
•Orbicular dos lábios: fechar os lábios e assoviar;
•Bucinador: retrair os cantos da boca;
•Platisma: contrair os cantos da boca e a musculatura cervical superficial.
Para testar a sensibilidade gustativa, aplicam-se pontas de algodão mergulhados em soluções de sabor doce, azedo, salgado ou amargo na língua protraída. Pede-se, então, ao paciente que identifique o sabor
Reflexos
Reflexo do orbicular das pálpebra
o examinador deve-se colocar atrás do paciente e, após solicitar que ele olhe para baixo, percute-se a glabela com um movimento sagital, fora do seu campo visual. Em pessoas normais, a estimulação repetitiva levará à diminuição de resposta.
Reflexo de piscar
Oclusão palpebral em resposta a um rápido movimento com mão em direção ao olho do paciente, porém sem tocá-lo
Reflexo do orbicular dos lábios
Contração da musculatura perioral com protusão dos lábios em resposta à percussão do lábio superior.
Reflexo corneano
Com algodão, aplica-se um estímulo sobre a córnea do olho do paciente. A resposta esperada o piscar dos olhos durante o estímulo.( também feito no trigêmeo)
Nervo vestibulococlear (VIII)
Audiometria
Testes
Teste da voz falada e sussurrada
Determinação da condução aérea e da acuidade auditiva. O paciente deverá ocluir com o dedo o canal auditivo externo da orelha oposta.
Teste do roçar dos dedos
Determinação da condução aérea e da acuidade auditiva. O paciente deve ocluir a orelha contralateral.
Teste do tictac do relógio
Permite a avaliação da condução aérea em altas frequências.
Teste de Rinne
A base do diapasão em vibração é aplicada de encontro à mastoide (condução óssea) e, quando o som deixa de ser percebido, o diapasão é colocado próximo ao conduto auditivo externo (audição aérea).
A resposta normal é ouvir o diapasão adjacente ao pavilhão auditivo após o mesmo não ser mais audível sobre a mastoide (condução aérea superior à óssea);
Teste de Weber
Coloca-se o diapasão vibrando no vértice do crânio.
• Normalmente a vibração é percebida com a mesma intensidade dos dois lados.
Teste de Schwabach
Compara a audição do paciente com a audição do examinador, que se presume normal. O examinador coloca o diapasão em vibração em sua própria mastoide e, a seguir na do paciente.
Na perda auditiva neurossensorial, o examinador ouvirá o diapasão por alguns segundos a mais que o paciente;
Na perda auditiva de condução, o paciente irá ouvir o diapasão vários segundos além do examinador.
Exame do Nervo Vestibular
Avaliação de reflexos vestibulospinais (hipermetria, teste de Romberg, testes de marcha)
Testes de reflexos vestíbulo-oculares (reflexo oculocefálico, teste do impulso da cabeça, acuidade visual dinâmica e provas calóricas)
Pesquisa de nistagmo
Nervo Glossofaríngeo e Nervo Vago (IX e X)
Testa-se a função motora solicitando ao paciente que diga “ah” com a boca aberta, e o examinador observa o movimento do palato. Em seguida, realiza-se estímulo na orofaringe de cada lado com um abaixador de língua ou um cotonete para testar o reflexo do vômito.
Nervo espinal acessório (XI)
O esternocleidomastoideo é testado solicitando ao paciente que gire a cabeça contra uma resistência fornecida pela mão do examinador, posicionada sobre a mandíbula do paciente.
O trapézio é testado fazendo com que o paciente levante os ombros contra uma resistência, observando qualquer assimetria
Nervo hipoglosso (XII)
A motricidade lingual é explorada inicialmente através da inspeção estática. Em seguida, solicita-se ao paciente que exteriorize a língua e execute movimentos em diversas direções. Pode ser testada a força enquanto o paciente empurra a língua contra o interior da bochecha, e o examinador oferece uma resistência do lado de fora da bochecha
Quadro Clínico
Secundários a hipertensão intracraniana
Cefaleia, convulsão, vômitos, distúrbios da marcha e do comportamento, e alterações visuais
Astrocitomas
A maioria dos pacientes apresenta aumento da pressão intracraniana
Localização do cerebelo: fraqueza, tremor e ataxia
Localização das Vias ópticas: perda da visão, proptose ou nistagismo
Localização da Medula espinal: dor, fraqueza e alteração da marcha
Meduloblastoma
Cefaléia, ataxia, espasticidade e paralisia do sexto nervo
Ependimomas
Estão relacionados com a hipertensão intracraniana
Hemangioblastoma
Relacionados com hidrocefalia: cefaleias, náuseas, vômitos e diplopia
Meningioma
Localização (Base do crânio): Perda visual, Paralisias oculomotoras e Exoftalmo
Localização (Clivo e osso petroso apical): Transtornos da marcha, Ataxia de membros e Déficits referentes aos V, VII e VIII pares cranianos
Localização (Forame magno): Dor suboccipital ipsolateral e Déficits de pares cranianos (p. ex., disfagia, disartria, nistagmo, diplopia, hipoestesia facial)
Localização (Sulco olfatório): Anosmia e Algumas vezes papiledema e perda visual
Gangliomas
Manifesta-se por crises epilépticas e o prognóstico pós excisão cirúrgica costuma ser bom.
Tumores de hipófise
● Os adenomas gonadotróficos raramente causam sintomas devido à hipersecreção hormonal. -- Deficiência visual e dor de cabeça.
● Os adenomas corticotróficos geralmente causam a doença de Cushing, mas uma minoria significativa é "clinicamente silenciosa".
● Os adenomas lactotróficos geralmente causam hiperprolactinemia, que leva ao hipogonadismo em mulheres e homens.
● Os adenomas somatotróficos geralmente causam acromegaliamas uma minoria significativa é "clinicamente silenciosa".
● Os adenomas tireotróficos podem causar hipertireoidismo
Schwannomas (Neurilemomas)
Disestesia, dor do tipo radicular, perda sensorial e fraqueza
Craniofaringioma
Retardo de crescimento em crianças e visão anormal em adultos e deficiências hormonais hipofisárias, incluindo diabetes insípido.
Tumores da região Pineal
Sintomas - dores de cabeça, anormalidades de visão, náuseas e vômitos, deambulação prejudicada. Sinais - Papiledema, ataxia perda do olhar para cima, tremor, reflexos pupilares alterados, reflexos tendinosos profundos hipereativos
Cordomas
Dores de cabeça, deficiência visual e deficiências hormonais da hipófise anterior.
Linfomas Não Hodgkin
Sintomas - febre, suores noturnos ou perda de peso. Sinais - hepatomegalia e esplenomegalia
Tumores do SNC
Gliomas
Tumores astrocíticos
Astrocitoma pilocítico (grau 1)
Localização
:
1) Cerebelo, mais freqüente nos hemisférios que no vermis.
2) Nervo óptico
3) Quiasma óptico, hipotálamo
4) Tálamo, núcleos da base
5) Hemisférios cerebrais
6) Tronco cerebral, porções dorsais
7) Medula espinal
Astrocitoma difuso (grau 2)
Localização
: Substância branca dos hemisférios cerebrais
Astrocitoma anaplásico (grau 3)
Localização
Adultos:
Hemisférios cerebrais
Crianças:
Tronco encefálico, tálamo
Glioblastoma multiforme (grau 4)
Localização
: Maior frequência nos hemisférios cerebrais, porém são infiltrativos e podem estar em qualquer lugar do sistema nervoso
Oligodendroglioma
Localização
:
Substância branca dos hemisférios cerebrais
Ependimoma
Localização
Ventrículos laterais ou no 4º ventrículo, pode haver envolvimento da medula e da coluna cervical
Papiloma do plexo coroide
Localização
Adultos:
4º ventrículo.
Crianças:
ventrículos laterais.
Ocasionalmente no 3º ventrículo.
Gangliocitoma e ganglioglioma
Localização:
região supratentorial, preferencialmente no lobo temporal.
Meduloblastoma
Localização
Cerebelo.
Hemisférios cerebrais.
Schwannoma
Localização
Neoplasia mais comum do ângulo pontocerebelar (neurinoma do acústico),
Nervos espinhais (região lombossacral e cauda equina).
Craniofaringioma
Localização:
região da sela túrcica.
Meningioma
Localização
Dorsal:
supratentorial, infratentorial, cerebelo.
Intraventricular:
terceiro ventrículo, ventrículo lateral, quarto ventrículo.
Orbital:
foraminal, canalicular, intraorbital.
Na base do crânio:
linha média, linha paramediana, linha lateral.
Na calota craniana
.
Tumores relacionados com fissuras:
foice, vallsilviano, tentorial, falcotentorial.