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Doenças Desmielinizantes - Coggle Diagram
Doenças Desmielinizantes
ESCLEROSE MÚLTIPLA
Etiologia
- Multifatorial.
- Suscetibilidade genética.
- Fatores geográficos.
- Fatores socioculturais.
- Risco biológico.
Tratamento
EM
O tratamento da EM tem por objetivo tanto reduzir a intensidade e duração dos sintomas com uso de medicamentos sintomáticos quanto atuar como modificador de doença.
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Modificador da Doença
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2ª Linha
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Anticorpos Monoclonais
Natalizumabe*, Fingolimode e
Alentuzumabe.
Fisiopatologia
Há desenvolvimento de gliose fibrosa nas placas que são disseminadas pelo sistema nervoso central, principalmente na substância branca, em particular nas colunas laterais e posteriores (especialmente nas regiões cervicais), nervos ópticos e áreas periventriculares.
Gliose significa a “proliferação fibrosa de células gliais”. Basicamente, é quando uma cicatriz se forma no sistema nervoso central (SNC).
Ocorrem áreas localizadas de desmielinização (placas), com destruição da oligodendróglia, inflamação perivascular e alterações químicas nos constituintes lipídicos e proteicos da mielina, dentro e ao redor das placas.
Dano axonal é comum, e corpos celulares neuronais também podem ser danificados.
Com a mielina e os axônios lesionados pelas inflamações, as funções coordenadas pelo cérebro, cerebelo, tronco encefálico e medula espinhal ficam comprometidas
Nos portadores de esclerose múltipla as células imunológicas invertem seu papel: ao invés de protegerem o sistema de defesa do indivíduo, passam a agredi-lo, produzindo inflamações. As inflamações afetam particularmente a bainha de mielina
Os tratos no mesencéfalo, ponte e cerebelo também são afetados. A substância cinzenta no cérebro e na medula espinhal pode ser afetada, mas em extensão muito menor.
Manifestações Clínicas
Manifesta-se por por surtos de instalação aguda ou subaguda que atinge seu pico em dias ou semanas, seguidos de remissão total ou parcial.
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Sindromes cererebelares (marcha ebriosa, nistagmo, fala escandida entre outros)
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Disfunção cognitiva ( as áreas de cognição afetadas incluem a compreensão e o uso da fala, atenção, memória e percepção visual)
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Problemas urinários (urgência miccional, aumento da frequência, incontinência e noctúria )
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Sintomas constitucionais: Fadiga, tontura, depressão, falta de sono e exaustão
Tipos de Apresentação :
RECORRENTE-REMITENTE : Mais comum. Surtos claramente definidos co recuperação completa ou manutenção de algum grau de sequela neurológica
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Epidemiologia
- Alta prevalência > 30/100 mil hab.
- Média prevalência > 5 - 30/100 mil hab.
- Baixa prevalência < 5/100 mil hab.
- Na região sudeste do Brasil, a prevalência é de 15/100 mil hab.
- Ocorre 2 vezes mais em mulheres.
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Definição
Doença neurológica mais incapacitante em jovens adultos, comprometendo aproximadamente 250 mil pacientes nos EUA e 1 milhão no mundo.
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Secundárias
- A desmielinização costuma ser secundária a doenças infecciosas; isquêmicas; metabólicas; hereditárias; tóxicas.
Primárias
- Causa desconhecida, mas suspeita-se de um mecanismo autoimune.
- Pode ocorrer remielinização, com reparo, regeneração e recuperação completa da função neural.
- Podem ser sugeridas por: Déficits difusos ou multifocais; início súbito ou subagudo; início dentro de semanas após infecção ou vacinação; sintomas que sugerem uma doença desmielinizante específica.