Com a ampliação do cultivo de café no Brasil, surgiram novos núcleos urbanos ligados à economia cafeeira. No início do século XX, a cidade de São Paulo crescia em ritmo acelerado. A capital paulista integrava, por meio de ferrovias, as áreas produtoras de café e o porto de Santos, por onde era escoada a produção.
Entre o fim do século XIX e o início do século XX, diversos imigrantes chegaram ao Brasil para trabalhar na cafeicultura. Outros fixaram-se nas cidades, onde podiam exercer atividades artesanais e trabalhar como operários ou comerciantes. Cada vez mais pessoas se dedicavam a diferentes atividades econômicas, incrementando o comércio e os serviços e, assim, suprindo o mercado consumidor nacional em expansão.
Em meados do século XX, o avanço da industrialização no Sudeste, simultâneo à queda na produção cafeeira, provocou a migração de trabalhadores do campo para as cidades, à procura de emprego nas fábricas e na construção civil.
O êxodo rural, portanto, intensificou a concentração populacional nas cidades, constituindo, com a industrialização, um dos pilares da urbanização brasileira.