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MALÁRIA - Coggle Diagram
MALÁRIA
FISIOPATOLOGIA
CICLO EVOLUTIVO
P. vivax e P. ovale tem formas latentes
hipnozoitos
droga adicional (primaquina)
fármacos antimaláricos agem no merozoito
indivíduos mal tratados podem ser fonte de infecção
FATORES DEPENDENTE DA ESPECIE
P. falciparum conseguem infectar todos os tipos de hemácia, independente de sua idade
mais letal
P. malarie
hemácias antigas
P. vivax e P. ovale
hemácias jovens
CITOCINAS
liberadas em grande quantidade contribuem na patogenia da malária
CRISES FEBRIS
Liberação de substancias presentes no interior da hemácia, como o pigmento malárico hemozoína
RESPOSTA IMONOLÓGICA DO HOSPEDEIRO
ineficaz
várias exposições podem levar a quadros de imunidade parcial
SEQUESTRO PERIFÉRICO DE HEMÁCIAS PARASITADAS
Hemácias com protuberâncias ricas em histidina (knobs)
ANEMIA
Hemólise intravascular
Hemólise extravascular do baço
traço falcêmico e talassemia
TRATAMENTO
Forma Não Complicada: causada pelo P. vivax e malarie, para tratar o período agudo o medicamento de escolha é a Cloroquina, capaz de matar tanto o P. vivax quanto o P. malarie e P. ovale, feito por via oral. Esse medicamento irá agir nos gametócitos do ciclo sanguíneo, destruindo-os.
Se faz a associação da Cloroquina por 3 dias com a Primaquina por 7 dias. É um medicamento que está contraindicado em gestantes devido a sua teratogenicidade.
Causada pelo P. falciparum, se parte do pressuposto de que esse subtipo é resistente à Primaquina. As medicações de escolha são o Artemeter e a Lumefantrina por via oral durante 3 dias. Essa combinação não será capaz de atuar nos gametócitos, continuando a ser infectante para o mosquito.
Para que os gametócitos sejam erradicados, utiliza-se uma dose única de Primaquina. Esse paciente ainda pode utilizar como alternativa a associação do Artesunato com a Mefloquina por 3 dias, associada também a Primaquina.
Forma Complicada: pelo P. vivax, o manejo do doente será um pouco diferente. Utiliza-se a Cloroquina mas pela via intravenosa.
Nas gestantes, como não podem utilizar a Primaquina, o esquema de escolha para malária não complicada pelo P. falciparum é a associação de uma Quinina por 3 dias com a Clindamicina por 5 dias.
Além da terapia medicamentosa, se realizam as medidas de suporte, como: reposição volêmica cautelosa, avaliação constante da função renal do paciente, avaliação de anemia e necessidade de hemotransfusão e avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos.
Deve-se sempre associar à Clindamicina no tratamento. Uma alternativa seria a administração de Artemeter + Lumefantrina só que agora por via intramuscular associado à Clindamicina. Também é feito a Primaquina nesses casos para destruir o gametócito.
Junto com a terapia medicamentosa, são feitas medidas de suporte, como: reposição volêmica cautelosa, avaliação constante da função renal do paciente, avaliação de anemia e necessidade de hemotransfusão e avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos.
EPIDEMIOLOGIA
A malária é responsável por mais de 1 milhão de mortes no mundo
88 países estão classificados como áreas de transmissão natural de malária, a maioria da faixa tropical do planeta, entre eles: países africanos, América Central, Caribe, sul e sudeste da Ásia e países amazônicos da América do Sul, etc.
No Brasil a área endêmica é formada por todos os estados da Amazônia Legal. São eles: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, além das regiões a oeste do Estado do Maranhão, ao noroeste do Estado do Tocantins e ao norte do Estado do Mato Grosso
A malária, assume hoje, certamente, uma característica focal de transmissão na região amazônica, particularmente relacionada com a exploração das riquezas minerais em garimpos abertos e com a ocupação de terras para a formação de polos agrícolas e novos assentamentos em áreas da Região Norte do país, antes cobertas pela floresta amazônica
Embora no passado a malária fosse endêmica em grande parte da América do Norte, Europa e até partes do norte da Ásia, hoje ainda está presente na península coreana. Entretanto, a maioria dos casos é registada no Continente Africano, onde o controle da doença é dificultado pela falta de programas de vigilância, diagnóstico, tratamento e controle efetivos
PROFILAXIA
Medidas de proteção individual
1- Distancia de criadouros naturais
2- Evitar exposição no final da tarde e ao amanhecer
3- Roupas Compridas
4- Uso de repelentes
Concentração de, pelo menos, 20 a 35% de dietiletiltoluamida (DEET)
Vacina
Ainda em desenvolvimento , porem existem algumas que são utilizadas em bebês , no entanto ainda nao possui uso estendido
Quimioprofilaxia
uso de medicamentos antimaláricos
Indicado para viagem a locais de risco elevado de malaria
Podem evitar a que a doença tenha evolução caso a pessoa seja infectada
Não tem como prevenir a infecção mas sim evitar a doença e suas complicações
Prevenção em gestantes
1- Cloroquina
2-Doxiciciclina
3-Mefloquina
Medidas de Controle
Impedir proliferação do inseto
Drenagem de áreas alagadas;
Saneamento básico;
Controle da vegetação aquática;
Melhorias nas condições de moradia de pessoas em áreas endêmicas;
QUADRO CLÍNICO
Malária por P. vivax
Pródromo (com sinais e sintomas e inespecíficos)
Mal- estar
Fadiga
Náuseas
Febrícula
Discreta cefaleia
Período de incubação
12 a 16 dias
Febre terçã
Periodicidade de 48 horas
Febre, calafrios, sudorese, espelnomegalia, hepatomegalia, palidez cutaneomucosa, icterícia, vômitos, cefaleia, diarreia e dispneia e anemia.
Malária por P. falciparum
Período de incubação
8 a 12 dias
Formas graves da malária.
Os pródromos e as crises febris são semelhantes aos da malária vivax, porém o estado confusional e as convulsões podem acompanhar a febre.
A anemia é mais grave, acompanhada ou não de reticulocitose. A leucopenia e a trombocitopenia são mais frequentes.
Complicações
Malária cerebral
Malária renal
Malária hepática
Malária Intestinal
Malária pulmonar
Hipoglicemia
Acidose lática
Malária por P. malariae
Período de incubação
30 a 40 dias
Quadro clínico semelhante a malária por P. vivax
Exceto pela periodicidade da febre
Febre quartã
72 horas
Complicação mais temível
Síndrome Nefrótica
PROGNÓSTICO
Apresenta bons resultado quando tratada de maneira adequada
Visto que o parasita é expulso
Malaria grave pode levar a morte me pouco tempo
Quando curado pode deixar sequelas
Quando atinge o cerebro pode deixar sequelas de deficiência intelectual e cognitiva, além de epilepsia
Infeção se da por parasita resistente o prognostico é pior
Pode ocorrer novas infecções
e novas complicações
DIAGNÓSTICO
EXAMES LABORATORIAIS
HEMOGRAMA
CONTAGEM DE HEMACIAS
CONTAGEM DE PLAQUETAS
FUNÇÕES DE FÍGADO E RINS
DIAGNOSTICO LABORATORIAL
MICROSCOPIA, TESTE PADRÃO OURO
EXAME PARASITOLÓGICO
TECNICA DA GOTA ESPESSA
DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO
ELISA OU IMUNOFLUORESCÊNCIA
TESTE DE DIAGNÓSTICO RÁPIDO
DIAGNOSTICO MOLECULAR
PCR
PCR EM TEMPO REAL
LAMP
AVALIAR GRAVIDADE, URGENCIA
NÃO COMPLICADA
PERIODO DE INCUBAÇÃO: 7-14 DIAS,
SINTOMAS GERAIS
GRAVE E COMPLICADA
A PRESENÇA DE 1 OU MAIS SINTOMAS,
INTERNAÇÃO HOSPITALAR
PARASITEMIA ALTA, DISPNEIA, OLIGÚRIA (IRA),
HEMORRAGIAS (CIVD), ALTERAÇÃO DO NIVEL
DE CONSCIÊNCIA, CONVULSÕES , ICTERICIA,
HIPOGLICEMIA, FEBRE ALTA PERSISTENTE
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS VARIÁVEIS
ESPECIE DE PARASITA
NIVEIS DE PARASITEMIA
PRIMOINFECÇÃO
IMUNIDADE(CRIANÇAS\GESTANTES)
ANAMNESE
QUADRO CLÍNICO DO PACIENTE
FEBRE EM INTERVALOS BEM DIFINIDOS (48-72 HRS)
CEFALIA, CALAFRIOS, SUDORESE, NAUSEAS, VÔMITO E MIALGIA
ANALISAR PASSAGEM POR
ÁREAS ENDÊMICAS
DEFINIÇÃO
Doença febril infectoparasitária causada
por protozoários do gênero Plasmodium sp
No Brasil, somente os três primeiros estão presentes, sendo o P. vivax e o P. falciparum as espécies predominantes
É transmitida pela picada de mosquitos do gênero Anopheles (anofelinos ou mosquito prego, popularmente) infectados com o Plasmodium
ETIOLOGIA
Agente Etiológico
Cinco espécies de protozoários do gênero Plasmodium podem causar a malária humana :
P.falciparum
P.vivax
P.malariae
P.ovale
P.knowlesi
No Brasil, há três espécies associadas a malária em seres humanos
P.vivax
P.falciparum
P.malariae
O P.ovale está restrito a determinadas regiões do continente africano e a casos importados de malária no Brasil.
O P.knowlesi, parasita de macacos que tem sido registrado em casos humanos, ocorre apenas no Sudoeste Asiático
O mosquito da malária é sempre fêmea e é do gênero Anopheles, bastante comum nos momentos do amanhecer e do entardecer
É ele o responsável por perpetuar o ciclo da malária, transmitindo os protozoários para um hospedeiro humano, que poderá ser picado por um mosquito não infectado, que por sua vez, se tornará um portador de malária para infectar outro indivíduo
É importante frisar que a malária não é transmitida de um humano para outro, mas sempre por meio de um vetor intermediário, que é o mosquito
A malária é considerada uma doença tropical, comum nos lugares de clima quente, justamente por ser transmitida por meio da picada dos mosquitos, que se reproduzem com maior facilidade no calor