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CEFALEIA, GRUPO 3 Ana Flávia, Andressa Calixto, Claudia Cristinne,…
CEFALEIA
CEFALEIA TENSIONAL
Epidemiologia
Prevalência de 14 a 93 para cada 100.000 por ano no caso da cefaleia episódica
Prevalência de 8,1 a cada 100.000 quando crônica
Mais comum em mulheres, independente de idade, raça ou nível socioeconômico.
Definição
Dor de cabeça bilateral, não pulsátil, sem naúseas ou vômitos. Pacientes podem ter fotofobia ou fonofobia (mas não ambos) e a dor não piora com a atividade.
Fisiopatologia
Sensibilidade miofascial aumentada, principalmente na cefaleia tensional crônica
Podem ser desencadeadas por estresse, fadiga e falta de sono
Comorbidades: depressão e ansiedade em mais de 50% dos indivíduos.
Provavelmente causada por um distúrbio primário de modulação da dor do SNC isolado.
Manifestações Clínicas
Episódicas: menos de 15 dias por mês
Crônicas: mais de 15 dias por mês
Desconforto bilateral, em aperto e semelhante a uma faixa, de intensidade leve a moderada.
Diagnóstico
História Clínica
Tratamento
Episódico
Acetomifeno 650 a 1000 mg
Aspirina 900 a 1000 mg
Naproxeno 250 a 500 mg
Ibuprofeno 200 a 800 mg
Cetoprofeno 12,5 a 75 mg
Preventivo
Amitriplina 10 a 1000 mg
Relaxamento
Fisioterapia
MIGRÂNEA (ENXAQUECA)
Manifestações Clínicas
Crises recorrentes
de cefaleia, composta por
4 fases diferentes
Pródromos
Precedem a cefaleia por até 48h
Pode apresentar sintomas como, irritabilidade, alentecimento do raciocínio, desânimo, avidez por doces e distúrbios do sono.
Aura
Ocorre em 20% dos casos
Sinais e sintomas neurológicos reversíveis, que precedem a cefaleia em até 1 h, desenvolvem-se em 5 min e podem durar até 1 h.
Sintomas visuais positivos ou negativos
Sintomas sensitivos positivos e negativos
Disfasia
Paresia
Cefaléia
Predominio nas regiões orbital ou frontotemporal
Maioria unilateral, e geralmente mudando de lado de uma crise para outra
Moderada a forte intensidade
Latejante/pulsátil, piora com as atividades do dia a dia
Pode estar associada a náuseas, vômitos e foto/fonofobia
Duração de 4 a 72 h
Pósdromos
Fase de exaustão
Sesacão de cansaço, fraqueza, depressão, dificuldade de concentração
Duracão de horas até dias
Epidemiologia
Mais comum iniciar entre 20-30 anos
Mais frequente em mulheres, indivíduos mais escolarizados, menor nível sócio econômico e sedentários
Tratamento
Tratamento abortivo
AINES
Analgésicos
Antieméticos
Triptanos
Forma esporádica
Tratamento profilático, evitando exposição aos fatores desencadeantes da crise
Medicamentos abortivos ineficazes ou causam efeitos adversos
Betabloqueadores
Bloqueador dos canais de cálcio
Antisserotoninérgicos
Antidepressivos
Antiepilépticos
Crises frequentes (3 ou mais por mês), incapacitantes, muito prolongadas (2 a 3 dias)
Sintomas premonitórios e/ ou Aura
AINES
Antieméticos
Ordem do tratamento:
Hidratacão
Cloropromazina ( cada 30 min até melhora da dor - más 4 doses)
Corticoides (alta hospitalar, controle de recidivas da dor)
Tratamento profilático
Complicações
Migrânea crônica.
Cefaleia da migrânea ocorrendo em 15 dias ou mais por mês, em pelo menos 3 meses e
quando não há uso abusivo de analgésicos
Estado migranoso
Quando a cefaleia dura mais de 72 h, sem remissão, e é de forte intensidade.
Infarto migranoso
Infarto isquêmico que ocorre durante uma crise de migrânea, o qual é percebido pelo não desaparecimento dos sinais/sintomas da aura.
O infarto migranoso é mais frequente em mulheres com migrânea com aura, que usam pílulas anticoncepcionais e têm outros fatores de risco para doenças cardiovasculares
Crise epiléptica desencadeada por migrânea
Crise epiléptica que ocorre durante ou até 1 hora da auramigranosa.
mecanismo fisiopatológico mais provável é que a hipoperfusão cortical, da fase da aura, desencadeie
os eventos neurofisiológicos da epilepsia.
o tratamento da migrânea deverá abolir as crises epilépticas
nesses casos
Fisiopatologia
O encéfalo do enxaquecoso é hiperexcitável
Condição herdada
consequência da diminuição do íon magnésio encefálico, do
aumento de aminoácidos excitatórios (aspartato e glutamato) e de alterações dos canais de cálcio voltagemdependentes.
sintomas premonitórios
distúrbios límbicohipotalâmicos
auras
decorrente de uma depressão alastrante da atividade cortical (DAC)
dor
ativação do sistema trigêminovascular, resultando em reação inflamatória estéril
no espaço perivascular no nível das meninges.
ativação do núcleo do nervo trigêmeo, que resultaria em estímulos que caminham para a periferia (meninges), onde seriam liberados neurotransmissores
Definição
cefaleia primária herdada
tipicamente unilateral, mas, às vezes, bilateral
intensidade moderada a intensa
agravada pela atividade física de rotina
associada a náuseas e vômitos
acompanhada de fotofobia e fonofobia
dor de cabeça ocorre a qualquer momento e persiste por quatro a 72 horas
pode ocorrer com aura ou sem
Conceitos
conhecida como dor de cabeça
dor em qualquer parte da cabeça, incluindo couro cabeludo, face e interior da cabeça.
deve ser considerada como sinal de alerta, pois pode estar relacionada a problemas de maior gravidade.
episódica ou contínua
As cefaleias primárias são as mais comuns
a cefaleia tensional é a mais comum, seguida pelas cefaleias tipo migrânea e as causadas por infecções sistêmicas agudas.
Em menos de 1% dos casos a cefaleia está associada a doenças intracranianas graves.
As cefaleias primárias acolhem as dores de cabeça sem substrato orgânico
exames subsidiários são desnecessários, havendo exeções
cefaleia tenso-vascular.
hemicrânia contínua
hemicrânia paroxística episódica e crônica;
em salvas episódica e crônica;
tensional episódica e crônica;
migrânea em suas diversas formas clínicas;
as cefaleias secundárias relacionam-se com doenças primárias de variadas etiologias
Infecciosas
inflamatórias
parasitárias
traumáticas
vasculares
tumorais
metabólicas
os exames complementares são imprescindíveis e dependem da suspeita da doença de base
CEFALEIAS SECUNDÁRIAS
Sinais de Alarme
A orimeira ou a pior cefaleia
Inicio súbito ou recente
Inicio após os 50 anos
Intensidade e frequência progressiva e persistente maior
História de câncer ou AIDS
Associada a alterações no exame neurológico
Associada a febre e/ ou sinais meningeos
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Diagnóstico
História clínica, TC e RM do encéfalo e avaliação do LCR quando necessário.
Tratamento
Diretamente relacionado à doença de base
Cefaleia em salvas
idiopática do grupo das cefaleias trigeminais
clínica
caracterizada por ataques de dor orbital, supraorbital ou temporal grave unilateral, acompanhada por fenômenos autnômicos e/ou inquietação/agitação
tal clínica pode se repetir até 8 vezes ao dia
os ataques podem ser tão violentos que existem casos de suicídio caso a doença não seja tratada
sintomas autonômicos são ptose, miose, lacrimação, injeção conjuntival, rinrréia e congestão nasal durante os ataques e são ipsilaterais a dor
características de hiperatividade parassimpática e deficiência simpática
pode ocorrer uma paralisia simpática e tais sintomas persistirem por tempo indefinido
pode apresentar alguns sintomas da enxaqueca como fotofobia, fonofobia e náuseas
na
forma episódica
segue um ritmo de ataques diários por algumas semanas seguidos por períodos de remissão
média de 6-12 sem de ataques seguidos de remissões que podem durar até 12 meses ou mais
na
forma crônica
os ataques podem ocorrer sem períodos significativos de remissão
fisiopatlogia
acredita-se que seja ocasionada por ativação hipotalâmica com ativação secundária do reflexo trigêmeo-autonômico, ainda também pela inflamação neurogênica das paredes do seio cavernoso o que oblitera fluxo venoso e ,portanto, lesa as fibras simpáticas que atravessa a artéria carótida interna intracraniana e seus ramos.
epidemiologia
relativamente rara, afetando principalmente homens
há uma inclinação para o fator genético, mas nada comprovado
devido a evidência de risco familiar aumentado
diagnóstico
geralmente inconfundível pela clínica.
exames de imagem podem ser solicitados para exlcuir lesões cranianas
quando secundária
-pelo menos 5 ataques - ataques com a clínica característica de 15 a 180 min quando não tratada - frequência de 1 dia sim, 1 dia não com 8 por dia
Anamnese e Exame físico
Direcionar anamnese
Sexo
Idade de inicio e do paciente
Distribuição temporal
Pródomos
Sintomas iniciais
Modo de instalação da dor
Caráter da dor
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Exame Físico
Inspeção integral de cabeça e pescoço associado a palpação do couro cabeluda, artérias carótidas, seios da face e nervos
Examinar articulações temporomandibulares
Realizar exames neurológicos ex: rigidez e nuca, pares cranianos, reflexo motor e sensorial, entre outros
Observar pupilas (simetria e presença de midríase ou miose) e fundoscopia
GRUPO 3
Ana Flávia, Andressa Calixto, Claudia Cristinne, Hian Távora, Luiz Benedito, Maryana Alves, Rodrigo Dias e Thiago Sousa
Referências: GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 24. ed. SaundersElsevier, 2012. LOPES, Antonio Carlos, ed. - Tratado de Clínica médica. São Paulo, Roca, 2006. 3v. ilus. ISBN-10: 85-7241-601-3