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Malária, GRUPO 3: Beatriz Oliveira, Brenda Granato, Gabriel Duarte,…
Malária
Epidemiologia
A malária é responsável por mais de 1 milhão de mortes no mundo.
88 países estão classificados como áre- as de transmissão natural de malária, a maioria da faixa tropical do planeta, entre eles: países africanos, América Central, Caribe, sul e sudeste da Ásia e países amazônicos da América do Sul
A maioria dos casos é registada no Continente Africano, onde o con- trole da doença é dificultado pela falta de programas de vigilância, diagnós- tico, tratamento e controle efetivos
No Brasil a área endêmica é forma- da por todos os estados da Amazônia Legal. São eles: Acre, Amapá, Ama- zonas, Pará, Rondônia e Roraima, além das regiões a oeste do Estado do Maranhão, ao noroeste do Estado do Tocantins e ao norte do Estado do Mato Grosso.
Em 2012, foram registrados aproxi- madamente 219 milhões de casos clí- nicos e 627.000 mortes
O Brasil apresentou um declínio no número absoluto de casos e uma diminuição na frequência de internações
por malária.
Uma redução global de casos de 25% desde o ano 2000. O declínio permaneceu até 2015, porém tem apresentado aumento de incidência, comparados 2018.
Ciclo evolutivo
Morfologia
Microgameta e macrogameta
Oocineto
Oocisto
Gametócito
Merozoíto
Esquizonte
Trofozoito (jovem e maduro)
Esporozoíto
O ciclo de vida do parasita da malária envolve 2 hospedeiros: Homem e o mosquito
1) Fase contaminante -> Anopheles ele coloca no nosso organismo o esporozoíto.
2) Fase hepática -> Esporozoíto vão migrar até o fígado.
3) Fase sanguinea -> Liberação dos merozoítos no sangue
4) Rompimento das hemácias
5) Fase de esporogonia -> Anopheles não infectado, pica uma pessoa infectada, absorvendo os gametas masculinos e femininos dos plasmódios,
TRATAMENTO
Combinação de Primatina, Primaquina, Tafenoquina
Malária não complicada
Visa a cura do paciente
Não precisa de internação
Medicamentos via oral
Cloroquina
Malária grave
Visa evitar a morte do paciente
Precisa de internação
Medicamentos via intravenosa
Objetivos
Interromper a esquizogonia
Impedir o desenvolvimento de gametócitos
Destruir os hipnozóitos
Medidas individuais
Mosquiteiro com inseticidas
Uso de repelentes
Telas protetoras
Diagnóstico
Microscopia de luz em amostras de sangue coradas.
Testes rápidos de diagnóstico ( detecção de antígeno ou anticorpo)
Técnicas moleculares que detectam material genético do parasita.
Padrão-ouro
: Esfregaço de sangue periférico corado por Giesma.
Esfregaço espessos
: lâminas de triagem.
Esfregaço delgado
: Utilizados na diferenciação das espécies de Plasmodium
Quadro clínico
Quadro clínico geral
Presença da clássica tríade febre, calafrio e dor de cabeça.
Sintomas gerais, como mal-estar, dor muscular, sudorese, náusea e tontura, podem preceder ou acompanhar a tríade sintomática.
Forma clínica não complicada
Período de incubação varia de 7-14 dias. Porém em P. viviax e P. malarie pode chegar a meses.
Caracterizado pelos sintomas gerais com duração de 6-12 horas. Após os primeiros paroxismos, a febre pode passar a ser intermitente.
Forma clínica grave
Apresenta mais sintomas: prostração, alteração da consciência, dispneia ou hiperventilação, convulsões, hipotensão arterial ou choque, edema pulmonar, hemorragias, icterícia, hemoglobinúria, hiperpirexia (>41oc) e oligúria.
Exames laboratoriais podem detectar uma: anemia grave, hipoglicemia, acidose metabólica, insuficiência renal, hiperlactatemia e hiperparasitemia.
Etiologia
Transmitido pela picada de mosquitos do gênero Anopheles (anofelinos ou mosquito prego, popularmente) infectados com o Plasmodium.
No Brasil, somente os três primeiros estão presentes, sendo o P. vivax e o P. falciparum as espécies predominantes
Pode ser causada por quatro protozoários do gênero Plasmodium: Plasmodium vivax, P. falciparum, P. malariae e P. ovale.
Definição
A malária é uma doença infecciosa febril aguda.
Fisiopatologia
Mosquito fêmea ao picar o hospedeiro, suga sangue e injeta pela saliva o parasita no hospedeiro – (esporozoíto)
Conforme a espécie do protozoário envolvido, será o tipo de infecção malarial
Málária falciparum ou malaria grave ou maligna
Malária vivax ou malária benígna
Malaria Terçã
Malaria malariae
Malaria Quartã
Malaria ovale
Exclusivamente na Africa
Conforme a duração do ciclo tecidual, a produção de merozoitas durante a esquizogonoias tecidual e eritrocitária, a fisiopatologia da infecção da málaria cursa com:
A capacidade de produção de parasitemias
Eventos sistêmicos associados danos celulares
A infecção produzida pelo P. falciparum
Possui a menor duração de seu ciclo tecidual
Produz cargas de grandes merozoitas - Hiperparasitemias
Chegam a infectar 5% das hemácias novas e velhas
Alterações na microcirculação potencializam a gravidade da infecção.
Após a invasão do protozoário na hemácia, ele promove uma série de eventos que justificam a gravidade da infecção
Altera as propriedades da membrana do eritrócito.
Essa alteração boicota a exposição de antígenos na superfície da hemácia.
Altera a capacidade de transporte transmembranar
Esse fator leva modificação do estado metabólico com acidose lática.
Insere proteínas que formam protusões eletrodensas na superfície da membrana, facilitando a aderência nas células endoteliais.
Cérebro, rins, pulmão,
O uso de adesinas pelos trofozoitos jóvens do plasmódium (KNOBs) (citoaderência).
Células infectadas se conectam a células não infectadas, pela presença de "rosetas" produzindo o sinergismo entre os processos e patogênese da malária.
Agregados celulares
O rompimento das hemácias infectadas já libera muitas substâncias, mas os restos de membrana que são fagocitados, estimulam muito a produção e secreção de sinalizadores pro inflamatórios pelos macrófago.
Citocinas
Interleucinas (1,6,8)
Estas estão envolvidas na gênese do estado febril que se instala, em conjunto com os calafrios, cefaléia, astenia e choque.
Assim a malaria é tratada como uma sindrome de resposta inflamatória Sistêmica - SIRS de origem infecciosa
A malaria do P. Falciparum pela alta parasitemia que produz é considerad um quadro se sepse pelo Plasmodium.
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TNF
öxido nitrico
os sinalizadores imunológicos secretados pelos macrófagos induzem a destruição esplênica dos eritrócitos infectados e humorais,
Por isso as primeiras infestações tendem a ser mais graves e com sintomas mais exuberantes.
GPI
PAMP
O sequestro e rompimento de grande quantidade de hemácias, se traduz em:
Anemia precoce
Alterações na eritropoiese
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Hemólise
Mediadores vasoconstritivos,
A ligação das células infectadas nas células endoteliais é dependente da presença de receptores na membrana do hospedeiro, que foram ativados por citocinas e TNF secretados pelos macrofágos.
A gravidade da malária dependerá da relação de estado imunológico, vulnerabilidade e carga parasitária
GRUPO 3: Beatriz Oliveira, Brenda Granato, Gabriel Duarte, Isabela Ramos, Isadora Melo, Jordana Miranda, Laura Rosi, Livia Araujo, Lucas Pio, Marcio Trevisan, Miriam Dias.