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MALÁRIA, GRUPO 4 - Coggle Diagram
MALÁRIA
FATORES DE RISCO
quase sempre transmitida por vetores
mosquitos anofelinos
depende da presença do homem num ambiente geográfico
propenso a proliferação do mosquito
evolução do plasmódio em seu organismo
no brasil o principal vetor é o Anopheles darlingi
nas áreas de clima frio e temperado a transmissão só e possível quando
a umidade relativa do ar for > que 60%
aumenta a longevidade do mosquito
temperatura for superior a 16 ºC
permite a evolução do parasito no mosquito
a forma autóctone
transmitida no próprio local da doença
raramente é encontrada nessas áreas do globo terrestre
a vegetação também influencia a prevalência dos vetores
áreas de savana serrado ou caatinga (sertão nordestino)
não se observa casos de malária
nas regiões de clima quente e úmido, predomínio de matas e florestas
tanto o mosquito como o plasmódio, encontram condições perfeitas para sua sobrevivência e seu ciclo evolutivo
regiões conhecida como MALARÍGENAS
as áreas malarígenas são classificadas em três grupos
conforme o risco de contrair a doença
medido através da incidência anual
alto risco: + ou - 70 casos a cada 1000,00 habitantes
médio risco: +ou - 5 casos a cada 1000,00
baixo risco: +ou- 0,1 caso a cada 1000,00
as vezes se comporta como doença do trabalho
acometendo garimpeiros
agricultores e motorista de caminhão
ocupação desordenada de áreas da bacia amazônica por imigrantes aumenta os risco de contaminação
e maior chance de casos graves e fatais
habito de usar pouca roupa
moradias próximo a matas com ausência total ou parcial de paredes
transmissão parenteral
hemotransfusão
compartilhamento de agulhas por usuários de drogas intravenosas
transplante de órgão
congênita
TRATAMENTO
O objetivo do tratamento consiste em atingir o parasito em pontos chaves do seu ciclo evolutivo assim, deve interromper a esquizogonia sanguínea, destruir as formas latentes e interromper a transmissão.
Quinina
Mefloquina
Cloroquina
Quinidina
Primaquina
Decisão de como tratar o paciente
• Espécie de plasmódio infectante, pela especificidade dos esquemas terapêuticos a serem utilizados;
• Idade do paciente,pela maior toxicidade para crianças e idosos;
• História de exposição anterior à infecção uma vez que indivíduos primoinfectados tendem a apresentar formas mais graves da doença;
• Condições associadas, tais como gravidez e outros problemas de saúde;
• Gravidade da doença, pela necessidade de hospitalização e de tratamento com esquemas especiais de antimaláricos.
Controle de cura
• P. falciparum – em 3, 7, 14, 21, 28 e 42 dias após o início do tratamento.
• P.vivax – em 3,7,14,21,28,42 e 63 dias após o início do tratamento
Epidemiologia
90% dos 219 milhões de casos registrados por ano pela OMS encontram-se na África. Os demais predominam em países como a Índia, Brasil, Sri Lanka, Afeganistão, Vietnã e Colômbia.
No Brasil, a região da Bahia Amazônica é a região de maior registro de casos. Inclui: Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.
É uma doença de notificação compulsória
No Brasil, o principal vetor é o Anopheles darling
Nas áreas de clima frio e temperado, a transmissão da malária só é possivel quando a umidade relativa do ar for maior que 60% e a temperatura for superior a 16 graus.
A vegetação influencia a prevalência dos vetores. Regiões de clima quente e úmido, com matas e florestas são favoráveis à sobrevivência do mosquito e do plasmódio. Nas áreas de savana, cerrado ou caatinga(sertão nordestino), não se observam casos de malária.
Quadro Clínico
O quadro clínico da malária pode ser leve, moderado ou grave, na dependência da espécie do parasito, da quantidade de parasitos circulantes, do tempo de doença e do nível de imunidade adquirida pelo paciente.
GERAL
Tríade
febre
calafrio
dor de cabeça
Sintomas gerais, como mal-estar, dor muscular,sudorese, náusea e tontura, podem preceder ou acompanhar a tríade sintomática
Forma clínica não complicada
Período de incubação varia de 7-14 dias. Porém em P. viviax e P. malarie pode chegar a meses.
Caracterizado pelos sintomas gerais com duração de 6-12 horas.
Após os primeiros paroxismos, a febre pode passar a ser intermitente.
Forma clínica grave e complicada
A presença de mais de um desses critérios determina a forma grave e indica internação hospitalar
Parasitemia alta
Dispneia
Oligúria
Hemorragias
Alteração do nível de consciência
Convulsões
Icterícia
Hipoglicemia
Febre alta persistente
Susceptibilidade à forma grave
Espécie do parasito;
Tempo da doença até diagnóstico;
Primoinfecção/ outros episódios;
Gestantes e crianças (< 1 ano)
Idosos (>70 anos)
Pacientes imunodreprimidos
PERIGO
Hiperpirexia (temperatura > 41ºC)
• Convulsão
• Hiperparasitemia ( > 200.000/mm3)
• Vômitos repetidos
Oligúria
• Dispneia
• Anemia intensa
• Icterícia
• Hemorragias
• Hipotensão arterial
DIAGNÓSTICO:
A malária pode ser diagnosticada com a identificação de parasitas em exame microscópico de amostras de sangue em esfregaços espessos ou finos.
Identificam-se as espécies infectantes (que determinam a terapia e o prognóstico)
A gota espessa é o exame direto mais utilizado nas áreas endêmicas devido à alta sensibilidade.
Permite diferenciação das espécies de Plasmodium e do estágio de evolução do parasito circulante.
E a densidade da parasitemia
Testes rápidos imunocromatográficos:
Baseiam-se na detecção de antígenos dos parasitos por anticorpos monoclonais
Entre suas desvantagens estão:
• Não distinguem P. vivax, P. malariae e P. ovale;
Não medem o nível de parasitemia;
• Não detectam infecções mistas
que incluem o P. falciparum.
Viajantes ou imigrantes que apresentam febre ao retornarem de uma região endêmica devem ser imediatamente avaliados com relação à malária.
Pode-se utilizar PCR e sondas de DNA específicas para as espécie
Diagnóstico diferencial
Deve-se descartar outras causas de
febre prolongada:
Febre tifoide, febre amarela, leptospirose, hepatite infecciosa, leishmaniose visceral, doença de Chagas aguda e outros processos febris.
DEGRADAÇÃO DO GRUPO HEME
após 90 a 120 dias as hemácias são destruídas e a hemoglobina liberada
as globinas são reaproveitadas e o grupo
heme é convertido em pigmento biliar e excretado.
DEGRADAÇÃO
apos a hemolise a Hb se torna circulante
e quando atinge os orgaos linfoides vão degradar a Hb em partes formadoras
vai separar o radical heme da globina
A globina reaproveita aminoácidos
já o radical heme reaproveita o Fe+2
essa protoporfirina IX é convertida em biliverdina
depois reduzida pela enzima biliverdina
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ASSOCIAÇÃO DE PROTOPORFIRINA IX MAIS O ÁTOMO DE FERRO
Agente etiológico
A malária humana é causada por cinco espécies de plasmódios: Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malariae,
P. ovale e P. knowlesi
Plasmodium falciparum predomina na África
Plasmodium falciparum invade hemácias de todas as idades, mas prefere hemácias mais
jovens
Plasmodium malariae é a segunda espécie mais prevalente na África
Plasmodium ovale encontra se na África, Oceania e Sudeste Asiático, mas é relativamente
incomum; não é encontrado no Brasil
Plasmodium vivax praticamente inexiste na África Ocidental e é raro na África Oriental; entretanto, está presente no Norte da África, especialmente na Mauritânia e Etiópia
P. vivax somente parasita hemácias que expressam a glicoproteína de superfície Duffy
A infecção humana inicia se com a injeção no tecido subcutâneo, durante o repasto sanguíneo, de esporozoítos provenientes das glândulas salivares de mosquitos fêmeas do gênero Anopheles
Os merozoítos de todas as espécies de plasmódios invadem exclusivamente hemácias; diferem, entretanto, quanto ao tipo de hemácia parasitada.
Fisiopatologia
Fase hepática (Pré-eritrocitica)
Esporozoítos invadem os hepatócitos
Região ll da proteína CS do protozoário, se ligava a proteoglicanos contendo cadeias de heparan-Sulfato na superfície dos hepatócitos possibilitando a invasão.
Isso justifica o fato de o Plasmodium atravessar diversos tecidos sem neles se alojarem.
Especificidade para uma célula alvo.
Após a invasão os esporozoíto se convertem Em trofozoitos que por sua vez de maneira assexuada se convertem em Esquizontes teciduais, ainda nos hepatócitos os esquizontes se convertem em merozoítos.
Esse merozoítos são liberados liberados em forma de vesículas (merossomos) pelos sinusóides hepáticos para o plasma, não havendo ruptura do hepatócito como se esperava.
Invasão eritrocitária
Acredita-se que os merozoítos no interior dos hepatócitos, consumam o Ca++ intracelular e assim inibindo a exposição de fosfatidilserina na superfície das células, assim prevenindo a destruição pelas células de Kupffler e outras células fagociticas.
O desenvolvimento nos hepatócitos requer 1 semana.
Fase eritrocitica
Merozoítos invadem os eritrócito
Obs: o P. Falciparum invade hemácias em todos os estágios de maturação. O Plasmodium vivax apenas reticulócitos e o Plasmodium malariae só hemácias maduras.
A interação dos merozoítos com o eritrócito envolve o reconhecimento de receptores específicos.
Para o P. Falciparum os principais receptores são as glicoforinas (glicoproteinas presentes no eritrócito).
Os mesozoítos se transformam em trofozoítos jovens e depois maduros, depois por esquizogonia em ezquizontes que dá origem aos mesozoítos.
Definição
A malária é uma doença febril infectoparasitária causada por protozoários do gênero Plasmodium sp.: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, Plasmodium malariae, Plasmodium ovale e Plasmodium knowlesi.
Trasmitida pela picada do mosquito do gênero Anopheles (mosquito prego) infectado com o Plasmodium
GRUPO 4
Rayssa
Cleuma
Letícia
Lailla
Johnny
Thayssa
Mirelly