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CEFALEIAS, REFERÊNCIAS UNA-SUS.…
CEFALEIAS
Enxaqueca
Definição
É uma perturbação cefalálgica primária, comum e incapacitante.
A dor de cabeça ocorre a qualquer momento e persiste por quatro a 72 horas
Epidemiologia
A prevalência da enxaqueca é de 15 a 20% em mulheres 👩e 4 a 7% em homens.🧔
Em crianças a prevalência pode ser de até 17% e é igual em meninos e meninas
Na puberdade, a prevalência aumenta em meninas e continua sendo maior.
A maior prevalência ocorre entre 25 e 55 anos
Enxaqueca com aura afeta 5% da população adulta, e 90% são de auras visuais
Condições de comorbidade que podem ser associadas à enxaqueca
👉Manifestações clínicas
Tipicamente unilateral, mas, às vezes, bilateral, intensidade moderada a intensa, agravada pela atividade física de rotina,, associada a náuseas e vômitos, e acompanhada de fotofobia e fonofobia
Outras características clínicas incluem dor no pescoço, ocasionalmente tontura, osmofobia e dificuldade para pensar.
A enxaqueca com aura é geralmente visual, mas pode ser sensitiva ou pode incluir afasia ou vertigem
💊Tratamento
É dividido em tratamento da dor de cabeça aguda e prevenção das crises de enxaqueca
:red_flag:A enxaqueca tem 2 subtipos principais :red_flag:
👉Enxaqueca sem aura
É uma síndrome clínica caracterizada por cefaleia com características especificas e sintomas associados
Enxaqueca comum, hemicraniana simples
Descrição: perturbação cefalálgica recorrente manifestando-se em episódios com duração de 4 a 72 horas.
Características típicas: localização unilateral, pulsatilidade, intensidade moderada ou grave, agravamento por atividade física e associação com náuseas e/ou fotofobia e fonofobia
Critérios de diagnóstico
A) Pelo menos 5 episódios
B) Episódios de cefaleia com duração de 4 a 72 horas
C) Cefaleia tem, pelo menos,2 das 4 características seguintes:
1- localização unilateral
2- pulsátil
3- dor moderada ou grave
4- agravamento por atividade física
D) Durante a cefaleia, pelo menos, um dos seguintes:
1- náuseas e/ou vomitos
2- fotofobia e fonofobia
E) Não melhor explicada por outro diagnostico da ICHD-3 beta
👉Enxaqueca com aura
Sintoma neurológico focal que pode ser visual, sensorial ou motor
Enxaqueca clássica, enxaqueca oftálmica, hemiparestésica
Descrição: Episódios recorrentes, com minutos de duração, unilaterais e completamente reversíveis, de sintomas visuais sensitivos ou outros atribuíveis ao sistema nervoso central
Critérios de diagnóstico:
A) Pelo menos 2 episódios preenchem os critérios B e C
B) Um ou mais dos seguintes sintomas de aura, totalmente reversíveis:
1- visual
2- sensitivo
3- fala e/ou linguagem
4- motor
tronco cerebral
retiniano
C) Pelo menos 2 das 4 caracteristicas
D) Não melhor explicada por outro diagnostico da ICHD-3 beta e foi excluído um acidente isquêmico transitório
Enxaqueca crônica
Cefaleia ocorrendo em 15 ou mais dias por mês, durante mais de 3 meses, com as características de cefaleia da enxaqueca, em pelo menos 8 dias por mês
Fisiopatologia
Estímulos supraliminares externos ou internos supraliminares
SNC com predisposição genética ( canal Ca++)
Hiperexcetibilidade
Depressão Alastrante
Centralmente
Ativação do núcleo caudal do trigêmio/ sistema trigêmino- vascular: Dor
Perifericamente
Perifericamente: Ativação do sistema trigêmino-vascular e interação com fibras Simp., Parasimp., e substâncias locais
Vasodilatação, extravasamento de plasma, Inflamação neurogênica
Aura
CEFALEIA PRIMÁRIA
Sem etiologia específica por atribuição de alguma alteração estrutural ou metabólica por exames clínicos ou laboratoriais
Principal exemplo: Migrânea, Cefaleia Tipo Tensão e Cefaleia em Salvas
Desordens neuroquímicas encefálicas - desequilíbrio de neurotransmissores
Prevalência sexo Feminino
Idade 20-50 anos
Cefaleia Tensional mais frequente mundialmente - fator para uso de analgésicos
Dor complexa, bilateral, aperto, não pulsátil
Migrânea - maior queixa UBS
Doença neurovascular, dor frequente, necessitante de aporte cefálico
Gatilhos: comida, remédios, estresse, álcool
Cefaleias em Salvas
Dor intensa de localização orbitária, supraorbitária e/ou temporal, unilateral, 15 minutos a 3 horas
Sintoma
Cefaleia em salvas
Epidemiologia
Mais frequente em homens
Inicia entre os 20 e 30 anos
Fisiopatologia
Predisposição genética
Ativação do hipotálamo posterior inferior
Complexo trigêmino-vascular e sistema craniano autonômico ativados
Clinica
Dores unilaterais
Sinais autonômicos ipsilaterais
A localização da dor é atrás ou acima do olho ou têmpora
A dor atinge a intensidade máx em 9 min e termina abruptamente
Ataques 1 a 8 vezes ao dia
Diagnóstico
Clínico
Indicado RM
Tratamento
Inalação de oxigênio 100% 7 a 10 L/min
Sumatriptana ou zolmitrptana nasal
Lidocaína intranasal
Causas Secundárias de cefaleia
Cefaleias secundária a alguma outra afecção, sintoma. A conduta médica se guiara pela causa base e não pela cefaleia em si.
Deve ser feito investigação adicional nesses casos, podendo ser indicado exames como TC e RM.
EXAMES DE IMAGEM
Não é necessário para pacientes com padrão de enxaqueca estável e um exame neurologico normal.
TC - Na maioria dos casos, devido a maior disponibilidade e rapidez na realização do exame. Indicado para estudos emergenciais.
RM - Indicada em casos que houver papiledema e dor trigeminal. Melhor na investigação de cefaleias porem dificuldades na aplicação emergencial. Indicada para estudos não emergências.
SINAIS DE ALERTA DA CEFALEIA
Sintomas sistêmicos, incluindo febre.
Histórias de Neoplasias
Déficit neurológico (incluindo diminuição da consciência)
Inicio repentino e Abrupto
Idade avançada (acima de 50 anos)
Mudança no padrão ou inicio recente de nova cefaleia.
Cefaleia Podicional
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CEFALEIA COM DIAGNÓSTICO DE EMERGÊNCIA
Cefaleia em trovoada
De inicio súbito, de forte intensidade, atinge o máximo de dor em menos de um minuto. Pode ser precursora de hemorragia subaracnóideo.
Cefaleia aguda/subaguda + défcit neurologico. Pode ser devido a dissecção carótida (33%) e dissecção arteria vertebral (13%)
Cefaleia aguda/subaguda
Meningite / Encefalite
Cefaleia associada a quadro de febre, estado mental alterado com ou sem rigidez de nuca.
HIC
cefaleia com deficit neurologico global/focal, papiledema, com ou sem vomitos, precedidos de náuseas ou nao.
Dor de cabeça com sintomas orbitais e periorbitais
Pode ser devido a -> Glaucoma de angulo fechado, infecção, inflamação, congestão vascular, trombose de seio cavernoso, malformação arteriovenosa, tumor envolvendo as orbitas.
Dor de cabeça por intoxicação CO
Inespecifica de intensidade variável, acompanhando o nível de exposição ao Monóxido de carbono.
Cefaleia do Tipo Tensional
Definida como uma dor de cabeça bilateral, não pulsátil, sem náusea ou vômito
Pacientes podem ter fotofobia ou fonofobia, mas não ambos, e a dor de cabeça não piora com atividae
Epidemiologia
Prevalência:14 a 93 p/ 100000 individuos por ano para cefaléia tensional episódica
8,1 por 100000 para cefaléia tensional crônica
Mais comum em mulheres do que em homens
Fisiopatologia
A sensibilidade miofascial é aumentada, principalmente na cefaléia tensional crônica
Desencadeantes da dor de cabeça tipo tensional: estresse, fadiga e falta de sono
Comorbidades: depressão e ansiedade
Quadro Clínico
Dores de intensidade leve a moderada
Episódicas: com menos de 15 dias por mês
Crônicas: com mais de 15 dias por mês
Podem durar minutos, horas ou dias
Diagnóstico
Histórico de: enxaqueca, cefaleia persistente e diária, inicio súbito, dores de cabeça causada por tumores cerebrais, pressão intracraniana elevada ou baixa
Tratamento
Acetaminofeno
Combinação de acetaminofeno com cafeína
Prevenção
Amitriptilina, nortriptilina,doxepina, fluoxetina, relaxante muscular, fisioterapia e acunpuntura
CLÍNICA
Primárias
Sem causas
subjacentes
Secundária
Quando há doença ou causa aparente
Deve ser realizado o diário de crises
Intensidade
Datas
Localização
Caráter e duração
Sintomas associados
Em casos de cefaleia secundária, identificar o que causa as crises
Afecções supratentoriais
Dor em região frontal
Afecções infratentoriais
Dor predominantemente posterior
Frequência
Qualidade
Fatores agravantes e de alívio
REFERÊNCIAS
UNA-SUS. Cefaleias. Eventos Agudos na Atenção Básica. Universidade Federal de Santa Catarina, 2013
Grupo 01
Alane Lorena, Andressa Brito, Carolinne Lisboa, Cecília Aires, Karoline, Lucas Nogueira e Tauane Vechiato.