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Meningites e Encefalite - Coggle Diagram
Meningites e Encefalite
Encefalites
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Agentes etiológicos: neurocisticercose, doença de Lyme, meningite fúngica, herpes vírus, HIV, sífilis, sarampo
Quadro
Distúrbios da consciência, grave confusão mental, estupor que precede o coma
Hemiplegias, duplas hemiplegias, alterações nos nervos cranianos, tremores, mioclonias, crise epiléptica e alterações do ritmo respiratório
Alterações nos exames
LCR: pleiocitose de linfomononucleares com moderada hiperproteinorraquia, glicose e cloreto normal
EEG alterado, alentecimento localizado ou difuso
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Meningites agudas
Inflamação da meninge ou leptomeninge (dura-máter, aractnoidea e pia-máter)
Disseminação hematogênica ou propagação venosa por infecções nos seios da face, ouvido médio ou mastoide
Sinais clássicos: cefaleia, febre, vômitos e rigidez e nuca
Há outros sinais comuns: hipertensão intracraniana, tríade de Cushing (hipertensão arterial, bradicardia e alteração no ritmo respiratório) paralisia de nervos cranianos (VI e IV), crises convulsivas
Agentes
Bactérias: Meningo, Haemofillus, Pneumococos
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Pode ter crise epilética focal: podendo ser simples (sem prejuízo de consciência) ou complexa (com prejuízo)
Sinais meníngeos
Kerning: paciente em decúbito dorsal com coxas semi-fletidas, examinador tenta estender as pernas e paciente sente dor
Brudzinski: flexão passiva do pescoço pelo examinador com leve flexão das coxas e joelhos pelo paciente
Lasègue: dor lombar irradiada para região posterior do membro inferior, quando este é elevado passivamente pelo examinador, que com a outra mão impede a flexão do joelho
Escala de Glasgow
3: menor pontuação, indica coma profundo, estado vegetativo; 4: coma profundo; 7: coma intermediário; 11: coma superficial; 15: normalidade
Devemos subtrair os pontos da reação pupilar dos pontos da escala de Glasgow, obtendo, então, o GCS PUPILS = GCS-PRS
Associada a escala, podemos avaliar a pupila, sendo que: 2 pontos indica pupila não reagente; 1 ponto: pupila reagente unilateralmente; 0 ponto: pupila reagente bilateralmente
Diagnóstico
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Punção lombar (PL)
Realizar assim que possível (após assegurar a estabilidade hemodinâmica). Se não for possível realizar, fazer hemocultura e iniciar ATB empírico
Diagnósticos diferenciais: abscesso cerebral, hemorragia subaracnóidea, tumor cerebral
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Meningite Viral Aguda
Agentes: enterovírus, herpes vírus, CMV, Epstein-Barr, arbovírus
Sinais e sintomas: febre, cefaleia, vômito, fotofobia, rigidez e nuca e sinais meníngeos
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Diagnóstico
LCR: pleiocitose moderada até 500 células, LMN, bioquímica normal, PCR para o vírus
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Meningites Crônicas
Meningite tuberculosa
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Cursa com hidrocefalia e paralisia de nervos cranianos, vasculites com infartos cerebrais, tuberculomas
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Diagnóstico: LCR (proteína elevada, glicose < 40, celularidade até 50); pesquisa do bacilo de Koch (bacterioscopia ou cultura), PPD +, dosagem de ADA aumentado no LCR, PCR
Sintomas: alterações comportamentais, cefaleia, vômitos, sinais meníngeos, sinais focais, crises epilépticas, evolui com HIC, torpor e coma
Tratamento
Prednisona 1 a 2 mg/kg/dia, VO, até 30 mg/dia
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