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ANEMIAS CARENCIAIS - Coggle Diagram
ANEMIAS CARENCIAIS
DEFINIÇÃO
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A categoria das anemias carenciais englobam a diminuição da eritropoese normalmente causadas pelo fornecimento inadequado de nutrientes da dieta, particularmente o ferro, ácido fólico e vitamina b12.
EPIDEMIOLOGIA
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Realidade Brasileira:
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Ministério da Saúde:
20,9% de 3.499 crianças com menos de 5 anos
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Diferenças Regionais:
NE
Prevalência de 25,5% em crianças e 39,1% em mulheres.
SUL
2,2% em crianças de 8 a 12 anos, em Curitiba
A prevalência da anemia varia de acordo com a região e com a situação econômica dos diferentes países. :
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Entre 1993 a 2005:
25% da população mundial era afetada - 1,62bi
Em sua maioria, crianças menores que 4 anos de idade
De 1990 a 2010:
Queda na prevalência de 40,2% para 32,9% da população mundial.
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ETIOLOGIA
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Anemia Megaloblástica
Principais causas
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Deficiência de folato, as causas mais comuns por conta dessa deficiência são a doença celíaca e o alcoolismo.
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Uso de medicamentos que bloqueiam a síntese de DNA ou que interferem no metabolismo do ácido fólico, como alguns anticonvulsivantes.
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FATORES DE RISCO
Anemia Megaloblástica
Anemia Perniciosa
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Uso a longo prazo de certos medicamentos e antibióticos, como metotrexato e azatioprina
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Doenças intestinais, como a doença de Crohn
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Cansaço, palidez, taquicardia, diarréias, fraqueza
Anemia Ferropriva
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Crianças e adolescentes, gestantes e idosos são os públicos mais vulneráveis
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Pacientes submetidos à cirurgia bariátrica para redução do peso também correm maior risco de deficiência de ferro
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FISIOPATOLOGIA
ANEMIAS CARENCIAIS
ANEMIAS MEGALOBLÁSTICAS
ANEMIA PERNICIOSA
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HISTOLOGICAMENTE
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INFILTRADO PROEMINENTE DE LINFÓCITOS E PLASMÓCITOS, ALÉM DE ALTERAÇÕES MEGALOBLÁSTICAS NAS CÉLULAS DA MUCOSA
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ANEMIA FERROPRIVA
A DEPLEÇÃO PROGRESSIVA DAS RESERVAS NA FORMA DE FERRITINA E HEMOSSIDERINA REDUZ INICIALMENTE O FERRO SÉRICO E OS NÍVEIS DE SATURAÇÃO DE TRANSFERRITINA SEM PRODUÇÃO DE ANEMIA
HEPCIDINA
LIGA-SE A FERROPORTINA, PROVOCANDO ASSIM A INTERNALIZAÇÃO E A DEGRADAÇÃO DE FERROPORTINA
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QUEBRA DA HOMEOSTASE
PERDA DE SANGUE
DESEQUILÍBRIO ENTRE A QUANTIDADE DE FERRO CORPORAL DISPONÍVEL PARA A PRODUÇÃO DE Hb E AS QUANTIDADES MÍNIMAS NECESSÁRIAS PARA MANTER A PRODUÇÃO NORMAL DE Hb DURANTE A ERITROPOESE
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CLASSIFICAÇÃO
morfológica
VCM
macrocitica, normocitica e microcitica
HCM
hipercrômica,normocromica e hipocromica
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QUADRO CLÍNICO
Anemia Ferropriva
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Fadiga, astenia,
tontura, palpitações ou dispneia levantam suspeita de de síndrome anêmica.
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Irritabilidade, sonolência, diminuição da capacidade de atenção e do rendimento escolar, perda de interesse pelas atividades habituais, comportamento agressivo em adolescentes, muitas vezes sendo confundido com distúrbios da personalidade.
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Coiloníquia, queilite angular, disfagia em alguns casos, discreta atrofia na língua e perda das papilas filiformes e inflamação da língua, candidíase oral.
Maior incidência de gastrite e alterações de secreções gástricas, diminuição de linfócitos T, alterações cranianas
Anemia megaloblástica
Palidez, apatia, fadiga e anorexia
Língua se mostra lisa e
avermelhada, por vezes dolorosa
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Fraqueza, dificuldade p/ andar, incoordenação motora e espasticidade, hipe-reflexia, clônus e sinal de Babinsk.
Às vezes o quadro é ainda mais inespecífico, havendo sonolência, irritabilidade e baixo rendimento escolar.
DIAGNÓSTICO
Exame físico
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Exame retal, para ajudar a detectar um foco escondido do sangramento que esta causando anemia
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Exames laboratoriais
Exame de sangue
Para detectar níveis de hemoglobina, de ferritina, de vitamina B12
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TRATAMENTO
Anemia Ferropriva
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Reposição de ferro, preferencialmente por via oral: 900mg/dia (180mg de ferro elementar), divididos em
3 tomadas.
Nos casos de intolerância gastrointestinal ou falha de resposta ao ferro oral, pode ser utilizado ferro por
via parenteral:10ml ou 200mg de hidróxido de ferro, diluídos em 200ml de soro fisiológico, durante
uma hora. Administração semanal, em ambiente hospitalar.
A transfusão de hemácias deverá ser reservada para pacientes com sintomas que denotam grave
hipóxia tecidual.
Anemia Megaloblástica
Reposição rotineira de ácido fólico, 5 mg/ dia, via oral
Reposição parenteral com 1.ooo mcg de vitamina B12/semana durante 4 semanas, via intramuscular, seguido de injeções mensais;