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GLÂNDULAS SUPRARRENAIS, Problema 19, Tutora Nicole - Grupo 2, Alunos:…
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS
Fisiologia
Córtex da Suprarrenal
O córtex da glândula suprarrenal é subdividido em três zonas, e cada uma delas secreta hormônios diferente.
Zona glomerulosa.
mineralocorticoides
Zona fasciculada
glicocorticoides
Zona reticular
androgênios fracos
Mineralocorticoides
A aldosterona é o principal
Regula a homeostasia de dois íons minerais
ajuda a ajustar a pressão arterial e o volume de sangue
A aldosterona também promove a excreção de H + na urina
Controle da secreção de aldosterona
Controlada pelo Sistema Renina- Angiotensina- Aldosterona
Glicocorticoides
A maior parte da atividade dos glicocorticóides vai se resultar em secreção do cortisol. Esse hormônio tem grande papel no metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas
Ações do Cortisol
resposta ao estresse - manutenção do tônus vascular
ações antiinflamatórias e imunosupressivas
aumento da mobilização de aminoacidos no tecido muscular e esquelético
aumento da gliconeogênese, glicogênese, estoque de glicogênio e atividade de glicose-6-fosfato no fígado
aumento da lipólise em células adiposas
aumento da mobilização de glicerol e ácidos graxos
Regulação da secreção de cortisol
O controle da secreção de cortisol vem através do ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) proveniente da adenohipófise. Assim, inicialmente ocorre a liberação do CRF (fator de liberação de corticotropina) que induz a liberação do ACTH e induz a secreção de cortisol.
ACTH vai ter ação de ativar as células adrenocorticais e induzir a formação do AMPc dentro do citoplasma. Assim, o AMPc ativa as proteínas intracelulares que causam a formação dos hormônios adrenocorticais.
BIOSSÍNTESE DE CORTISOL
O colesterol é precursor de todos os hormônios esteroides. A clivagem de cadeia lateral do colesterol libera corticosteroides C-21; clivagens adicionais dessa cadeia lateral produzem os androgênios C-19 e a aromatização do anel A resulta no estrogênios C-18. Várias das enzimas esteroidogênicas são membros da superfamília de oxidases do citocromo P-450.
No homem, o cortisol é o principal glicocorticoide, sintetizado no córtex adrenal e está sob o controle direto do ACTH pituitário
A concentração plasmática do cortisol mostra um ritmo diurno pronunciado, sendo cerca de 10 vezes maior ás 8 horas do que ás 24 horas. Isso acompanha o ritmo diurno marcante da secreção do ACTH.
Aproximadamente 95% do cortisol no plasma estão ligados a proteínas, principalmente a Globulina ligante de cortisol (CBG). A medida que a concentração de cortisol aumenta, o percentual de cortisol livre também aumenta, indicando que a ligação CBG é saturavél.
O cortisol tem uma meia-vida no plasma de cerca de 100 minutos. Ele é metabolizado no fígado e em outros órgãos pela combinação de redução, clivagem das cadeiras laterais e conjugação, dando origem a um grande número de metabólicos inativos que são excretados na urina.
Medula da glândula suprarrenal
A região interna consiste em um gânglio simpático do SNA. São responsáveis por secretar hormônios, as células produtoras de hormônios são chamadas células cromafins, são inervadas por neurônios pré-ganglionares.
Os doi principais hormônios secretados pela suprarrenal são a epinefrina e norepinefrina também chamados de (adrenalina e noradrenalina)
Controle e secreção de Epinefrina e Norepinefrina
Em situações de estresse , prática de exercícios físicos, impulsos provenientes do hipotálamo acionam neurônios pré-ganglionares simpáticos que por sua vez estimulam as células cromafins a secretar epinefrina e norepinefrina.
Norepinefrina : - aumento da FC, vasoconstrição, aumento da frequência respiratória, aumento das pupilas
Epinefrina : Sudorese, palidez, aumento da FC, aumento da PA, tremores involuntários,
Anatomia
Artérias:
artérias suprarrenais superiores (6 a 8) das artérias frênicas inferiores;
Artérias suprarrenais médias da parte abdominal da aorta;
Artérias suprarrenais inferiores das artérias renais.
Localizadas entre as faces superomedial dos rins e o diafragma onde são circundadas por tecido conjuntivo contendo considerável cápsula adiposa.
São revestidas por fáscia renal, pelas quais estão fixadas aos pilares do diafragma.
Cada glândula tem um hilo, através do qual as veias e vasos linfáticos saem da glândula, enquanto as artérias e os nervos entram nas glândulas em diversos locais.
Cada glândula suprarrenal tem duas partes: o córtex suprarrenal e a medula suprarrenal.
Veias:
veia suprarrenal direita curta drena para a veia cava inferior;
veia suprarrenal esquerda, mais longa, que frequentemente se une à veia frênica inferior, drena para a veia renal esquerda.
Vasos Linfáticos
originam-se de um plexo situado profundamente à cápsula da glândula e de outro em sua medula.
A linfa segue até os linfonodos lombares.
Muitos vasos linfáticos saem das glândulas suprarrenais.
Inervação
suprarrenais provém do plexo celíaco e dos nervos esplâncnicos abdominopélvicos (maior, menor e imo).
As fibras simpáticas pré-ganglionares mielínicas – derivadas principalmente do núcleo intermediolateral (IML), ou corno lateral, da substância cinzenta dos segmentos medulares T10–L1 – atravessam os gânglios paravertebrais e pré-vertebrais, sem fazer sinapse, e são distribuídas para as células cromafins na medula suprarrenal.
Histologia
Circulação sanguínea
3 grupos de vasos arteriais:
Artérias da cápsula
Artérias do córtex: Rapidamente se ramificam e formam capilares que irão desembocar em vasos da camada medular
Artérias da medula: Se ramificam, formando uma extensa rede de capilares na medula
O suprimento venoso é formado pelos capilares derivados da artéria do córtex
Juntamente com os capilares da medula, irão formar as veias medulares que constituem as veias adrenais
As adrenais em geral deságuam na V. cava do lado direito ou na V. renal do lado esquerdo
As glândulas adrenais, também chamadas de suprarrenais, são duas glândulas achatadas com forma de meia-lua, cada uma situada sobre o polo superior de cada rim
O tamanho das adrenais varia com a idade e as condições fisiológicas do indivíduo
As adrenais são encapsuladas e divididas nitidamente em duas camadas concêntricas: uma periférica espessa, de cor amarelada, denominada
camada cortical ou córtex adrenal,
e outra central menos volumosa, acinzentada, a
camada medular ou medula adrenal
Essas duas camadas podem ser consideradas dois órgãos distintos, de funções, morfologia e origens embriológicas diferentes, apenas unidos anatomicamente
Córtex Adrenal
As células do córtex adrenal têm a ultraestrutura típica de células secretoras de esteroides em que a organela predominante é o retículo endoplasmático liso.
As células do córtex não armazenam os seus produtos de secreção em grânulos, pois a maior parte de seus hormônios esteroides é sintetizada após estímulo e secretada logo em seguida.
Ele é subdividido em três camadas concêntricas cujos limites nem sempre são perfeitamente definidos em humanos: a zona glomerulosa, a zona fasciculada e a zona reticulada. Essas camadas ocupam, respectivamente, em torno de 15, 65 e 7% do volume total das glândulas adrenais.
A
zona glomerulosa
se situa imediatamente abaixo da cápsula de tecido conjuntivo e é composta de células piramidais ou colunares, organizadas em cordões que têm forma de arcos envolvidos por capilares sanguíneos.
A
zona fasciculada
possui um arranjo das células em cordões de uma ou duas células de espessura, retos e regulares, semelhantes a feixes, entremeados por capilares e dispostos perpendicularmente à superfície do órgão.
As células são poliédricas, contêm um grande número de gotículas de lipídios no citoplasma e aparecem vacuoladas em preparações histológicas rotineiras devido à dissolução de lipídios durante a preparação do tecido. Por causa dessa vacuolização, essas células são também chamadas espongiócitos.
A
zona reticulada
, é a região mais interna do córtex situada entre a zona fasciculada e a medula, contém células dispostas em cordões irregulares que formam uma rede anastomosada. Essas células são menores que as das outras duas camadas e contêm menos gotas de lipídios que as da zona fasciculada. Grânulos de pigmento de lipofuscina são grandes e bastante numerosos nestas células em adultos.
Medula Adrenal
a medula da suprarrenal é composta por cordões de células com citoplasma ligeiramente basófilo e granular e com numerosos capilares, no estroma.
Os canais venosos que drenam os sinosóides do córtex passam através da medula em direção à veia medular central.
Células cromafins
As células cromafins são as mais abundantes e podem ser consideradas neurônios simpáticos pós-ganglionares, uma vez que são estimuladas pela acetilcolina libertada de neurônios simpáticos pré-ganglionares, em casos de stress agudo físico ou psicológico.
Estas células produtoras de catecolaminas apresentam um núcleo grande, um complexo de Golgi bem desenvolvido e grânulos secretores de catecolaminas.
Quando corados com sais de crômio, os grânulos secretores oxidam e apresentam uma coloração castanha, daí o seu nome, cromafins.
A maioria das células produz adrenalina.
Células ganglionares parassimpáticas
São escassas e têm as características típicas de células ganglionares autônomas.
Possuem um grande núcleo com cromatina dispersa e nucléolo proeminente e um citoplasma basófilo extenso.
O
estroma
consiste basicamente em uma rede rica de fibras reticulares, as quais sustentam as células secretoras
Uma cápsula de tecido conjuntivo denso recobre a glândula e envia delgados septos ao interior da adrenal
Embriologia
O córtex e a medula das glândulas supra-renais (adrenais) possuem origens diferentes
O córtex se desenvolve a partir d o mesênquima
A primeira indicação do córtex ocorre na sexta semana, pela agregação bilateral de células mesenquimais entre a raiz do mesentério dorsal e a gônada em desenvolvimento.
células mesenquimais surgem do mesotélio e envolvem o córtex fetal . Estas células dão origem ao córtex permanente .
A medula se diferencia a partir de células da crista neural
As células que formam a medula são derivadas do gânglio simpático adjacente, que é derivado das células da crista neural.
As células da crista neural formam uma massa no lado medial do córtex fetal . Conforme elas são envolvidas pelo córtex fetal , estas células se diferenciam em células secretoras da medula da supra renal .
as glândulas supra -renais do feto humano são de 10 a 20 vezes maiores que as glândulas dos adultos , e são grandes em comparação com os rins
Estas glândulas grandes resultam do extenso tamanho do córtex fetal , que produz precursores esteróides usado pela placenta para a síntese de estrogênio.
A medula da supra -renal permanece relativamente pequena até após o nascimento.
As glândulas suprarenais rapidamente se tornam menores à medida que o córtex fetal regride durante o primeiro ano. As glândulas perdem cerca de um terço de seu peso durante as primeiras 2 o u 3 semanas após o nascimento, e não recuperam seu pesooriginal até o final do segundo ano.
Problema 19, Tutora Nicole - Grupo 2, Alunos: Danniela Faleiro, Isabel de Carvalho, Izabella Cristina, Maria Eduarda Borges, Sarah Labre, Yazmim Macedo, Walker Alves, Silas G. Monteiro, Guilherme Sabatke, Matheus Prado, Ana Lívia