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ANEMIAS - Coggle Diagram
ANEMIAS
TRATAMENTO
Anemia Ferropriva
Tratar causa de base :
Sulfato ferroso (300mg 3x/dia,1 antes das refeições)
Anemia Aplástica
(15 – 20anos e >65 anos)
Transfusões sanguíneas
Imunossupressores
Transplantes de medula
Anemia Falciforme
Evitar infeções (vacinas), uso de Ácido fólico
Tratamento da crise álgica (hidratação + opiáceos)
Hemotransfusão
Exsanguíneo transfusão aguda
Hipertransfusão crônica
Anemia Perniciosa
Esplenectomia a partir dos 5 anos
Reposição de vitaminas
Dieta equilibrada
Transfusões sanguíneas
Anemia Megaloblástica
ácido fólico (1-2mg por dia)
Vit. B12
Anemia Hemolítica Auto-imune
Quentes: identificar a causa de base;CC/prednisona; esplenectomia
Frio: terapia imunossupressora; não expor ao frio
DEFINIÇÃO
É definida como a redução de glóbulos vermelhos (eritrócitos ou hemácias) ou insuficiência em oxigenar adequadamente os tecidos.
Raramente é uma doença por si só, sendo, quase sempre, consequência de alguma anormalidade genética ou adquirida.
A deficiência de ferro é a causa mais frequente de anemia, seguida pela anemia de doenças crônicas, hemólise e sangramento oculto, dentre outras causas.
Os valores mínimos normais para a concentração de hemoglobina sanguínea.
13g/dl para homens
12g/dl para mulheres
11g/dl para gestantes e crianças entre 6 meses e 6 anos
DIAGNÓSTICO
3 componentes principais do sangue são capazes de firmar o diagnóstico
Concentração de hemoglobina
Hematócrito
Número de glóbulos vermelhos,
A partir desses três componentes, outras informações serão necessárias para classificação da anemia.
Sendo elas : os índices hematimétricos (VCM, HCM, CHCM e RDW) e a contagem de reticulócitos
Nos trazendo informações sobre tamanho, forma, coloração e uniformidade das hemácias
Volume corpuscular médio (VCM)
Classifica em macro, micro e normcíticas
Hemoglobina corpuscular médica (HCM)
Classifica em hiper, normo e hipocrômicas
Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM)
Classifica em hiper, normo e hipocrômicas
Ampla distribuição de células vermelhas no sangue (RDW)
Índice de anisocitose
Contagem de reticulócitos
Também pode ser avaliado alguns parâmetros que irão definir a etiologia da doença
Transferrina sérica
Capacidade total de ligação do ferro à transferrina (TIBC)
Ferro sérico
Ferritina sérica
Esfregaço do sangue periférico
Parâmetros
Mulheres
Hb < 12
VCM 80-100
HCM 28-32
CHCM 32-37
RDW 10-15
Homens
Hb < 13
VCM 80-100
-
CHCM 32-37
RDW 10-15
CLASSIFICAÇÃO
ANEMIA FERROPRIVA
É o tipo de anemia decorrente da privação, deficiência, de ferro dentro do organismo levando à uma diminuição da produção, tamanho e teor de hemoglobina dos glóbulos vermelhos, hemácias.
Dentro dos glóbulos vermelhos existe uma proteína chamada hemoglobina que tem na sua estrutura bioquímica a presença de moléculas de ferro e de cobalto (o cobalto está presente na vitamina B12).
A hemoglobina é a responsável pelo transporte do oxigênio que respiramos até todas as células do corpo humano.
Na diminuição desta (hemoglobina) o transporte de oxigênio fica comprometido e várias consequências danosas serão desencadeadas.
O ferro é essencial para a produção dos glóbulos vermelhos e seus níveis baixos no sangue comprometem toda cascata de produção das hemácias
CAUSAS
Falta de ferro na alimentação.
Diminuição da absorção do ferro pela mucosa intestinal.
Perda de sangue.
O fator de risco mais importante para a anemia ferropriva é a dieta deficiente em ferro.
SINTOMAS
Fadiga crônica e desânimo
Pele e mucosas pálidas (descoradas)
Tonturas e sensação de desmaio
Dores de cabeça e dores nas pernas
Queda de cabelo e unhas fracas e quebradiças
Falta de apetite
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ANEMIA PERNICIOSA
É chamada de anemia por deficiência de vitamina B12
Uma doença derivada de uma reação autoimune contra as células parietais e contra o fator intrínseco
E tem como consequência uma atrofia da mucosa gástrica, onde a vitamina B12 é absorvida (principalmente )
Ocorre, geralmente em paralelo a outras doenças autoimunes, como a tireoidite de Hashimoto, doença de Addison e o diabetes melito tipo 1
Outras causas são resseção ilíaca, distúrbios do íleo distal, idosos com atrofia gástrica, vegetarianos e pós gastrectomias
Seus sintomas consistem em : Esplenomegalia, petequias, hemorragias, cianose, isquemia digital ( Raynaud)
Palidez, cansaço, dispineia, icterícia
Encontrada em alimentos derivados de animais
Necessária para a produção de glóbulos vermelhos
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
Deficiência de vitamina B9 (ácido fólico) e/ou vitamina B12 (cobalamina)
Síntese de DNA das hemácias prejudicada
Hemácias jovens possuem núcleo
Maturação e divisão celular prejudicadas
Vitamina B12 é produzida por bactérias em tecidos animais, com 50% do estoque no fígado
Incidência em países em desenvolvimento
Gestantes (maior demanda)
Malformação fetal
Crianças
Defeitos genéticos
Lactantes
Aumenta depois da meia idade
Exames
Hemograma e leitura de lâmina em microscopia
Macrocitose (VCM > 110), podendo haver hipocromia e hipersegmentação de neutrófilos
Aumento de homocisteína e diminuição da quantidade sérica de cobalamina e ácido fólico
Etiologia
Dieta inadequada, perdas excessivas, má absorção, alcoolismo, hepatopatias
Causas congênitas: Acidúria orótica, Síndrome de Lesch-Nyham e anemia diseritropoética.
Causas farmacológicas: contraceptivos, Fenintoína, Fenobarbital, Hidroxiureia, Primidona, Aciclovir, entre outros.
Apresentação clínica
Gastrite, sintomas neurológicos (fraqueza, glossite e parestesias), cansaço, palidez, língua lisa e dolorida, perturbações esfincterianas, variações de humor, etc.
Sintomas relacionados com o papel das vitaminas no corpo
CLÍNICA
Sintomas
Fadiga, dispneia, palpitações, cefaleias, vertigem, diminuição da pressão arterial e febre discreta.
Devem-se à redução da capacidade de transporte de O2 do sangue e alteração do volume sanguíneo total
Níveis da hemoglobina
▪ Hb 9 a 11 g/dl: irritabilidade, astenia, sonolência;
▪ Hb 6 a 9 g/dl: taquicardia, dispneia e fadiga aos mínimos esforços;
▪ Hb <6 g/dl: sintomatologia mesmo em atividades sedentárias;
▪ Hb <3,5 g/dl: insuficiência cardíaca congestiva iminente.
Exame físico
Coloração de mucosas;
Descorada, ictérica
Visceromegalias;
Sinais de desnutrição;
Sinais de outras citopenias;
Cor da urina;
Avaliação clínica
Olhos, central, pele, respiratório, vasos sanguíneos, muscular, coração, intestinal e baço.
Causa
Tempo de duração
Reserva funciona orgânica
Compensação medular
EPIDEMIOLOGIA
A anemia ferropriva é a mais comum das carências nutricionais, com prevalência maior em mulheres e crianças, principalmente nos países em desenvolvimento
Pode prejudicar
desenvolvimento mental e psicomotor,
causar aumento de morbimortalidade materna e infantil
queda no desempenho do
indivíduo no trabalho
redução da resistência às infecções
Crianças
entre 6 e 24 meses apresentam risco 2x maior para desenvolver a doença do que aquelas entre 25 e 60 meses
OMS: cerca de 30% da população mundial é anêmica
Uma alteração secundária de uma
doença de base (insuficiência renal crônica, sangramentos crônicos, hipermenorréia etc..)
Como doença principal
é apresentada na metaplasia medular, em que existe uma anemia decorrente da ausência deprodução de células do sangue na medula óssea
ETIOLOGIA ERITROCITÁRIA
Hemácias
Eritrócitos
Originadas da célula do tecido mielóide
Proveniente da célula-tronco hematopoiética da medula óssea
Divide por mitose até formar o
reticulócito
Última célula a se formar antes da hemácia e já pode ser encontrada no sangue periférico
Sua formação é mediada pela eritropoietina
Duram cerca de 24/48h no sangue periférico até serem convertidos em hemácias
“Espelho” da função da medula óssea:
Quanto mais reticulócitos estiverem presentes no sangue periférico, maior é a atividade medular
São destruídos em uma taxa de 1% ao dia
Célula mais habilitada para o transporte de O2
Maior parte do oxigênio do sangue é ligado à hemoglobina e apenas uma pequena parte circula dissolvida no plasma.
Célula anucleada e de formato bicôncavo
Aumenta a área de contato para facilitar o transporte e as trocas gasosas e o seu deslocamento na corrente sanguínea.
Produção
Vida média de 90 – 120 dias na circulação sanguínea
Produzida na medula em cerca de 7-10 dias;
Degradada por fagocitose nos
macrófagos esplênicos
Responsáveis pelo reconhecimento das hemácias senescentes
Fagocitose
Aminoácidos
Podem ser utilizados para formação de novas proteínas não relacionadas à hematopoiese
Hemoglobina
HEME
Protoporfirina
Biliverdina
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Ferro
Ligado à transferrina para circular no sangue
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Globina