Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Mecanismos fisiológicos da respiração, ocorre, gera, consequentemente,…
Mecanismos fisiológicos da respiração
CONTROLE NEURAL
Em repouso a frequência respiratória é da ordem de 10 a 15 movimentos por minuto
A respiração é controlada automaticamente por um centro nervoso localizado no bulbo
Desse centro partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos respiratórios (diafragma e músculos intercostais)
Os sinais nervosos são transmitidos desse centro através da coluna espinhal para os músculos da respiração
Os sinais para os músculos expiratórios, especialmente os músculos abdominais, são transmitidos para a porção baixa da medula espinhal, para os nervos espinhais que inervam os músculos
Em condições normais, o centro respiratório (CR) produz, a cada 5 segundos, um impulso nervoso que estimula a contração da musculatura torácica e do diafragma, fazendo-nos inspirar
Quando o sangue torna-se mais ácido devido ao aumento do gás carbônico, o centro respiratório induz a aceleração dos movimentos respiratórios. Dessa forma, tanto a frequência quanto a amplitude da respiração tornam-se aumentadas devido à excitação do CR.
O aumento da concentração de CO2 no sangue provoca aumento de íons H+ e o plasma tende ao pH ácido. Se a concentração de CO2 diminui, o pH do plasma sanguíneo tende a se tornar mais básico (ou alcalino).
Se o pH está abaixo do normal (acidose), o centro respiratório é excitado, aumentando a frequência e a amplitude dos movimentos respiratórios.
Caso o pH do plasma esteja acima do normal (alcalose), o centro respiratório é deprimido, diminuindo a frequência e a amplitude dos movimentos respiratórios.
A concentração de oxigênio nos alvéolos cai a valores muito baixos. Isso ocorre especialmente quando se sobe a lugares muito altos, onde a pressão de oxigênio é muito baixa ou quando uma pessoa contrai pneumonia ou alguma outra doença que reduza o oxigênio nos alvéolos.
Condições, quimiorreceptores localizados nas artérias carótida (do pescoço) e aorta são estimulados e enviam sinais pelos nervos vago e glossofaríngeo, estimulando os centros respiratórios no sentido de aumentar a ventilação pulmonar.
Nervo Vago
Durante a inspiração, o sistema nervoso simpático (SNS) promove uma aceleração da frequência cardíaca e que durante a expiração o nervo vago libera acetilcolina que causa desaceleração
TROCAS GASOSAS
Ocorre nos capilares sanguíneos dos alvéolos pulmonares, devido à diferença de concentração de O2
É chamada de hematose
Sequência de acontecimentos:
1º) Inspiração
2º) Difusão do oxigênio dos alvéolos para o sangue
3º) Difusão de dióxido de carbono dos capilares pulmonares para os alvéolos
4º) Expiração
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO
Acidose metabólica
A acidose é provocada por um excesso de produção de ácido que se acumula no sangue ou por uma perda excessiva de bicarbonato no sangue
Os rins tentam compensar o pH pela excreção de mais ácido na urina. Porém, o mecanismos pode ser superado se o corpo continuar produzindo excesso de ácido, resultando em acidose grave e podendo dar origem a problemas cardíacos e coma.
Deficiência renal
Formação excessiva de ácido no corpo
Adição de ácido ao corpo
Perda de base nos líquidos corporais
Os pulmões respondem absorvendo mais oxigênio para neutralizar o ácido
Alcalose respiratória
diminuição da PCO2 plasmática provocada por hiperventilação
queda da secreção de H+ pelos túbulos renais
HCO3 − que não reage com o H+ não é reabsorvido e é excretado na urina, provocando redução da concentração plasmática de HCO3 − e correção da alcalose
redução na concentração plasmática de HCO3- e diminuição da excreção de H+
através do aumento dos níveis de CO2 no sangue
Acidose respiratória
ocorre
acidose respiratória ocorrem quando o problema na ventilação se estabelece e a retirada de CO2 pelos pulmões é menor do que a produção de CO2 pelos tecidos
Acidose respiratória aguda
PaCO2 encontra-se acima do limite superior (6,3 kPa ou 47 mm Hg), com acidemia (pH inferior a 7,35). Ocorre em casos de insuficiência súbita da ventilação
A insuficiência ventilatória pode iniciar-se por uma depressão do centro respiratório central, resultante de uma doença cerebral ou uso de drogas, inabilidade de ventilar adequadamente em consequência de uma doença neuromuscular ou obstrução das vias aéreas relacionada à asma ou agravamento da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Acidose respiratória crônica
o PaCO2 encontra-se acima do limite superior, mas com pH sanguíneo dentro da normalidade (7,35 a 7,45) ou pH próximo ao normal secundário à compensação renal e um bicarbonato sérico elevado (HCO3− maior do que 30 mm Hg).
Este tipo de acidose apresenta diferentes etiologias, como parada cardiopulmonar, pneumotórax, hidrotórax, distensão abdominal aguda, hipertermia maligna e insuficiência cardíaca congestiva (ICC).
A hipoventilação alveolar resulta em uma hipercapnia, que é o PCO2 aumentado, que por sua vez reduz a proporção de HCO3−/PaCO2 e diminui o pH
A acidose respiratória é um problema clínico consequente da hipoventilação. Há uma produção acelerada de dióxido de carbono, com aumento de PCO2 devido à insuficiência ventilatória imediata.
Alcalose metabólica
Alcalose metabólica é o aumento primário de bicarbonato
Com ou sem aumento compensatório da pressão parcial do dióxido de carbono (Pco2)
o pH pode estar elevado ou quase normal
baixo nível de dióxido de carbono no sangue decorrente de respiração rápida ou profunda
ALTITUDE E SATURAÇÃO DE O2
A intensidade do exercício é reduzida em altitude devido a uma baixa pressão parcial de oxigênio (PaO2)
Uma permanência adequada na altitude desenvolve uma série de alterações fisiológicas decorrente da pouca oferta de oxigênio. Será notada hipotermia, hipohidratação, hipoglicemia e hipóxia hipobárica.
O organismo se adapta a processos agudos ou crônicos, ele aumenta o fluxo sanguíneo para compensar a redução de oxigênio e aumentar a concentração de hemoglobina.
Isto compromete as funções de vários sistemas entre eles o sistema cardiovascular, o respiratório, o muscular e o cerebral que dependem de um aporte de aproximadamente de 21% de O2 para funcionar adequadamente
Percebe-se que quando o individuo não é adaptado a altos níveis de altitude e a diminuição do O2 fará um efeito negativo sobre o corpo, sugerindo assim, que os indivíduos que forem ficar expostos a grandes altitudes de maneira aguda, utilizar uma suplementação de O2.
ocorre
gera
consequentemente
provoca resposta compensatória
pode ser tratada
Causas gerais