A notícia a respeito das minas de ouro e de diamante rapidamente se espalhou pelo território brasileiro e Portugal. A consequência imediata a ampliação do fluxo migratório, em especial o português, para a região. Essa situação exigiu um controle maior pela Coroa portuguesa, já que, diferentemente da cana-de-açúcar, o ouro era uma riqueza não renovável, e, portanto, se a tributação fosse perdida, não seria possível uma segunda arrecadação. dessa situação foi Assim, já em 1702, foi fundada a Intendência das Minas, órgão português responsável pela gerência das atividades de exploração da região aurífera. A Intendência apresentava duas atribuições fundamentais:
Distribuir as datas de ouro (lotes em que as minas eram divididas) para a extração. O principal critério para a aquisição desses lotes por seus pretendentes era ter a propriedade de escravos, que seriam os braços responsáveis pela extração do ouro. Esse critério favorecia os exploradores com maior poderio econômico e permitia à Coroa portuguesa maior arrecadação tributária.
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Promover a tributação do ouro, visando garantir o aumento do tesouro português.