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MEMBRO INFERIOR, Compartimento Anterior da Perna, Compartimento Lateral…
MEMBRO INFERIOR
Histologia
Cartilagem fibrosa e discos invertebrais
A cartilagem fibrosa é formada por condrócitos enfileirados entre fibras colágenas paralelas de diâmetro variável, geralmente bastante espessas.
Pode-se concluir que este tipo de cartilagem, reunindo fibras colágenas e componentes da matriz extracelular cartilaginosa, tenha uma grande capacidade de resistência à pressão mecânica, torção e tensão. É, portanto, uma estrutura bastante forte, o que explica a sua localização em locais muito sujeitos a forças físicas: discos intervertebrais, sínfise pubiana, inserção de tendões em ossos, na articulação têmporo-mandibular e na articulação coxo-femural.
Cartilagem Hialina
É o tipo mais frequentemente encontrado no corpo humano. Entre a diáfise e a epífise dos ossos longos em crescimento observa-se o disco epifisário, de cartilagem hialina, que é responsável pelo crescimento do osso em extensão
No adulto, a cartilagem hialina é encontrada principalmente na parede das fossas nasais, traqueia e brônquios, na extremidade ventral das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos ossos longos
Matriz
A cartilagem hialina é formada, em 40% do seu peso seco, por fibrilas de colágeno tipo II associadas a ácido hialurônico, proteoglicanos muito hidratados e glicoproteínas
Outro componente importante da matriz da cartilagem hialina é a glicoproteína estrutural condronectina, uma macromolécula com sítios de ligação para condrócitos, fibrilas colágenas tipo II e glicosaminoglicanos
Pericôndrio
Todas as cartilagens hialinas, exceto as cartilagens articulares, são envolvidas por uma camada de tecido conjuntivo, denso na sua maior parte, denominado pericôndrio
Além de ser uma fonte de novos condrócitos para o crescimento, o pericôndrio é responsável pela nutrição, oxigenação e eliminação dos refugos metabólicos da cartilagem
O pericôndrio é formado por tecido conjuntivo muito rico em fibras de colágeno tipo I na parte mais superficial
Condrócitos
Este é composto por uma matriz extracelular e por células denominadas condrócitos e condroblastos. Os condroblastos são as células precursoras dos condrócitos. Como o próprio nome já diz, são as células (citos) da cartilagem (condros)
Histogênese
O tecido ósseo é formado por um processo chamado de ossificação intramembranosa, o qual se inicia sobre um molde de cartilagem hialina, que gradualmente é destruído e substituído por tecido ósseo formado a partir de células do conjuntivo adjacente.
Crescimento
O crescimento dos ossos consiste na formação de tecido ósseo novo, associada à reabsorção parcial de tecido já formado; deste modo, os ossos conseguem manter sua forma enquanto crescem.
Cartilagem Elástica
A característica mais importante da cartilagem elástica é a composição de sua matriz extracelular.
Nela há grande quantidade de material elástico, principalmente sob a forma de fibras elásticas, além de quantidades variáveis de colágeno
Articulações
Joelho
É a maior articulação e a mais superficial, formada por três articulações:
Duas articulações femorotibiais (lateral e medial) entre os côndilos laterais e mediais do fêmur e da tíbia.
Uma articulação femoropatelar* intermediária entre a patela e o fêmur.
A estabilidade depende:
(1) da força e das ações dos músculos adjacentes e seus tendões;
(2) dos ligamentos que unem o fêmur e a tíbia.
Os músculos são os mais importantes entre essas sustentações; portanto, muitas lesões sofridas durante a prática de esportes podem ser evitadas mediante condicionamento e treinamento apropriado.
A cápsula articular é reforçada por cinco ligamentos extracapsulares ou capsulares (intrínsecos):
ligamento da patela;
ligamento colateral fibular;
ligamento colateral tibial;
ligamento poplíteo oblíquo;
ligamento poplíteo arqueado.
Os ligamentos intra-articulares do joelho:
ligamento cruzado anterior;
ligamento cruzado posterior ;
meniscos da articulação do joelho;
menisco medial.
Tibiofibulares
A tíbia e a fíbula estão unidas por duas articulações: a articulação tibiofibular e a sindesmose tibiofibular. Além disso, uma membrana interóssea une os corpos da tíbia e fíbula
articulação tibiofibular é uma articulação sinovial plana entre a face articular plana na cabeça da fíbula e uma face articular semelhante em posição posterolateral no côndilo lateral da tíbia.
sindesmose tibiofibular é uma articulação fibrosa composta. É a união fibrosa da tíbia e fíbula por meio da membrana interóssea (que une os corpos) e os ligamentos tibiofibulares anterior, interósseo e posterior (estes últimos formam a parte inferior da articulação, que une as extremidades distais dos ossos).
Talocrural
É sinovial do tipo gínglimo. Está localizada entre as extremidades distais da tíbia e da fíbula e a parte superior do tálus
A articulação talocrural é reforçada lateralmente pelo ligamento colateral lateral, uma estrutura composta formada por três ligamentos completamente separados:
Ligamento talofibular anterior;
Ligamento talofibular posterior;
Ligamento calcaneofibular.
Quadril
É uma articulação sinovial esferóidea multiaxial forte e estável e destina-se a garantir estabilidade em uma grande amplitude de movimentos
Ligamentos da articulação do quadril:
Ligamento iliofemoral: impede especificamente a hiperextensão da articulação do quadril durante a postura ereta
Ligamento pubofemoral: impede a abdução excessiva da articulação do quadril
Ligamento isquiofemoral: o mais fraco dos três ligamentos
Ligamento da cabeça do fêmur: é fraco e tem pouca importância no fortalecimento da articulação do quadril
Compartimento Posterior da Perna
O compartimento posterior e os músculos no seu interior são divididos em partes/grupos musculares superficiais e profundos pelo septo intermuscular transverso.
O nervo tibial e os vasos tibiais posteriores e fibulares suprem as duas partes do compartimento posterior, mas seguem na parte profunda, profundamente (anteriormente) ao septo intermuscular transverso.
A parte superficial, maior, é a menos limitada. A parte profunda, menor, como o compartimento anterior, é limitada pelos dois ossos da perna e a membrana interóssea que os une, mais o septo intermuscular transverso.
O
grupo superficial
de músculos da panturrilha (músculos que formam a proeminência da perna) inclui
gastrocnêmio, sóleo e plantar.
Gastrocnêmio
Suas
principais ações
são: Fazer a flexão plantar do tornozelo quando o joelho é estendido; Elevar o calcanhar durante a marcha; Flete a perna na articulação do joelho.
Sóleo
Suas
principais ações
são:
Realizar a flexão plantar do tornozelo independentemente da posição do joelho; estabilizar a perna sobre o pé.
Plantar
Sua
principal ação
é auxiliar fracamente o M. gastrocnêmio na flexão plantar do tornozelo.
Os músculos gastrocnêmio e sóleo têm um tendão comum, o tendão do calcâneo, que se fixa ao calcâneo.
Juntos, esses dois músculos
formam o músculo tríceps sural, que tem três cabeças. Essa potente massa muscular traciona a alavanca propiciada pela tuberosidade do calcâneo, elevando o calcanhar e abaixando a parte anterior do pé, o que gera até 93% da força de flexão plantar.
Quatro músculos formam o
grupo profundo
no compartimento posterior da perna,
poplíteo, flexor longo dos dedos, flexor longo do hálux e tibial posterior.
Poplíteo
Suas
principais ações
são: Fleter fracamente o joelho e “destrava-o” girando o fêmur 5° sobre a tíbia fixa; girar medialmente a tíbia do membro não apoiado.
Flexor longo dos dedos
Suas
principais ações
são: Flete os quatro dedos laterais; faz a flexão plantar do tornozelo; sustenta os arcos longitudinais do pé.
Flexor longo do hálux
Suas
principais ações
são: Flete o hálux em todas as articulações; faz a flexão plantar fraca do tornozelo; sustenta o arco longitudinal medial do pé.
Tibial posterior
Suas
principais ações
são: Fazer a flexão plantar do tornozelo; inverte o pé.
Nervos e artérias
O nervo tibial (L4, L5 e S1–S3) é o maior dos dois ramos terminais do nervo isquiático. Segue trajeto vertical através da fossa poplítea, junto com a artéria poplítea, passa entre as cabeças do músculo gastrocnêmio, e os dois saem da fossa passando profundamente ao arco tendíneo do sóleo.
Composto pelas, artéria tibial posterior, artéria fibular, artéria nutricia da fíbula, artéria circunflexa fibular e artéria nutricia da tíbia
Fossa Poplítea
Estruturas Neurovasculares:
Todas as estruturas neurovasculares que seguem da coxa até a perna atravessam a fossa poplítea
O nervo tibial na porção superior da fossa irá se dividir em nervos tibial e fibular comum, sendo o maior e menor ramos terminais, respectivamente.
Emitem ramos para os músculos sóleo, gastrocnêmio, plantar e poplíteo
Vascularização da fossa poplítea
Veia poplítea
É uma continuação da veia tibial posterior, e situa-se em todo o seu trajeto, perto da artéria poplítea
Na parte superior torna-se veia femoral.
A veia safena parva desemboca na veia poplítea
Artéria poplítea
Deriva-se da artéria femoral e segue em sentido inferolateral através da fossa e termina na margem inferior do músculo poplíteo, dividindo-se nas artérias tibiais anterior e posterior
Cinco ramos geniculares da artéria poplítea suprem a cápsula e os ligamentos da articulação do joelho, formando a rede articular do joelho, sendo elas:
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Constituida por:
Extremidade da veia safena parva
Artérias e veias poplíteas e seus ramos e tributárias
Nervos tibial e fibular comum
Nervo cutâneo femoral posterior
Linfonodos e vasos linfáticos poplíteos
Limitações
Superficialmente
Na parte superolateral, pelo muscúlo bíceps femoral
Na parte superomedial, pelo músculo semimembranáceo
Nas partes inferolateral e inferomedial, pelas cabeças lateral e medial do músculo gastrocnêmio
Na parte posterior, pela pele e fáscia poplítea
Fáscia poplítea:
É uma lâmina da fáscia muscular, contínua superiormente com a fáscia lata e inferiormente com a fáscia muscular da perna.
Forma um revestimento protetor para estruturas neurovasculares que partem da coxa e muitas vezes é perfurada pela veia safena parva
Profundamente
No limite superior, as linhas supracondilares medial e lateral do fêmur
No limite inferior, pela linha para o músculo sóleo da tíbia
Ambos os limites circundam um assoalho em forma de losango, formado pela face poplítea do fêmur superiormente. A face posterior da cápsula articular do joelho centralmente. E a fáscia de revestimento poplítea que cobre o músculo poplíteo inferiormente
Região Femoral Posterior
SEMITENDÍNEO
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática - Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso)
Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2) - Ação: Extensão do Quadril, Flexão e Rotação Medial do Joelho
BÍCEPS FEMORAL
Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2), exceto L5 para a cabeça longa - Inserção Proximal: Cabeça Longa: Tuberosidade isquiática e ligamento sacro-tuberoso - Inserção Distal: Cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia
Cabeça Curta: Lábio lateral da linha áspera - Ação: Extensão do Quadril, Flexão do Joelho e Rotação Lateral do Joelho
SEMIMEMBRANÁCEO
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática - Inserção Distal: Côndilo medial da tíbia
Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2) - Ação: Extensão do Quadril, Flexão e Rotação Medial do Joelho
Compartimento Anterior da Perna
O compartimento anterior é limitado anteriormente pela fáscia muscular da perna e a pele.
A fáscia muscular da perna sobre o compartimento anterior é densa superiormente, sendo responsável por parte da fixação proximal do músculo imediatamente profundo a ela.
Com estruturas firmes nos três lados e uma fáscia densa no outro lado, o compartimento anterior relativamente pequeno é bastante confinado e, portanto, mais suscetível às síndromes de compartimento.
Inferiormente, dois espessamentos da fáscia, semelhante a faixas, formam retináculo que unem os tendões dos músculos do compartimento anterior antes e depois de cruzarem a articulação talocrural, impedindo o estrangulamento anterior durante a dorsiflexão da articulação: o retináculo superior dos músculos extensores e o retináculo inferior dos músculos extensores.
O retináculo superior dos músculos extensores é uma faixa forte e larga de fáscia muscular, que segue da fíbula até a tíbia, proximal aos maléolos.
O retináculo inferior dos músculos extensores é uma faixa de fáscia muscular em forma de Y, fixa-se lateralmente à face anterossuperior do calcâneo. Forma uma alça forte ao redor dos tendões dos músculos fibular terceiro e extensor longo dos dedos.
Artéria do Compartimento Anterior da Perna
A artéria tibial anterior irriga estruturas no compartimento anterior.
O menor ramos terminal da artéria poplítea, a artéria tibial anterior, inicia-se na margem inferior do músculo poplíteo.
Imediatamente, a artéria segue em direção anterior através de uma abertura superior da membrana interóssea para descer na face anterior dessa membrana.
Na articulação talo crural, a meio caminho entre os maléolos, a artéria tibial anterior muda de nome, tornando-se a artéria dorsal do pé.
Nervo do Compartimento Anterior da Perna
Depois de sua entrada no compartimento anterior, o nervo fibular profundo acompanha a artéria tibial posterior.
Depois sai do compartimento e continua através da articulação talocrural para suprir músculos intrínsecos (extensores dos dedos e extensor curto do Hálux) e uma pequena área da pele do pé.
É um dos dois ramos terminais do nervo fibular comum e se origina entre o músculo fibular longo e o colo da fíbula.
A lesão desse nervo provoca a incapacidade de dorsiflexão (pé em gota).
O nervo fibular profundo é o nervo do compartimento anterior.
No compartimento anterior temos os músculos Tibial Anterior, Extensor Longo dos Dedos e Extensor Longo do Hálux.
Compartimento Lateral da Perna
Compartimento eversor
Menor e mais estreito
É limitado pela face lateral da fíbula, os septos intermusculares anterior e posterior, e a fáscia muscular da perna.
O compartimento lateral termina inferiormente no retináculo superior dos músculos fibulares
Músculos deste compartimento
Fibular Longo
o mais longo e mais superficial dos dois músculos fibulares
origina-se bem mais acima no corpo da fíbula.
Inervação: Nervo Fibular Superficial
Fibular Curto
é fusiforme
está situado profundamente ao músculo FL
Possui um tendão largo e um estreito
Inervação: Nervo Fibular Superficial
Têm seus ventres carnosos no compartimento lateral, mas são tendíneos quando saem do compartimento na bainha sinovial
Ambos são eversores do pé
Recebem inervação das divisões posteriores dos nervos espinais, que contribuem para o nervo isquiático.
Atuam nas articulações talocalcânea e transversa do tálus.
Problema 30, Tutora Nicole - Grupo 2, Alunos: Danniela Faleiro, Isabel de Carvalho, Izabella Cristina, Maria Eduarda Borges, Sarah Labre, Yazmim Macedo, Walker Alves, Silas G. Monteiro, Guilherme Sabatke, Matheus Prado, Ana Lívia