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Fernando Pessoa e seus heterônimos, Modernismo em Portugal, Obras…
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Modernismo em Portugal
O assassinato do rei Carlos X, em 1908, foi o ponto de partida para a proclamação da República. Com isso, surgiu a necessidade de defender as colônias ultramarinas, razão pela qual o povo português manifestou todo o seu saudosismo de maneira acentuada.
Ao falar de Fernando Pessoa, é de suma importância relembrarmos primeiramente o Modernismo em Portugal.
Como toda estética literária advém de um contexto histórico e político, o Modernismo português surgiu sob um clima de grande instabilidade interna, com greves sucessivas e as dificuldades trazidas pela eclosão da Primeira Guerra Mundial.
A lembrança das antigas glórias marítimas e a lamentação pelo desconcerto que dominou o país após o desaparecimento de Dom Sebastião serviram de berço para o nascimento de uma revista que representaria o Modernismo propriamente dito, a revista “Orpheu”, publicada em 1915.
Fazendo parte dela estavam presentes figuras artísticas importantíssimas, tais como Mário de Sá-Carneiro, Luís Montalvor, José de Almada-Negreiros e Fernando Pessoa. Seu conteúdo baseava-se no questionamento dos valores estabelecidos estética e literariamente, na euforia frente às invenções oriundas da Revolução Industrial e na libertação de todas as regras e convenções referentes à produção artística da época.
O modernismo português começa com a publicação, em 1915, da revista Orpheu.
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