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Hormônios do pâncreas e metabolismo da glicose, Referências: Guyton,…
Hormônios do pâncreas e metabolismo da glicose
O
pâncreas
se localiza na curvatura do duodeno e suas células tem função exócrina e endócrina
Toda a irrigação das células é feita através de capilares
As ilhotas pancreáticas se fixam aos ácinos
Os hormônios produzido pelas células vão ao intertíscio e de lá para a corrente sanguínea
Exócrina
: Ácinos
Formato de pirâmide, cor mais escura
Fazem a produção de enzimas ao sistema digestório
Endócrinas
: Ilhotas pancreáticas
Entre os ácinos, formato esférico, cor mais clara
Secretoras de 4 tipos de hormônios
Células da Ilhota Pancreática
Célula Alfa
: Secreta Glucagon
Eleva o nível sanguíneo de glicose/ reduz insulina
Células Beta
: Secreta insulina
Células Delta
: Secreta somatostatina
Inibição da secreção de insulina, glucagon e GH
Células F
: Secretam polipeptídio pancreático
Inibe a secreção de somatostatina
Glucagon e insulina
O glucagon faz a elevação do baixo nível de glicose no sangue, quando baixa
A Insulina converte o excesso de glicose em glicogênio e os estoca no fígado e nos músculos
Redução no nível de glicose na corrente sanguínea quando alto
A glicose faz o controle dos dois hormônios através de
feedback negativos
Metabolismo da Glicose
A glicose é um monossacarídeo, se armazena no corpo em forma de glicogênio e é armazenada no fígado
Atua como fonte de energia para o corpo usada na respiração celular
Vias metabólicas que a insulina regula: Glicólise e Glicogênese.
Vias metabólicas que o glucagon regula: Glicogenólise e Gliconeogênese.
GLICÓLISE: fases de investimento e pagamento e o Balanceio final de ATP- que para cada molécula de glicose gera 2 ATP e 2 NADH.
GLICOGÊNESE: consiste no acréscimo da molécula de glicose ao glicogênio. Sendo que a proteína precursora desse acréscimo de glicose, tem uma proteína precursora, a chamada glicogenina.
GLICOGENÓLISE: caracteriza-se pela retirada de glicose do glicogênio e usa-se 1 fosfato inorgânico para se ligar ao carbono 1 da molécula de glicose. Sendo que no fígado, quando o fosfato se liga ao carbono 6 a glicose, essa molécula será liberada no sangue e no músculo essa glicose-6-fosfato, "fica armazenada".
GLICONEOGÊNESE: via que supre de maneira contínua, a glicose. Gliconeogênese é o processo através do qual precursores como lactato, piruvato, glicerol e aminoácidos são convertidos em glicose. Sendo que a maioria dos precursores devem entrar no Ciclo de Krebs em algum ponto para ser convertida em oxaloacetato.
Pâncreas
Anatomia
O pâncreas é não só um órgão acessório e glândula exócrina do sistema digestivo, como também uma glândula endócrina produtora de hormonios.
É um órgão retroperitoneal ( se localiza obliquamente na parede abdominal posterior, ao nível dos corpos vertebrais de L1 e L2.), possuindo cinco partes e um sistema interno de ductos. O pâncreas é vascularizado pelas artérias pancreáticas que se ramificam a partir de vasos ao seu redor e é inervado pelo nervo vago (NC X), plexo celíaco e plexo mesentérico superior.
FUNÇÃO
possui tanto funções endócrinas como exócrinas.
A sua função exócrina inclui a síntese e libertação de enzimas digestivas para o duodeno, no intestino delgado. A sua função endócrina envolve a libertação de insulina e glucagon para a corrente sanguínea , duas importantes hormonas responsáveis pela regulação do metabolismo da glucose, lípidos e proteínas.
Os principais agentes responsáveis pela função pancreática são as glândulas endócrinas e exócrinas. As últimas sintetizam enzimas digestivas pancreáticas inativas (zimogênios), que são libertados para os sistemas ductais glandulares e pancreáticos. Ao atingir o duodeno, os zimogênios são ativados por enzimas proteolíticas, tornando-se peptidases, amilases, lipases e nucleases ativas que atuam para digerir ainda mais os alimentos que entram no intestino delgado provenientes do estômago.
Este órgão parenquimatoso está dividido em cinco partes anatómicas: a cabeça, a apófise unciforme, o colo, o corpo e a cauda.
A função endócrina do pâncreas é desempenhada pelos ilhéus pancreáticos de Langerhans. Estas glândulas endócrinas secretam hormonas diretamente para a corrente sanguínea e possuem três tipos celulares principais: alfa, beta e delta.
As células alfa libertam glucagon, as células beta secretam insulina e as células delta produzem somatostatina. Estas hormonas são fundamentais para a regulação não só do metabolismo da glIcose, mas também das funções gastrointestinais.
Atravessando todo o parênquima pancreático, desde a cauda até à cabeça, encontra-se o ducto pancreático principal (de Wirsung). Ele junta-se ao ducto biliar na cabeça do pâncreas para formar o ducto hepatopancreático, também conhecido como ampola de Vater.
Este ducto desemboca na parte descendente do duodeno através da papila duodenal maior. O fluxo através da ampola de Vater é controlado por um esfíncter muscular liso, chamado esfíncter de Oddi (hepatopancreático). Ele também previne o refluxo de conteúdo duodenal para o ducto hepatopancreático.
Relações anatomicas
1) anterior: Estômago, retrocavidade dos epíplones (bolsa omental), mesocólon transverso, artéria mesentérica superior
2) Posterior: Aorta, veia cava inferior, artéria renal direita, veias renais direita e esquerda, vasos mesentéricos superiores, veia esplénica, veia porta hepática, rim esquerdo, glândula suprarrenal esquerda
3) superior: Artéria esplênica
4) lateral: Baço
5) medial: Duodeno (partes descendente e horizontal)
Histologia
O pâncreas produz o suco pancreático que age no processo digestivo, pois possui enzimas digestivas. Esta glândula também é responsável pela produção de hormônios como, por exemplo, insulina, somatostatina e glucagon
A estrutura do tecido pancreático é formada pelo componente exócrino, que consiste em várias células arranjadas em ácinos serosos. Estes ácinos sintetizam e secretam uma variedade de enzimas essenciais para “descansar e digerir” corretamente.
O componente endócrino é uma porção bem menor do pâncreas. Ele é formado por ilhotas pancreáticas, que parecem ilhas de células dispersas entre os ácinos pancreáticos. Essas ilhotas produzem e secretam hormônios que regulam a glicose, os lípidos e o metabolismo das proteínas.
O pâncreas é coberto por uma fina cápsula de tecido conjuntivo frouxo. O parênquima é formado por ácinos pancreáticos e por ilhotas pancreáticas espaçadas cercadas pelo estroma de tecido conjuntivo frouxo. Septos interlobulares de tecido conjuntivo se projetam da cápsula em direção ao parênquima pancreático, organizando-o em lóbulos.
Os septos interlobulares contém ductos interlobulares, vasos sanguíneos, nervos e corpúsculos lamelares (de Pacini), que são tipos especiais de receptores sensoriais.
O componente exócrino do pâncreas corresponde a cerca de 98% do tecido pancreático. É formado por glândulas serosas acinares (tubuloacinares) densamente compactadas. Essas glândulas são chamadas de ácinos pancreáticos e representam as unidades secretoras do pâncreas. Elas são formadas por epitélio simples.
Cada ácino pancreático consiste em células acinares piramidais, com uma porção basal larga e uma superfície apical estreita, ao redor de um pequeno lúmen central.
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Uma vez sintetizada, a secreção pancreática sai do ácino através dos ductos intercalares. Os ductos intercalares drenam nos ductos interlobulares, que são revestidos por epitélio colunar simples pavimentoso.
A porção inicial, intra-acinar, do ducto intercalar é revestida por epitélio simples escamoso chamadas de células centroacinares, que marcam o início do sistema de ductos do pâncreas exócrino.
os ductos intralobulares drenam em ductos interlobulares, de maior calibre, que se localizam nos septos interlobulares de tecido conjuntivo.
Os ductos interlobulares drenam no ducto pancreático principal (de Wirsung) ou, às vezes, no ducto pancreático acessório (de Santorini).
ENDOCRINO
Fisiologia
A glicemia, ou seja, a concentração de glicose no sangue e a produção e secreção de insulina pelas células beta do pâncreas, é submetida a um mecanismo de controlo mútuo.
Quando os valores de glicemia sobem, as células beta do pâncreas produzem e libertam mais insulina para o sangue, dando origem a uma menor concentração de glicose no sangue.
Pelo contrário, quando a glicemia atinge os seus níveis mínimos, a produção e secreção de insulina diminuem consideravelmente. O objectivo final deste mecanismo de controlo é conseguir que a glicemia não ultrapasse determinados limites, pois caso seja demasiado elevada pode provocar um grave quadro patológico capaz de conduzir a um estado de coma e, pelo contrário, caso desça abaixo de determinados valores, pode gerar uma doença conhecida como crise hipoglicémica.
Em condições normais, a concentração de glicose em jejum oscila entre os 70 e os 100 mg/100 ml de sangue. Por outro lado, a glicemia aumenta significativamente após as refeições, já que a glicose presente nos alimentos é massivamente absorvida pelas paredes do intestino delgado até ao sangue.
Para além disso, as próprias células beta do pâncreas, ao detectarem este aumento de glicemia, respondem de duas maneiras: por um lado, libertam para a circulação sanguínea toda a insulina armazenada e, por outro lado, começam a produzir esta hormona em quantidades mais significativas.
Algumas horas após a última refeição, a glicemia começa imediatamente a descer, em parte devido à acção da própria insulina, mas também devido à absorção de toda a glicose presente no tubo digestivo. Nestes casos, as células beta do pâncreas deixam de ser estimuladas, o que provoca uma redução da libertação de insulina aos seus valores minímos habituais em jejum.
Pancreatite (correlção clínica)
A pancreatite é um processo inflamatório do pâncreas que pode ser crónico ou agudo. As causas mais comuns de pancreatite aguda são cálculos biliares (obstrução do fluxo pancreático) e alcoolismo (aumento da síntese de enzimas pancreáticas).N
FUNÇÃO
As células pancreáticas secretam cerca de 1.5 L de fluidos todo dia. A presença do quimo ácido, gorduras e proteínas no duodeno, estimula as células enteroendócrinas (APUD) do intestino delgado a liberar secretina e colecistoquinina (CCK). Estes hormônios intestinais são os principais reguladores das secreções pancreáticas. Além do seu mecanismo hormonal, a atividade do pâncreas exócrino também é regulada por inervação parassimpática através do nervo vago.
EXOCRINO
O componente endócrino corresponde apenas a 2% do pâncreas e é representado por cerca de 1,2 milhão de ilhotas pancreáticas (de Langerhans). Elas estão dispersas no componente exócrino do pâncreas, a maioria delas na região da cauda. Essas ilhotas são demarcadas do resto do parênquima por uma delicada rede de fibras reticulares.
As células das ilhotas estão conectadas entre si por desmossomos e gap junctions, formando um cordão celular. As ilhotas pancreáticas são permeadas por vários capilares fenestrados, que permitem a rápida entrada dos hormônios pancreáticos no sangue.
Insuliana
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Glucagon
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Somatostatina
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QUATRO tipos principais de células nas ilhotas pancreáticas:
4)Células PP (produtoras de polipeptídeo pancreático) - estas células secretam polipeptídeo pancreático e constituem <5% das células das ilhotas. Elas se concentram mais na cabeça do pâncreas.
3)Células D (delta) - estas células secretam somatostatina e constituem 5-10% das células das ilhotas. Células D contêm grânulos secretórios maiores quando comparadas às células A e B.
2)Células A (alfa) - estas células secretam glucagon e constituem 15-20% das células das ilhotas. Seus grânulos são mais uniformes em tamanho, com um grande centro escuro cercado por um fino halo, quando comparado às células B. Os grânulos estão repletos de glucagon.
1) Células B (beta) - estas células secretam insulina e constituem cerca de 70% das células das ilhotas. As células B contêm vários grânulos secretórios que possuem um centro escuro com insulina cristalizada, circundado por um halo pálido largo.
Referências: Guyton, Tortora, Grays e artigos.
Alunos: João Felipe, Sarah Vieira, Lourdes Maria, Camilla Mariano, Ellen, André Gonçalves, Hyanka.