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Independências: África e Ásia - Coggle Diagram
Independências: África e Ásia
Contexto: 30 anos após a 2° Guerra Mundial, metrópoles arrasadas concentrando seus esforços em reconstruir o país. Os movimentos afro-asiáticos tiraram proveito dessa situação e intensificaram suas lutas de independência.
Outros fatores que inspiraram as independências foram:
Pan-africanismo= movimentos político-ideológico que visava a união de todos os negros e defendia a unidade, solidariedade e a independência dos povos africanos;
Negritude= ideal que propunha a valorização das culturas negro-africanas;
Pan-arabismo= doutrina que propunha a união de todos os países de maioria árabe-muçulmana em defesa de seus interesses.
Ásia
Índia: A resistência indiana ao imperialismo britânico é antigo, Guerra dos Sipaios(1857).
Após a 1° Guerra a luta passou a contar com a liderança de Mahatma Gandhi, que propunha a reswistência pacífica, ou seja, não violência com desobediência civil.
A partir de 1930, Gandhi liderou uma gigantesca campanha de resistência que ganhou apoio popular e internacional. Um dos esforços foi de unir os muçulmanos e os hindus.
Pressionado pelo movimento popular e desgastado com a guerra, o governo britânico decidiu reconhecer a independência em 1947, mas optou por sua divisão em dois países: República da Índia e Republica do Paquistão Ocidental e a Oriental que constituiu Bangladesh.
Conferência de Bandung:
29 países comprometeram-se a apoiar a independência dos povos da Ásia, Áfria e Oceania, e se declaram neutros na Guerra Fria.
Defenderam a autodeterminação e cooperação entre os países do Terceiro Mundo, os movimentos de libertação receberam dinheiro e armas dos EUA e da URSS, que esperavam aumentar suas respectivas áreas de influência.
África
Britânica: Sua estratégia era dividir para governar.
Gana: Em oposição às pretensões britânicas, o líder ganense, kwame Nkrumah, fundador do Partido da Convenção do Povo, pleiteava a "autonomia já" e defendia a união das diferentes etnias locais.
Liderou um movimento de desobediência civil que conseguiu convencer a Grã-Bretanha a negociar a independência de Gana, em 1957.
Quênia: Os britânicos enfrentaram a resistência dos kikuyu, a etnia mais numerosa. Esse povo africano desejava a devolução de suas terras.
Do movimento nasceu a organização guerrilheira Mau Mau, que praticou várias ações violentas. Depois de prolongados enfrentamentos, os quenianos alcançaram a independência em 1963.
Francesa: Sua estratégia era um referendo.
Guiné: Único país a dizer não à França, tornando-se o 1° país a da África negra conquistar sua independência, que só foi possível graças ao Partido Democrático da Guiné.
O partido foi decisivo no pós-independência, quando a França rataliou Guiné, contudo os outro países africanos seguiram o exemplo de Guiné e exigiram sua independência. Assim em 1960 foi proclamada a independência por via diplomática de Camarões, Togo, Senegal, entre outros.
Argélia: Ao longo do tempo recebeu franceses que se apossavam das terra e dos melhores empregos. Os argelinos reagiram a essa situação opressiva diversas vezes.
Mas as tropas francesas eram implacáveis, em 1954, um grupo nacionalista argeliano abandonou os meios legais e fundou a Frente de Libertação Nacional, que adotou a luta armada.
A guerra durou quase 8 anos, quando em julho de 1962 a Argélia obteve sua independência e os descendentes de franceses nascidos na Argélia tiveram de deixar o país.
Belga
Congo: O colonialismo impôs aos congoleses o trabalho forçado, o racismo e falta total de direiros, o que afetou duramente a vida de seus habitantes.
A revolta dos congolese ganhou unidade e comando com Patrice Lumumba, que se colocou à frente do Movimento Nacional Congolês, fundado em 1957.
A partir daí os acontecimentos se precipitaram: as manifestações de rua e greves se sucederam na capital, eo movimento pela independência ganhou corpo. Pressionados os belgas se retiraram do Congo em 30 de junho de 1960, data de sua independência.
Portuguesa
No início do séc. XX, a Angola recebeu milhares de portugues que procuravam emprego, estes receberam os melhores empregos.
Os angolanos pressionaram por melhores condições de vida e trabalho, o que levou ao governo português introduzir o sistema de contrato.
No entanto, nada adiantou, pois quem decidia eram os próprio colonos portugueses. Além disso qualquer manifestação de resistência era reprimida a tiros pela Polícia Internacional e de Defesa do Estado.
Nesse cenário, os africanos foram adquirindo consciência política e se organizando em defesa de seus interesses. As lutas pela independência nas colônias portuguesas se desenvolveram simultaneamente.
Em 1956, Amílcar Cabral fundou o Partido Africano, naquele mesmo ano nascia o aguerrido Movimento Popular pela Libertação da Angola, liderado mais tarde por Agostinho Neto, seis anos depois, Eduardo Mondlame fundou a Frente de Libertação de Moçambique.
Na década de 1960, esse três partido partiram para a luta armada usando como tática a guerra de guerrilhas. Indiferente aos apelos da ONU pelo fim da guerra na África, Portugal continuava enviados jovens para os campos de batalha.
Em Portugal, as perdas materiais e humanas contribuíram para o advento da Revolução dos Cravos- jovens oficiais portugueses que, em 25 de abril de 1974, derrubou a ditadura de Salazar. Defendendo a democratização do país e o fim do colonialismo, os revolucionários portugueses conseguiram amplo apoio popular.
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África do Sul
A África do Sul foi ocupada por holandeses (séc. XVII) e por inglese (séc.XIX). Em 1911, os descendentes de holandeses, bôeres, com os brancos de origem inglesa, impuseram leis que restringiam os direitos dos negros.
Os ativistas negros reagiram fundando o Congresso Nacional Africano, partido político em defesa de seus direitos. A partir daí as tensõesn aumenaram, em 1948, o governo racista criou o apartheid, uma política segregacionistas.
Em 1960, 67 negros que participavam de uma passeata pacífica contra o apartheid foram assassinados pela polícia, chamado de Massacre de Sharpville.
O líder do CNA, o advogado Nelson Mandela, começou a atuar de forma decisiva contra o regime segregacionista, o que levou-o a 27 anos de prisão. Nos anos 70, outro ato de violência do regime racista sul-africano: o massacre do bairro negro de Soweto.
Esse dois episódios chocaram a opinião pública. A comunidade internacional boicotou a África do Sul, e a ONU proibiu a venda de armas ao país. Os negro sul-africanos partiram para o enfrentamento.
Pressionado, em 1990, o governo libertou Mandela, legalizou a volta do CNA e anulou as leis segregacionistas e garantiu direitos aos negros. Era o fim do apartheid. Em 1994, ocorreram as eleições presidenciais. Mandela foi eleito presidente.