reprodução das angiospermas

angiosperma

reprodução

estrutura

dupla fecundação

evolução

As angiospermas, pertencentes ao filo Anthophyta, apresentam em torno de 300.000 espécies, sendo o maior filo de organismos fotossintetizantes. O domínio do ambiente terrestre por estas plantas se iniciou há cerca de 100 milhões de anos, permanecendo até hoje. Elas possuem uma grande diversidade em forma e tamanho, desde árvores com mais de 100 metros de altura até plantas aquáticas com poucos milímetros de comprimento. Este grupo também inclui ervas, gramas, arbustos, trepadeiras e cipós.

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As Angiospermas ou angiospérmicas são plantas espermatófitas cujas sementes são protegidas por uma estrutura denominada frut

Duas estruturas são importantes na evolução das angiospermas: a flor e o fruto. As flores possuem uma diversidade de tamanhos e cores, podendo ainda serem perfumadas ou apresentarem odores fétidos para a atração de moscas e besouros. São encontradas solitárias ou agrupadas, sendo estas últimas chamadas de inflorescências. Os frutos também mostram uma grande variedade de formas, cores e tamanhos. A maior parte dos frutos contêm sementes no seu interior. São consumidos por muito animais, como insetos, aves, peixes e mamíferos, e com isso são importantes para a dispersão das sementes, o que contribuiu para a ocupação dos ambientes pelas angiospermas.

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principais componentes da flor de uma angiosperma: são eles o cálice, a corola, os estames e os carpelos.

A corola é o conjunto de pétalas de uma flor, e o cálice é o conjunto de sépalas. Ambas são folhas modificadas que têm função de proteção, além de serem responsáveis pela atração dos agentes polinizadores na maioria das plantas. Os estames, coletivamente conhecidos como androceu , geralmente são constituídos por um filamento delgado chamado de filete, o qual possui na extremidade uma região dilatada denominada antera, que é o local de produção dos grãos de pólen. Já os carpelos são as estruturas das flores que originam os óvulos, sendo coletivamente nomeadas como gineceu . As flores podem ter um ou mais carpelos, que formam uma estrutura designada pistilo, que é composta por três partes: o estigma, o qual recebe o pólen; o estilete, uma parte intermediária, na qual o tubo polínico cresce; e o ovário, o qual contém os óvulos e, dentro destes, o gameta feminino (oosfera). Caso a espécie apresente uma flor com ambos os órgãos sexuais masculinos e femininos é chamada de monoica ou hermafrodita. Se os estames e os carpelos são encontrados em plantas separadas, a espécie é denominada dioica

nessas plantas o gametófito é extremamente reduzido em tamanho, tendo o microgametófito (gametófito masculino) apenas três células e o megagametófito (gametófito feminino), o qual é retido no interior do óvulo, sete células. Os anterídios e os arquegônios estão ausentes.O ciclo de vida das angiospermas é semelhante ao observado para as gimnospermas. O processo de transferência dos grãos de pólen da antera ao estigma das flores é denominado de polinização. A polinização pode ser realizada por agentes abióticos, como o vento e a água, ou bióticos, como os insetos, pássaros, morcego e o próprio homem. Os insetos são atraídos pelas cores, formas e odores das flores, por isso acredita-se que exista uma coevolução entre eles. Após ser depositado no estigma, o grão de pólen forma o tubo polínico, pelo qual os gametas masculinos são transportados em direção ao óvulo. O tubo polínico cresce por dentro do estigma, atravessando o estilete até chegar na abertura do megagametófito , localizada no interior do ovário. O saco embrionário é composto por oito células, que se originaram por meiose a partir da célula mãe do megásporo. Dentre essas células, merecem destaque a oosfera e os dois núcleos polares.

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A dupla fecundação é um processo reprodutivo que está presente nas angiospermas. Esse processo consiste na fecundação da oosfera por um dos gametas masculinos, originando o embrião, enquanto o outro gameta se une aos dois núcleos polares, formando um tecido triploide , denominado de endosperma ou albúmen, que irá nutrir o embrião durante a germinação. As outras células do saco embrionário se degeneram. Após a fecundação, o ovário cresce, originando o fruto, dentro do qual encontra-se a semente, originada do desenvolvimento do óvulo

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fez essa classe ser dividida em 2 grandes classes: monocotiledôneas e eudicotiledôneas

As monocotiledôneas são plantas cujas sementes apresentam apenas um cotilédone. Outras características desse grupo incluem: folhas com nervuras paralelas, raízes fasciculadas, partes da flor em número múltiplo de três (ex: três estames, três ou seis pétalas, etc.). Já as eudicotiledôneas possuem dois cotilédones em suas sementes, além de exibirem folhas com nervuras reticuladas, raiz pivotante, partes da flor em número múltiplo de quatro ou cinco e a presença usual do crescimento secundário no caule.

referencias

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polinização

Polinização e dispersão são processos reprodutivos das angiospermas e das gimnospermas. A polinização é o processo em que o grão de pólen é elevado de uma planta a outra, com o objetivo de realizar a fecundação. Já a dispersão corresponde ao processo de espalhamento das sementes no ambiente.

tipos de polinização:

Anemofilia: através do vento;

Entomofilia: Termo geral para todos os meios de polinização através de insetos;

Cantarofilia: com auxílio de besouros;

Falenofilia: através de mariposas;

Ornitofilia: polinização feita por aves;

Hepertofilia: polinização feita por anfíbios e répteis;

Melitofilia: polinização feita por abelhas, abelhas sem ferrão e vespas;

Hidrofilia: através da água;

Artificial: através do homem;

Quiropterofilia: polinização feita por morcegos.