Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
DOENÇAS ORIFICIAIS - Coggle Diagram
DOENÇAS ORIFICIAIS
ABSCESSO ANAL
ETIOLOGIA:
- traumatismo
- corpo estranho
- neoplasias de reto e canal anal,
- doença inflamatória intestinal,
- actinomicose,
- inflamação pélvica,
- radiação,
- complicações de doenças orificiais.
(teoria criptoglandular).
infecção das glândulas nas criptas anais de simples abscesso interesfincteriano a estender (verticalmente, horizontalmente ou circunferencialmente)agentes infecciosos: aeróbios a anaeróbios. +Frq: E. coli. apos drenagem: cura maioria, 30-40% => fístula.
CLASSIFICAÇÃO:
de acordo: localização. classificação de Eisenhammer,
modificada por McElwais:
- Perianal
- Submucoso
- Interesfincteriano Alto
- Interesfincteriano Baixo
- Isquiorretal.
-
-
QUADRO CLÍNICO
apresentação clínica: depende do tipo de abscesso.sint 👸: dolor abrupto e piora com o movimento e esforço.
- febre geralmente ausente na fase inicial. :check: absesso muito volumoso.
- Edema, intumescência e rubor, supurações superficiais
A supuração,
nada mais é sinão, uma forma especial de inflamação, caracterizada por uma diapedese leucocitaria muito acentuada
diapedese é caracterizada pela passagem dos leucócitos através da parede dos capilares sanguíneos, vénulas e até arteríolas, penetrando através das junções entre as células endoteliais.
e alem. disso, também pela fusão dos tecidos. O resultado dum processo supurativo, é a produção de um exudato espesso, turvo, isto é,
uma verdadeira emulsão de leucocitos mortos e de tecidos destruídos pelos germens. Este agregado de leucocitos mortos, recebe genericamente a denominação de — puz.
DIAGNÓSTICO
Na grande maioria das vezes é clínico, sendo complementado pelo exame físico.
- Toque retal: tumor pode ser percebido.
TRATAMENTO
cirúrgico: drenagem da lesão devendo ser ampla.
AB simples e superficiais: drenados com anestesia local sem necessidade de antibioticoterapia.
FÍSTULAS ANAIS
-
QUADRO CLÍNICO
- dor e prurido anal
- presença permanente ou intermitente de secreção, que pode ser purulenta, serosa ou mesmo sanguinolenta;
- eliminação de gases pelo orifício externo e raramente fezes.
- historico de drenagem de abscessos.
DIAGNÓSTICO
exame proctológico
inspecção
presença de orifício externo na margem anal, com tecido de granulação em seu interior, drenando ou não secreção.
palpação
perceber: trajeto fistuloso como um cordão fibroso dirigindo-se até o canal anal, indicando seu provável trajeto.
-
CLASSIFICAÇÃO
Classificação de Parks:
- A. Superficial
- B. Inter esfincteriana :star: 65% DC
- C. Trans esfincteriana :STAR: 30% DC
- D. Supra esfincteriana
- E. Extra esfincteriana
-
TRATAMENTO
cirúrgico + anestesia raquimedular. O sucesso depende da localização.
regra de Goodsall-Salmon
Esta Localizar o orifício interno a partir do orifício externo.
linha transversal (dividiu o orifício anal ) 2M: anterior - posterior. (não se aplica: OE a mais de 5 cm da borda anal)
Anterior: trajeto retilíneo, OI: linha pectínea.
Posterior (80%): trajeto curvilíneo, OI: Localiza-se na metade posterior do ânus.
FISTULAS SIMPLES
1 COLOCAR espéculo abertura dirigida para o lado da localização.
2 DEFINIR O TRAJETO: injetar no OE com uma seringa, água oxigenada ou azul metileno para denunciar o OI.
3 INTRODUCIR estilete no OE em direção OI e iniciar a incisão do trajeto.
4 CURETAGEM todo o tecido de granulação do leito.
5 A ferida deve permanecer aberta para cicatrização por segunda intenção.
FISTULAS COMPLEXAS
cirurgia em dois tempos.
usa-se o Seton para reparar o trajeto fistuloso,
os materiais mais utilizados são o fio de algodão, dreno de penrose e o fio de nylon.
Nessas situações ainda se pode recorrer a retalhos de pele da região perianal para o interior do canal anal.
-
Etiologia:
maioria: secundária à infecção criptoglandular
raramente: neoplasias, doença de Crohn, retocolite ulcerativa, TB, actinomicose e linfogranuloma venéreo.
muito menos comum: Fístulas anais congênitas.
FISSURA ANAL
DEFINIÇÃO
úlcera linear da pele que recobre o canal anal
linha pectínea até a área anocutânea
- fa. aguda: superficial, pequena reação inflamatória ao redor.
- fa. crônica: profunda, expondo fibras do esfíncter interno na sua base.
Está frequentemente associada A:
- plicomas sentinelas, externamente
- papila hipertrofiada, internamente.
QUADRO CLÍNICO
- dor anal durante a defecação - 30 minutos até algumas horas. sensação=> “broken glass” (vidro quebrado).
- O sangramento é frequente, mas não obrigatório, é um sangue vivo rutilante, notado no papel higiênico ou na água do vaso sanitário e raramente nas fezes e que cessa espontaneamente logo após a evacuação.
- Constipação intestinal está quase sempre presente e se agrava pelo medo da dor ao evacuar.
-
TRATAMENTO
TRATAMENTO CIRÚRGICO
esfincterotomia interna lateral Os pacientes com fissuras crônicas que não obtém bons resultados com o tratamento clínico,
- DÇ persistente E recidivante
- complicações.
-
ETIOLOGIA
- Trauma como fator desencadeante principal.
- Eliminação forçada de fezes endurecidas e de calibre aumentado.
- reação inflamatória e espasmo esfincteriano + DOR, impedindo a cicatrização espontânea = Mecanismo de Manutenção f.crônica.
LOCALIZAÇÃO
geralmente : comissura posterior da linha média.
FISSURA anterior na linha média (mulheres).
fora dessas duas localizações:suspeitar de Doença de Crohn.
espectro de apresentação de uma mesma doença
- 1, abscessos fase aguda.
- 2, fístulas anais = fase crônica.
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
CLASSIFICAÇÃO
- Grau I: Mml :red_cross: não prolapsam;
- Grau II: Mml :check: prolapsam :smiley: reduzem espontaneamente;
- Grau III: Mml :check: prolapsam e :hand: reduzem manualmente;
- Grau IV Mml :check: prolapsam e :no_entry: não reduzem.
-
QUADRO CLÍNICO
- SINAL prolapso: exteriorização dos mamilos pelo canal anal durante o ato defecatório ou atividade física.
- Dor leve, se acentuado: complicações (tombose, outras doenças).
- SINTOMA sangramento: manchando o papel higiênico durante o asseio, gotejante no vaso ou em jato durante ou imediatamente o ato de defecar.
- Associado a traumatismo (FEZES e tipo de higiene local).
-
DIAGNÓSTICO
É feito pela anamnese e exame proctológico (inspeção, toque retal, retoscopia, retossigmoidoscopia).
Diagnóstico diferencial:
anteriores e prolapso de pólipos de reto, prolapso retal.
-
DEFINIÇÃO
Hemorroidas
Coxins de submucosa espessada contendo arteríolas e vênulas comunicantes ancoradas na musculatura anal formando grandes emaranhados vasculares, os corpos cavernosos.
Se enchem de sangue constituindo os mamilos hemorroidários, estruturas anatômicas do canal anal.
Doença hemorroidária
surge quando esses coxins tornam-se túrgidos, prolapsando na luz do canal anal, inflamados, produzindo sintomas.