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Sindrome de Marfan, Fibrilina é o componente principal das microfibrilas…
Sindrome de Marfan
Fisiopatologia
A síndrome de Marfan é causada por um defeito herdado em uma glicoproteína extracelular chamada fibrilina-1.
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Enquanto muitas manifestações clínicas da síndrome de Marfan podem ser explicadas pelas alterações nas propriedades mecânicas da matriz extracelular resultante das anomalias da fibrilina, muitas outras, como o crescimento ósseo exagerado, não podem ser atribuídas às mudanças na elasticidade do tecido.
Estudos recentes indicam que a perda de microfibrilas causam uma ativação anormal e excessiva do fator de crescimento transformador-β (TGF-β), já que as microfibrilas sequestram TGF-β e controlam, portanto, a biodisponibilidade dessa citocina.
A sinalização excessiva do TGF-β tem efeitos danoso sobre o desenvolvimento da musculatura lisa vascular e sobre a integridade da matriz extracelular.
Morfologia
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Alterações oculares.
A alteração ocular mais característica é a subluxação bilateral ou deslocamento (normalmente para cima ou para baixo) da lente, condição conhecida como ectopia da lente. (anomalia incomum)
Lesões cardiovasculares
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A perda da camada média provoca uma dilatação progressiva do anel da valva aórtica e da raiz da aorta, gerando incompetência aórtica grave.
As duas lesões mais comuns são o prolapso da válvula mitral e a dilatação da aorta ascendente devido à necrose cística da média.
A sinalização excessiva de TGF-β na camada adventícia também pode contribuir para a dilatação aórtica
O enfraquecimento da camada média pode causar lesão na camada íntima, o que pode, por sua vez, iniciar um hematoma intramural que rompe as camadas da camada média para produzir dissecção aórtica.
- As lesões na valva mitral é mais frequente, só que clinicamente ela é menos importantes do que as lesões aórticas.
- A perda do suporte de tecido conjuntivo nos folhetos da valva mitral faz com que eles fiquem macios e alargados, criando a valva flácida
- Regurgitação mitral -> as lesões valvulares, juntamente com o aumento do comprimento das cordas tendíneas, provocam, frequentemente, regurgitação mitral. Alterações semelhantes podem afetar as valvas tricúspide e, raramente, as válvulas aórticas
Epidemiologia
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Aproximadamente 70% a 80% dos casos são familiares e transmitidos por herança autossômica dominante.
Acontece em todas as raças e todos os grupos étnicos, principalmente quem residem nos Estados Unidos.
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Quadro clinico
Os sintomas da síndrome de Marfan variam de leves a graves. Muitas pessoas com síndrome de Marfan nunca notam os sintomas. Em algumas pessoas, os sintomas podem apenas se tornar evidentes na idade adulta.
Sistema esquelético
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Braços, pernas, mãos e dedos alongados (aracnodactilia)
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Diagnóstico
Diagnóstico Clínico
Para um caso isolado, sejam preenchidos critérios maiores em, pelo menos, dois sistemas diferentes e o envolvimento de um terceiro sistema.
Para o membro de uma família, deve-se preencher um critério maior na história familiar e um critério maior em um sistema e o envolvimento de um segundo sistema.
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Ecocardiograma
Medida da raiz aórtica, detecção de prolapso da aorta
Aumenta bastante o poder de detecção de anomalias cardiovasculares e, portanto, esse exame é extremamente valioso no diagnóstico da síndrome de Marfan.
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Conceito
É uma doença dos tecidos conjuntivos, autossômica dominante causada por uma mutação do gene FBN1 no cromossomo 15 que codifica a proteína fibrilina.
Esse defeito resulta em um conjunto de expressões de vários órgãos e sistemas, as manifestações musculoesqueléticas, cardiovasculares e oftalmológicas são as mais observadas.
Tratamento
O objetivo do tratamento da síndrome de Marfan é prevenir e/ou reparar as anomalias antes do surgimento de complicações perigosas.
Não existe cura para a síndrome de Marfan, nem forma de corrigir as anomalias do tecido conjuntivo.
- Fibrilina é o componente principal das microfibrilas encontradas na matriz extracelular.
- Essas fibrilas fornecem um suporte sobre o qual a tropoelastina é depositada para a formação de fibras elásticas.
- Embora as microfibrilas sejam amplamente distribuídas no corpo, elas são particularmente abundantes na aorta, ligamentos e nas zônulas ciliares do cristalino; esses tecidos são proeminentemente afetados na síndrome de Marfan.
A fibrilina ocorre em duas formas homólogas, a fibrilina-1 e a fibrilina-2, codificadas por dois genes separados, FBN1 e FBN2, localizados nos cromossomos 15q21 e 5q23.31, respectivamente.