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Parmasianismo
O Parnasianismo no Brasil
Em 1878, a Batalha do Parnaso foi vista como um ataque à poesia romântica e gerou uma considerável polêmica em versos. Apesar disso, considera-se o marco inicial do Parnasianismo no Brasil a publicação, em 1882, da obra “Fanfarras“, de Teófilo Dias.
No Brasil, o Parnasianismo surgiu, portanto, no final do século XIX, tendo se prolongado até a Semana de Arte Moderna, em 1922.
Os principais representantes brasileiros da poesia parnasiana foram Vicente de Carvalho, Francisca Júlia, Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira. Os três últimos formaram a conhecida “Tríade Parnasiana”.
Machado de Assis também chegou a produzir poesia parnasiana, enquanto estava na chamada “segunda fase” de sua obra. Entretanto, não foi esse o gênero pelo qual foi consagrado.
As principais características do Parnasianismo são:
Objetividade, posto que a emoção e a subjetividade são descartadas;
A impessoalidade, pois a visão do autor não é considerada, visto que não há interferência emocional na abordagem dos temas;
Vocabulário rebuscado e linguagem culta, assim como predominância de termos eruditos e construções sintáticas elaboradas.
Esquema métrico rígido, com rimas raras e ricas, estabelecendo um ritmo acentuado;
Preferência pelos versos alexandrinos (12 sílabas poéticas) e sonetos;
A preocupação exacerbada com a estética, com a rigidez formal, bem como com a busca pela perfeição, posto que a valorização pelo jeito de escrever, pela forma, era mais importante que o tema;
Poesia descritiva e narrativa
Escassas figuras de linguagem, mormente pela característica da objetividade.
Mitologia greco-latina, erotismo e sensualidade feminina, e cultura como temas recorrentes nas poesias.
O Parnasianismo foi um movimento literário do século XIX, surgido de uma reação ao sentimentalismo exacerbado do Romantismo. Contemporâneo ao Realismo e ao Naturalismo, o Parnasianismo não apresentou tanto interesse nas questões usadas por essas duas escolas.
Esse movimento literário tem sua preocupação voltada para a estética da poesia e para a forma. Sua busca é pela rigidez e formalidade da linguagem.
Principais obras da poesia parnasiana brasileira
Meridionais (1884), Versos e Rimas (1895), Poesias (1900), Céu, Terra e Mar (1914) e O Culto da Forma na Poesia Brasileira (1916), de Alberto de Oliveira;
Primeiros Sonhos (1879), Sinfonias (1883), Versos e Versões (1887), Aleluias (1891) e Poesias (1898), de Raimundo Correia;
Poesias (1888), Crônicas e novelas (1894), Crítica e fantasia (1904), Conferências literárias (1906), Dicionário de rimas (1913), Tratado de versificação (1910), Ironia e piedade, crônicas (1916) e Tarde (1919), de Olavo Bilac;
Mármores (1895), Livro da Infância (1899), Esfinges (1903), Alma Infantil (1912), de Francisca Júlia;
Ardentias (1885), Relicário (1888), Rosa, rosa de amor (1902), Poemas e canções, (1908), Versos da mocidade (1909), Páginas soltas (1911) e A voz dos sinos (1916), de Vicente de Carvalho.