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DOENÇA DE PARKINSON
quadro clínico
O clássico “tremor de repouso” tem características clínicas típicas. Em geral, está presente quando o membro está em repouso completo e, frequentemente, reduz-se quando o membro se move e ocupa uma nova posição, embora possa surgir novamente (“tremor reemergente”) em um tempo curto após a manutenção da nova posição.
Uma vez que o tremor de repouso diminui ou se abranda com a ação, ele pode não ser incapacitante, mas pode ser constrangedor e estar associado à sensação de dor ou fadiga do membro afetado
Habitualmente é acentuado pelo estresse . Ele também está presente, de forma característica, nos membros superiores durante a marcha. Um tremor postural e cinético de alta frequência (p. ex., 7 a 10 Hz) também é comum em pacientes que têm diversas causas de parkinsonismo.
A rigidez é uma forma de aumento no tônus muscular, mais bem observada nos movimentos passivos lentos, também denominada hipertonia plástica.
.Ela pode ser caracterizada como rigidez em “roda denteada”, quando um tremor está sobreposto, ou como rigidez de “cano de chumbo”, quando da ausência do tremor.
A rigidez é “ativada” ou acentuada na avaliação clínica quando se pede ao paciente para mover o membro oposto àquele que está sendo examinado
A acinesia ou bradicinesia constitui uma variedade de distúrbios no movimento, incluindo lentidão, amplitude reduzida, cansaço e interrupções no movimento em curso
falta de expressão facial com o ato de piscar o olho reduzido (hipomimia ou fácies em máscara — o “olhar reptiliano”), fala baixa e monótona (hipofonia), deglutição alterada resultando em baba (sialorreia)
caligrafia apresentando letra pequena (micrografia), redução da movimentação do braço durante a marcha, passos curtos e o andar com arrastar dos pés, dificuldade de se levantar de uma cadeira baixa e dificuldades de rolar na cama.
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Não motores
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Distúrbios
psiquiátricos
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Mania, distúrbios de controle de impulsos
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marcha
A repercussão da bradicinesia sobre a marcha determina a redução da amplitude dos passos e/ou arrastar os pés e a perda dos movimentos associados dos membros superiores caracterizando a marcha “em bloco”.
festinação, o bloqueio da marcha (freezing) e a cinesia paradoxal.
distúrbios posturais
postura flexionada nos membros e no tronco (postura símia, abaixada), bem como instabilidade postural resultando em desequilíbrio e quedas.
Aos doentes que se apresentam com os primeiros sintomas antes dos 40 anos de idade, atribui-se a
designação de parkinsonismo juvenil, que é causado muitas vezes por mutações autossómicas recessivas, nomeadamente do gene PRKN (que codifica a proteína parkin).
Complicações
As complicações da terapêutica farmacológica incluem flutuações relacionadas com as características motoras e não motoras, e transtornos psiquiátricos e comportamentais
estágios tardios da doença, o estado clínico frequentemente flutua de hora em hora e até mesmo de minuto em minuto
PARKISONISMO
Refere-se aos sintomas da doença de Parkinson (como movimentos lentos e tremores) que são causados por outro quadro clínico.
é causado por alterações cerebrais, lesões no cérebro ou determinados medicamentos e toxinas
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Tratamento
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Não existem atualmente terapêuticas capazes de diminuir ou travar o processo neurodegenerativo (modificadoras do curso da doença), nem de substituir os neurónios perdidos (neurorestauradoras).
Intervenções terapêuticas atualmente disponíveis apenas têm a capacidade de melhorar os sintomas da doença, com eficácia notoriamente mais elevada nos sintomas motores.
Levodopa:
Primeiro fármaco usado eficazmente para o tratamento da DP. O benefício da levodopa se remete apenas para o tratamento sintomático da doença.
Recomendável iniciar com a menor dose possível, e poupar doses mais altas com o objetivo de retardar o aparecimento das complicações (discinesias e flutuações nos sintomas).
Agonista dopaminérgicos:
Pode ser utilizado para iniciar o tratamento, poupando a levodopa para uso mais tardio.
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Anticolinérgicos:
Efetivos no controle do tremor e rigidez, não são drogas de primeira escolha devido aos seus efeitos colaterais e por sua ação ser limitada ao tremor.
Amantadina:
Utilizada para redução da rigidez, do tremor e da bradicinesia, em outras palavras para diminuição dos sintomas motores.
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Não farmacológico:
Tratamento multidisciplinar envolvendo uma equipe formada por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, geriatra, neurologista, psicólogo.
É fundamental a educação e o apoio familiar, a orientação sobre a doença e sua evolução, e principalmente do papel da família de suporte emocional e de estimular o paciente a ter sua própria independência de acordo com sua limitação.
A prática de atividades físicas tem de ser estimulada, pelo seu papel neuroprotetor.
A dieta deve ser adequada e balanceada, principalmente naqueles pacientes que sofrem de constipação intestinal.
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Definição
A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico do movimento, progressivo e degenerativo.
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Anormalidades não
motoras incluem distúrbios cognitivos e autonômicos, hiposmia, fadiga e dor
Epidemiologia
É a segunda doença neurodegenerativa mais comum, acometendo entre 2 a 3% da população acima de 65 anos.
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Cerca de 10% dos casos, ela aparece precocemente (antes dos 40 anos)
Vias Extrapiramidais
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O trato reticuloespinhal pontino promove a contração da musculatura extensora do membro inferior e o bulbar promove o relaxamento dessa musculatura.
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Etiologia
Diversos fatores apontam para uma etiopatogénese heterogénea, alicerçada na interação genética-ambiente.
A evidência sugere que o traumatismo craniano, a exposição a pesticidas agrícolas e a outras toxinas como o manganésio, aumentam o risco futuro de DP esporádica.
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Mais recentemente, a inflamação intestinal tem sido apontada como eventual fator desencadeante da doença
causa monogénica e cerca de 20% dos pacientes com Parkison reportam pelo menos um familiar em primeiro ou segundo grau afetado pela doença
10%
incluindo autossómicas dominantes , autossómicas recessivas e ligadas ao X
A mutação genética associada e mais frequentemente encontrada na população ocorre no gene da glucocerebrosidase (GBA).
Nas formas genéticas, a idade no início tende a ser mais jovem, mas o curso é tipicamente mais benigno do que doença de Parkinson de início tardio presumivelmente não genética.
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