Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
SÍNDROME DE MARFAN, Participantes: Fernanda Vendramini Rosal
Maillany…
SÍNDROME DE MARFAN
ACHADOS CLÍNICOS
ALTERAÇÕES ESQUELÉTICAS
Comumente alto, com extremidades longas, dedos e artelhos longos e delgados
-
Cifose, escoliose, rotação ou deslocamento das vértebras torácicas ou lombares
-
-
-
ALTERAÇÕES OCULARES
- Subluxação bilateral ou deslocamento do cristalino, referida com ectopia da lente (mutação de fibrilina decorrente das microfibrilinas presentes em grandes quantidades nas zônulas ciliares que sustentam o cristalino)
-
-
-
-
-
Etiologia
Há mais de 60 anos, levantou-se a hipótese de que a síndrome de Marfan era o resultado de uma desordem generalizada do mesênquima. Era considerada como um conjunto de condições que faziam parte da doença classificada como desordem hereditária do tecido conjuntivo
Pesquisas demonstraram amostras imunohistoquímicas anormais na pele e em culturas de fibroblastos de pacientes com síndrome de Marfan. 46 Análises de Milewicz et al. demonstraram amostras anormais de síntese, secreção e formação de matriz extracelular da fibrilina-1 na vasta maioria das culturas de fibroblastos provenientes de pacientes com síndrome de Marfan
Epidemiologia
Baseado nos cálculos brutos do tamanho população/área e o número de pacientes com Marfan nos arquivos do Hospital Johns Hopkins, a prevalência foi calculada como sendo entre 4 a 6 por 100.000 indivíduos. 2 Porém, em estudos mais atualizados, estes valores sobrem para 10 por 100.000 indivíduos. 3 Como as manifestações da síndrome de Marfan podem estender dos limites de normal ao paciente clássico com várias características, na qual o diagnóstico é inquestionável, a prevalência atual da síndrome de Marfan excede claramente esta estimativa
Tal síndrome acontece em todas as raças e todos os grupos étnicos principais que residem nos Estados Unidos. As taxas de prevalências de outros grupos étnicas não estão bem determinadas em outros países, mas casos de síndrome de Marfan já foram relatados em diversas partes do mundo
DIAGNOSTICO
-
-
-
-
-
-
Na maioria dos casos, a síndrome de Marfan é diagnosticada baseou na característica física e nos critérios de Ghent. Contudo, pode ser necessário que os pacientes submeta-se a um teste mais adicional para confirmar o diagnóstico e para diferenciar a condição de outras síndromes tais como a síndrome de Ehlers-Danlos e a síndrome de Beals. Isto pode incluir:
Exame ótico por um oftalmologista para confirmar a deslocação da lente,Ecocardiograma a seleccionar para anomalias da aorta,Raio X de caixa para destacar anomalias dos ossos, do coração e dos pulmões,Varredura da ressonância magnética para examinar o ectasia dural da aorta e do retém
DEFINIÇÃO E INTRODUÇÃO
Descrita pela primeira vez por um pediatra francês chamado Antoine Bernard-Jean Marfan, no ano de 1896
Síndrome de Marfan é uma doença do tecido conjuntivo, genética, autossômica dominante, sem predileção por raça ou sexo
Possui como característica principal o envolvimento multissistêmico, afetando principalmente o aparelho cardiovascular, musculoesquelético e ocular.
Estudos demonstram ser uma doença genética, porque várias pessoas são afetadas na mesma família
denomina-se autossômica dominante porque torna-se necessário apenas uma mutação em um dos alelos para que ocorram as manifestações clínicas.
Por muito tempo, pesquisadores tentaram identificar que proteína seria comum aos ossos, olhos e coração.
-
FISIOPATOLOGIA
GENETICA
Mutações FBN1 - FBN1 (fibrilina-1) = Gene localizado no cromossomo 15 que codifica a proteína fibrilina --> a fibrilina-1 é um componente importante da matriz de elástico e tecidos não elásticos, sendo o principal constituinte das miofibrilas extracelulares que contribuem para a formação e manutenção das fibras elásticas --> esse defeito resulta em um conjunto de expressões de vários órgãos e sistemas (sobretudo manifestações musculoesqueléticas, cardiovasculares e oftalmológicas).Mutações FBN1 causais - Podem contribuir para o diagnóstico de SMF quando usado junto com outros critérios, os quais são
Mutação anteriormente demonstrada segregar com doença em uma família Marfan --> o grau de confiança na associação é proporcional ao tamanho da família e o número de indivíduos afetados que foram genotipados
2. Mutação de novo em associação com doença esporádica (paternidade comprovada e ausência de doença nos pais) em categorias como "exclusão", "variante sem sentido", etc.
Mutações TGFBR - Além do papel estrutural da fibrilina1, as microfibrilas também desenvolvem um papel importante na regulação de citocinas --> a fibrilina-1 possui um alto grau de semelhança com as proteínas que se ligam ao fator transformador de crescimento β (TGFβ), o qual é produzido como grandes complexos que contém o peptídeo associado à latência (LAP), umas das três proteínas de ligação ao TGF-β, além do próprio TGFβ --> ao ser secretado, esse complexo é sequestrado pela matriz extracelular e a semelhança da fibrilina-1 com as proteínas de ligação ao fortalece a hipótese de que as microfibrilas podem participar da regulação de sua atividade
Histopatologia.
Características histológicas da camada medial da raiz da aorta em pacientes com SMF incluem fragmentação de lamelas elásticas, necrose medial cística, fibrose e perda de células musculares lisas. Refletem lesão e reparo.
Patogênese
Mecanismos propostos: Aumento da biodisponibilidade do fator de crescimento de transformação (TGF)-beta. Concentrações elevadas de TGF-β têm sido relacionadas com o aumento do espaço aéreo distal, sem inflamação ou destruição alveolar. Um papel estrutural das microfibrilas na coordenação da morfogênese do tecido, homeostase, e / ou resposta ao estresse hemodinâmico.
tratamento
Betabloqueadores, as vezes, reparo cirúrgico da aorta e das válvulas, Às vezes, uma órtese e, às vezes, cirurgia para reparar a curvatura da coluna
Não existe cura para a síndrome de Marfan, nem forma de corrigir as anomalias do tecido conjuntivo
O objetivo do tratamento da síndrome de Marfan é prevenir e/ou reparar as anomalias antes do surgimento de complicações perigosas. Betabloqueadores (tais como atenolol e propranolol) são administrados para suavizar o fluxo sanguíneo através da aorta. Contudo, caso tenha ocorrido o alargamento da aorta ou o surgimento de um aneurisma, é possível reparar ou substituir cirurgicamente a parte afetada.
Regurgitação grave da válvula também é reparada cirurgicamente. Gestantes correm risco especialmente elevado de complicações na aorta. Assim, o reparo da aorta antes da concepção deve ser discutido.
-
Uma órtese é usada para tratar uma curvatura anômala (escoliose) da coluna pelo máximo de tempo possível. Contudo, algumas crianças precisam de um procedimento cirúrgico para corrigir a curvatura.
Participantes: Fernanda Vendramini Rosal
Maillany Amorim Gomes
Ana Luiza Araujo Martins Rodrigues
Eduarda Gomides
Sthefany Sousa Vera
Diorge X A Carneiro
Osmar Filho
Mateus correa
Otávio Gomes
Júlia Gondim
Hysslley Mota