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DOENÇA MENINGOCÓCICA :check: :check: - Coggle Diagram

- - - - Intervalo
        
        Duração
      - Antibióticos
        
        Grupo
        etário
        
        Crianças
        
        Adultos
        
        Ceftriaxone
        
        2g
        
        1 more item...
        
        Penicilina
        
        Ampicilina
        
        Ceftriaxone
        
        100 mg/kg/dia
        
        12 em 12
        horas
        
        200-300 mg/kg/dia
        
        6 em 6
        horas
        
        5 a 7 dias
        
        200.000-400.000 UI/kg/dia
        
        4 em 4
        horas
- - - - Contato direto :silhouette: a :silhouette: Secreções respiratórias de pessoas infectadas 🤧,
        assintomáticas ou doentes.
        
        RESERVATÓRIO :silhouette:
        
        Nasofaringe :arrow_right: local de colonização do microrganismo.
        Colonização assintomática: estado de portador.
        :silhouette: alberga o meningococo por período prolongado
        
        APOS colonização: probabilidade de desenvolver doença meningocócica invasiva dependerá da
        - Eliminação do NM do sangue :arrow_right: ação AC com atividade bactericida mediada pela ativação do complemento.
        
        virulência da cepa
        
        Condições imunitárias do hospedeiro
        
        Eliminação da bactéra do sangue pelo baço.
        
        incidência portadores: 📈
        
        adolescentes
        
        Adultos jovens
        
        Camadas socioeconômicas menos privilegiadas.
        
        PERÍODO DE INCUBAÇÃO
        
        Média (3 a 4 dias) varia (2 a 10 dias)
        
        PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
        
        Até o meningococo desaparer da nasofaringe.
        Eliminação da bactéria da NasoF: após 24 horas ATB.
        
        SUSCETIBILIDADE, VULNERABILIDADE E IMUNIDADE
        
        Maior risco: :dancers: < 5 anos,
        :check: < 1 ano.
        
        Doença meningocócica invasiva :check: pessoas suscetíveis recentemente colonizadas por uma cepa patogênica.
        
        1 more item...
        
        processo imunizante (produção de anticorpos protetores)
        portadores COM colonização assintomática da NasoF x
        
        meningococos tipáveis e não tipáveis
        
        outras espécies de Neisseria (N. lactamica)
        
        maior risco de episódios recorrentes de doença meningocócica
        Incapacidade de provocar a morte intracelular da bactéria
        
        :arrow_right: grupos prioritários para profilaxia com vacinas.
        
        1 more item...
        
        T por fômites não é importante.
- - - - síndrome de Waterhouse-Friderichsen.
        
        Formas de evolução: muito rápidas, Fulminantes, devidas à septicemia meningocócica SÓ.
        
        QC: instalação repentina, que se inicia com febre, cefaleia, mialgia e vômitos, seguidos de palidez, sudorese, hipotonia muscular, taquicardia, pulso fino e rápido, queda de pressão arterial, oligúria e má perfusão periférica.
        
        Sinais clínicos de choque e coagulação intravascular disseminada (CIVD).
        
        aumento da palidez, prostração, hemorragias, taquicardia e taquipneia.
        
        Suspeita :arrow_right: quadros de instalação precoce + sinais clínicos de choque + extensas lesões purpúricas.
        
        Um rash maculopapular, não petequial, difícil de distinguir de um exantema de origem viral e geralmente de curta duração, pode estar presente no início do quadro em até 15% das crianças com meningococcemia.
- - - - Nas formas clínicas mais leves, bacteremia sem sepse.
        
        Doenças exantemáticas, principalmente as virais
        
        Doenças do trato respiratório superior.
      - Meningoccemia
        
        os principais são sepse de outras etiologias, febres hemorrágicas (dengue, febre amarela, hantavirose),
        
        Febre maculosa, leptospirose forma íctero-hemorrágica (doença de Weill),
        
        malária (Plasmodium falciparum) e endocardite bacteriana.
      - Meningites
        
        outros agentes causadores:
        
        Streptococcus pneumoniae
        
        H. infuenzae
        
        Formas virais
        
        outras causas de meningoencefalite.
- - - - • Bacterioscopia direta – - LCR e outros fluidos corpóreos normalmente estéreis e de raspagem de petéquias.
        baixo grau de especificidade
        
        • Aglutinação pelo látex – detecta o antígeno bacteriano em amostras de LCR e soro, ou outros fluidos biológicos.
        :warning: falso-positivo,
        
        portadores do fator reumático
        
        Reações cruzadas com outros agentes.
        
        • Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)
        – detecta o DNA da N. meningitidis presente nas amostras clínicas (LCR, soro e sangue total).
        Também permite a genogrupagem dos sorogrupos do meningococo.
        
        A PCR em tempo real (qPCR) é uma modificação da técnica tradicional de PCR que identifica o DNA alvo com maior sensibilidade e especificidade e em menor tempo de reação.
        
        Partículas de látex, sensibilizadas com antissoros específicos. permitem, por técnica de aglutinação rápida (em lâmina ou placa), detectar o antígeno bacteriano nas amostras.
        
        A coloração do LCR pela técnica de Gram. caracterizar morfológica e tintorialmente as bactérias presentes.
      - aspecto turvo, branco-leitoso/ligieramente xantocrômica, leucocitos > 500 mm3 (200 a milhares de neut), predominio de PMN, proteinas >100mg/dl, glicose diminuida, gama-gobulina positiva
- - - - Registrar no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) :arrow_right: preenchimento da Ficha de Investigação de Meningite.
- - - - A recomendação para uso preferencial e/ou restrito da rifampicina, além do tratamento da tuberculose no país, visa evitar a seleção de cepas resistentes de meningococos.
      - Em relação às gestantes, esse medicamento tem sido utilizado para quimioprofilaxia, pois não há evidências de que a rifampicina possa apresentar efeitos teratogênicos. A relação risco/benefício do uso de antibióticos pela gestante deverá ser avaliada pelo médico assistente.