A criança pode iniciar o quadro, após o período de incubação, com mal estar geral, febre baixa, mialgia, dor de garganta, hiperemia conjuntival e adenomegalias (localizadas mais em cadeia suboccipital, retroauricular e cervical posterior). Poliartralgia e poliartrite transitório são incomuns em crianças, sendo reservadas mais para adultos. Em alguns casos, o quadro pode abrir com o aparecimento de exantema eritematoso maculopapular puntiforme, iniciando em cabeça e pescoço e disseminando-se pelo tronco. Concomitante pode surgir as manchas de Forchheimer (lesões rosadas) e petéquias em palato mole. Cerca de 25% a 50% das infecções pelo vírus da rubéola são subclínicas.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
O diagnóstico diferencial deve ser feito com outras doenças febris exantemáticas como sarampo, escarlatina, dengue, exantema súbito (crianças até 2 anos), eritema infeccioso, enteroviroses (coxsackie e echo) e, também, com outras doenças que podem causar síndromes congênitas, como mononucleose infecciosa, toxoplasmose e infecção por citomegalovírus.