Please enable JavaScript.

Coggle requires JavaScript to display documents.

SARAMPO - Coggle Diagram

- - - - – dura cerca de sete dias, iniciando com o período prodrômico, onde surge febre acompanhada de tosse produtiva, coriza, conjuntivite e fotofobia. Em torno de 1 a 4 dias antes do exantema, tende a confluência em face e tronco, surge o enantema (pequenas lesões puntiformes esbranquiçadas com halo avermelhado na mucosa jugal e palato duro), conhecido como mancha de Koplik. Estas lesões ocorrem em até 70% dos casos, sendo patognomônico da doença.Do 2° ao 4° dia desse período surge o exantema, quando acentuam-se os sintomas iniciais: o paciente fica prostrado e aparecem as lesões características do sarampo, como exantema cutâneo máculo-papular de coloração vermelha, iniciando na região retroauricular.
      - REMISSÃO
        
        – caracteriza-se pela diminuição dos sintomas, principalmente pelo declínio da febre. O exantema torna-se escurecido e, em alguns casos, surge descamação fina, lembrando farinha, daí o nome de furfurácea.
        
        PERÍODO TOXÊMICO –
        
        o sarampo é uma doença que compromete a resistência do hospedeiro, sendo nesta fase que ocorre o declínio da resistência imunológica, facilitando a ocorrência de superinfecção viral ou bacteriana. Por isso são frequentes as complicações, principalmente nas crianças até dois anos de idade, em especial as desnutridas, e adultos jovens.
        
        Geralmente, as complicações sistêmicas se instalam durante o período exantemático, embora a encefalite possa aparecer após o 20º dia
    - - • infecções respiratórias;
        • desnutrição;
        • doenças diarreicas;
        • doenças neurológicas.
- - - - Para detecção de anticorpos podem ser utilizadas as seguintes técnicas: • ensaio imunoenzimático (EIE/Elisa) para dosagem de IgM e IgG • inibição de hemaglutinação (HI) para dosagem de anticorpos totais; • imunofluorescência para dosagem de IgM e IgG; • neutralização em placas. Todos os testes têm sensibilidade e especifcidade entre 85% a 98%. No Brasil, a rede laboratorial de saúde pública de referência para o sarampo utiliza a técnica de Elisa para a detecção de IgM e IgG.
      - ISOLAMENTO VIRAL
        
        O vírus do sarampo pode ser isolado da urina, das secreções nasofaríngeas, do sangue, do liquor cérebro-espinhal ou de tecidos do corpo. Este isolamento objetiva identificar o genoma do vírus circulante no país, o que permite diferenciar os casos autóctones dos casos importados e o vírus selvagem do vírus vacinal.
      - PERÍODO PARA COLETA
        
        As amostras dos espécimes clínicos (urina, secreções nasofaríngeas ou sangue total) devem ser coletadas até o 5º dia a partir do início do exantema, preferencialmente nos 3 primeiros dias. Em casos esporádicos, para não se perder a oportunidade de colher amostra de urina para o isolamento viral, o período pode ser estendido em até 7 dias após a data de início do exantema.
        
        CRITÉRIOS PARA A COLETA DE ESPÉCIMES PARA ISOLAMENTO
        
        • Em presença de surto de sarampo, independente da distância do laboratório central. • Casos importados, independente do país de origem. • Em todos os casos com resultado laboratorial IgM positivo ou indeterminado para o sarampo, independente da suspeita clínica inicial, observando-se o período de coleta adequado
- - - - • Primeira dose: Crianças que completarem 12 meses (1 ano).
        
        • Segunda dose: Aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida. A profilaxia (prevenção) do sarampo está disponível em apresentações diferentes. Todas previnem o sarampo
        
        Os tipos de vacinas são:
        Dupla viral - Protege do vírus do sarampo e da rubéola. Pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto;
        Tríplice viral - Protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola;
        Tetra viral - Protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).