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Poemas escolhidos - Gregório de Matos - Coggle Diagram
Poemas escolhidos - Gregório de Matos
Gregório de Matos Guerra
Salvador, 1636-Recife, 1696
Filho de senhor de engenho
Juiz e advogado em Coimbra, volta ao Brasil por problemas políticos (1669)
Ordenado padre por um curto período para atividades administrativas, mas depois abandona a batina para uma vida devassa
Poemas satíricos o colocam em confronto com autoridades e é deportado para Angola, vai para Recife, onde morre
Nunca publicou um livro durante a vida. Poeta popular e reconhecido. 10 manuscritos atribuídos a eles. 760 poemas
Poemas sem titulo, pequenos resumos, didascálias
poesia com musica e oralidade, domínio temático do nacionalismo, perversão e vulgaridade, marginalidade, critica a sociedade (o Barroco é o conjunto da obra)
Contexto Histórico
Império Lusitano, pacto colonial, ciclo da cana em crise, conflitos com os holandeses, contrarreforma, domínio espanhol
Domínio dos senhores de engenho. Oligarquia colonial. Diversidade étnica, sem democracia racial. Cultura escravista. Dificuldade em manter o mercado interno. Escassez de alimentos. Desvalorização do dinheiro português, evasão do ouro. Furto em todas as escalas.
Barroco
Século XVII - textos completos de gêneros variados.
Cultismo: muitas figuras de linguagem e recursos de contraste. Valorização da forma
Conceptismo: valorização do raciocínio e das ideias
Conceitos retóricos: decoro (assunto, situação e linguagem), engenho (conhecer muitos assuntos), agudeza (associar os assuntos diferentes), mistério (vontade de Deus), contraste (aproximação dos opostos para revelar o mistério)
Gêneros literários precisos:
Lírico amoroso: linguagem elevada, declaração de amor, elogio a amada com sofrimento.
Lírica erótica: linguagem baixa, sensualidade, beleza física da parceira e consumação carnal.
Religioso: linguagem elevada. valores morais e dogmas da fé
Encomiástico: linguagem elevada, encomendados pelos soberanos
Satírica: linguagem baixa. Critica à moral pelo riso.
Escarnio: fala o nome da pessoa (satírica aressiva)
Mal dizer: critica de classe ou grupo (satírica filosófica)
Boca do inferno
ao reclamar do vicio, eu mostro a virtude