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INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA - Coggle Diagram
INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA
Retorno venoso
As veias são divididas em superficiais e profundas
São compostas por válvulas
Que são projeções do endotélio responsáveis por evitar o refluxo de sangue
Ajudam na redução da pressão hidrostática e na manutenção de um fluxo unidirecional
Sistema venoso superficial
Véia safena magna
Formada pela junção da veia dorsal do hálux com o arco venoso dorsal do pé
Ascende anteriormente até o maleolo medial e segue posteriormente ao côndilo medial do fémur
Junta-se com a safena parva e desemboca na veia femoral
Veia safena parva
Localiza-se entre as duas cabeças do músculo gastrocnêmio e desemboca na veia poplítea
Veias perfurantes
Estabelecem a comunicação entre as veias superficiais e profundas
Sistema venoso profundo
Formado pelas veias que se localiza, próximo as artérias
Recebem o fluxo sanguíneo das veias do sistema superficial por meio das perfurantes
Introdução de IVC
Conjunto de manifestações clínicas
causadas pela anormalidade (refluxo, obstrução ou ambos) do sistema venoso periférico (superficial, profundo ou ambos) geralmente acometendo os membros inferiores
CLASSIFICAÇÃO
P
I
C
O
Estratifica o grau da doença e orienta o tratamento
Não classificação
Utilizar a classificação CEAP
Em doentes portadores de IVC
Classificação CEAP
escurecimento, descamação e ressecamento da pele
Fatores de Risco
Idade
Sexo feminino
uso de contraceptivos
reposição hormonal
Múltiplas gestações
Obesidade
Histórico familiar
Tabagismo
Tipo de trabalho
Até 80% da população pode apresentar graus mais leves como o CEAP C1
Os graus intermediários podem variar de 20 a 64%
Os estágios mais severos como CEAP C5 e C6 entre 1 e 5 %
Fisiopatologia
Causa mais comum de IVC: trombose venosa ileofemoral
Perda da competência valvar no local
Aumento de pressão nos segmentos mais distais e veias perfurantes
Hipertensão venosa até as vênulas e microcirculação da pele
Dilatação das veias -> aumento da permeabilidade
Capilares dilatados, alongados e tortuosos
Extravasamento de fluidos e acumulo pericapilar de fibrina
Edema
Extravasamento de hemácias -> degradação -> hemossiderina -> hiperpigmentação
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Varizes
Extravasamento de macromoléculas (fibrinogênio, hemácias, plaquetas)
Lesão tecidual
Úlcera
Refluxo sanguíneo
Exames Complementares
Ecodoppler venoso
1.
Mapeamento das varizes e padrões de refluxo (avaliação dos vasos)
2.
Fisiopatologia do transtorno venoso
3.
Localizar alterações: Sistema profundo, superficial ou perfurante
4.
Anatomia e fisiologia do Sistema vascular venoso
Pletismografia venosa
Informações da perna inteira
1.
Investigação da Insuficiência Venosa (não exclusivamente das válvulas)
2.
Flebodinâmica nos membros inferiores
3.
Reavaliação da avaliação e controle da prevenção primária e secundária da disfunção da bomba muscular e hipertensão venosa.
Flebografia
Obstruções de veias pélvicas, incompetência de veias gonadais e ilíacas, e na avaliação de malformações vasculares
Origem do refluxo no envolvimento de perfurantes e refluxo pélvico
Exame físico
Deve ser realizado de modo que seja possível visualizar toda a extensão dos membros inferiores.
Deve-se procurar:
Veias varicosas definindo seu tamanho e extensão;
A presença de edemas e alterações na pigmentação da pele;
Presença de úlceras em estado de cicatrização ou não.
A avaliação deve ser feita:
Em todas as faces dos membros inferiores;
E se necessário na virilha e abdômen.
Inspeção
Identificação do grau de comprometimento:
Observa-se os trajetos varicosos e as estruturas que a ele se conectam
Observar a pele com atenção
Principalmente no terço inferior, onde concentram-se as insuficiências na maioria dos casos.
Presença de eczemas, edemas, varicoflebites e úlceras.
Regiões próximas aos vasos com grau de incompetência
Recomenda-se que os membros sejam avaliados primeiramente de maneira individual e depois de maneira comparada.
Teste de Brodie-trendelenburg
Distinguir entre refluxo do sistema superficial ou profundo
Execução
Em seguida o paciente é colocado de pé e o garrote é retirado.
Observa-se o tempo necessário para o esvaziamento das veias.
Um garrote é colocado na região proximal da coxa com o paciente em posição supina e com a perna em elevação de 45 graus.
O enchimento das veias em pé e o enchimento adicional após a retirada do garrote
Constituem um teste duplo positivo para insuficiência da safena interna e das perfurantes.
Palpação
Identificação das veias defeituosas que não se apresentaram na inspeção visual.
Existem algumas manobras que auxiliam nessa identificação.
E algumas delas unem a palpação a outras técnicas como na prova de Schwartz, que se utiliza a percussão associada à palpação.
Com a pontas dos dedos faz-se a percussão dos trajetos venosos dilatados e com a palma da outra mão percebe-se a progressão da onda sanguínea.
Tratamento
Compressão gradual (meias) - tto e prevenção
Classe II - média compressão
Classe III - alta compressão
Classe I - leve compressão
Classe IV - muito alto compressão
Evitar posição supina ou sentado de forma prolongada
Elevação dos membros
Controle das comorbidades
Cirúrgico
Flebectomia
Curativos pós operatório, com meia elástica com gradiente de compressão
Safenectomia / ligadura da veia safena magna
Escleroterapia com ablação farmacológica
Laser endovenoso / radioblação
Úlceras venosas
Curativo: substâncias tópicas de compressão
Cirurgia: enxerto
Sinais e sintomas
Presença de veias varicosas
Dor
Queimação
Sensação de peso
Latejamento
Inchaço nos membros inferiores
Escurecimento da Pele, conhecida como dermatite ocre
Descamação e ressecamento da pele
Achados clínicos
Atrofia Branca
Manchas esbranquiçadas na pele das extremidades inferiores, rodeadas por dilatações capilares venosas
Lipodermatoesclerose
Inflamação da pele e do tecido celular subcutâneo
Hiperpigmentação
Depósitos cutâneos de óxido ferroso, resultantes do extravasamento de sangue por hipertensão capilar
Variz reticular
Veia dilatadas e tortuosas sub‐dérmicas, de calibre inferior a 3 mm
Telangiectasia
Veias intradérmicas confluentes de coloração azulada ou avermelhada, de calibre menor que 1 mm
Veia varicosa ou variz
Dilatação de veia subcutânea superior a 3 mm
Úlcera venosa
Ferida crónica em toda a espessura cutânea sem cicatrização espontânea, normalmente localizada à região supra‐maleolar interna
Corona flebectasia
Aranhas” vasculares venosas na face interna do tornozelo ,geralmente com coloração azulada da pele