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CEFALEIAS, Tratamento - Coggle Diagram
CEFALEIAS
Definição
Dor de intensidade variável
Localizada ou difusa
Em qualquer parte da cabeça
Epidemiologia
É o sintoma mais frequente visto na prática clínica
50% da população geral possui cefaleia
90% refere historia de cefaleia durante a vida
Migrânea
18% A média de ter ao longo da vida
Em crianças e adolescentes a média de chance é de 7,7%
Mais prevalente em mulheres 3/1 homem
Tipo que mais leva a procura médica
Hereditariedade
Mais comum em sexo feminino
Tensional
Tipo de cefaleia mais comum
Prevalência 52%
Não possui variação quanto ao sexo
Crônica
3% da população
Fatores desencadeantes
Migranea
Estresse
Menstruação
Alterações visuais
Mudanças de temperatura
Alterações de sono
Tensional
Estresse
Ansiedade
Falta de exercícios
Em salvas
Bebidas alcoólicas
Drogas vasoativas
Cefaleia em salvas
Cefaleia trigêmino-autonômica
Ocorrência de sinais autônomos ipsilateralmente
Fisiopatologia
Vasculite ou inflamação no seio cavernoso.
Hipermetabolimo na região hipotalâmica supraquiasmática ipsilateral à dor.
Quadro clínico
Surtos de 1 a 3 meses de duração
De 1 crise a cada 2 dias a 8 crises por dia.
O horário das crises é regular, geralmente o indivíduo é despertado à noite pela crise.
Localização:
dor unilateral, periorbital, supraorbital ou temporal, sempre do mesmo lado.
Sinais e sintomas autônomos cranianos:
injeção conjuntival, lacrimejamento, congestão nasal, rinorreia, sudorese na fronte ou na face, miose, ptose, edema palpebral e sudorese frontal e facial.
Intensidade:
de forte a muito forte.
Duração:
15 a 180 min.
Migrânea/enxaqueca
Quadro clínico
crises de cefaleia durando de 4 a 72 horas
Localização: unilateral
qualidade pulsátil
intensidade moderada ou forte (que impeça o paciente de realizar as atividades diárias)
É agravada por atividade física de rotina.
• Durante a cefaleia, o paciente apresenta náuseas e/ou vômitos ou fotofobia e fonofobia.
Pelo menos cinco crises
2/4 critérios
Tipos
enxaqueca sem aura, também conhecida como enxaqueca comum.
Enxaqueca com aura. Aura é sintoma neurológico temporário que pode se referir a uma área focal do cérebro.
Pelo menos 2 crises caracterizada por pelo menos 1
● Sintomas visuais, incluindo presença de sinais positivos (luzes, pontos ou linhas brilhantes) e/ou negativos (perda da visão) bilateralmente
● Sintomas sensoriais, incluindo achados positivos (picadas, agulhadas) e/ou negativos (parestesias)
● Distúrbios de fala ou linguagem
● Sintomas motores (muito raro)
● Sintomas de tronco cerebral (disartria, vertigem, zumbido, hipoacusia, diplopia, ataxia, redução do nível de consciência)
● Sintomas retinianos (são unilaterais)
Migrânea crônica: Cefaleia preenchendo critérios para migrânea por ≥ 15 dias de dor por mês há mais de 3 meses, com características de enxaqueca por pelo menos 8 dias por mês
A crise de enxaqueca se apresenta em até cinco estágios:
Pródromo
sintomas premonitórios podem estar presentes até 24 horas antes do início da cefaleia e incluem: alterações de humor, irritabilidade, anorexia, náuseas, bocejo, compulsão por alimentos, dificuldade de concentração
Aura
Cefaleia propriamente dita
Período de resolução
Sintomas residuais
fadiga, fraqueza, dificuldade de concentração e confusão mental.
Cefaleia tipo tensão
cefaleia crônica do tipo opressivo
Fisiopatologia
mecanismos periféricos de vias de produção da dor
Aumento da sensibilidade à palpação pericraniana
atividade eletromiográfica
mecanismos centrais de vias de produção da dor
fator psicológico
subst endógenas
Quadro Clínico
Localização bilateral, frontoccipital, temporo-occipital bilateral
Intensidade fraca ou moderada
Duração 30 min a 7 dias
Não é agravada por atividade física, podendo ter ou não fotofobia ou fonofobia, além de náusea leve ou vômitos
Período igual ou superior a 15 dias/mês ou 180dias/ano
Cefaleia do tipo tensional crônico
Diagnóstico
Anamnese
Principal componente p/ elaboração do diagnóstico
Sexo
Pródromos
Decálogo da dor
Influencia Hormonal
Antecedentes pessoais e hereditários
Exame Físico
P.A, FC e FR
Inspeção e palpação de cabeça e pescoço
Exame neurológico
Observação das pupilas
Fundoscopia
Exames complementares
Não contribuem para avaliação diagnóstica em cefaleias primárias
Eletroencefalograma em casos de cefaleia associada a sintomas de epilepsia
TC e RN para casos de cefaleia crônica com alterações no exame neurológico não explicadas pelo quadro clínico
Diagnóstico diferencial
Cefaleia causada por sinusite
Alterações da articulação têmporo-mandibular
Uso excessivo de medicação
Diferenciar entre seus tipos
Cefaleias secundárias
Definição
Secundária a alguma condição sistêmica ou neurológica
Deve haver redução ou remissão da dor em até 3 meses após tratamento efetivo da distúrbio causador
A cefaleia deve ter surgido em estreita relação temporal com o distúrbio causador
Pesquisa das características da dor e da existência de sinais e sintomas associados
Sinais de alerta
Cefaleia nova em paciente ≤ 5 anos ou ≥ 50 anos
Mudança no padrão da cefaleia
Cefaleia desencadeada por esforço físico, espirros, Valsalva, tosse, atividade sexual, evacuação
Alteração no exame neurológico
Cefaleia nova em paciente imunodeprimido
Cefaleia por uso excessivo de medicação
Resulta da interação de um agente terapêutico usado de maneira excessiva com um paciente suscetível
O diagnóstico é de extrema importância clínica
Resposta ineficiente às medicações preventivas enquanto durar o uso excessivo de medicações
Cefaleia em ≥ 15 dias por mês, associada ao uso abusivo de analgésicos há pelo menos 3 meses
A dor aparece ou piora durante o uso excessivo dos analgésicos
Característica do uso abusivo
Uso de analgésicos simples isolado ou combinação de analgésicos em ≥ 15 dias por mês
Uso de analgésicos combinados (no mesmo comprimido há mais de um analgésico), ergotamina, triptanos e opioides em ≥ 10 dias por mês
Cefaleia cervicogênica
Dor percebida em uma ou mais regiões da cabeça e/ou face, cuja está em uma estrutura cervical
Sinais clínicos mais valorizados são: desencadeamento de dor com a digitopressão de pontos na região nucal, como as emergências dos nervos occipitais maior e/ou menos, processos transversos das demais vértebras cervicais
Cefaleia ou dor facial atribuída a distúrbio da articulação temporomandibular
Dor facial atrbuída a distúrbio da articulação temporomandibular (ATM) é uma condição comum e decorre dos diversos distúrbios da ATM.
Dores recorrentes ou contínuas, relacionadas com a mastigação ou o bruxismo e ocorrem, principalmente, nas regiões maxilares e temporais
Tratamento
Migrânea
Tratar doenças concomitantes (HAS, depressão)
Evitar fatores desencadeantes
Prática de atividades fisicas
Paracetamol ou AINEs
Triptanos (agonistas dos receptores
serotoninérgicos)
Tratamento profilático
Fármacos antiepilépticos
Betabloqueadores
Bloqueadores dos canais de cálcio
Antidepressivos
Drogas antisserotoninérgicas
Tensional
Analgésicos comercializados sem prescrição médica (p. ex., aspirina, paracetamol) podem proporcionar alívio
Relaxantes musculares (p. ex., Dorflex)
Preventivo
Identificação de fatores desencadeantes
Reeducação postural
Antidepressivos tricíclicos
Amitriptilina, podem ajudar a prevenir
Massagear a área afetada pode ajudar.
Salvas
Oxigenoterapia à 100%
Sumatriptana (tratamento e alívio agudo )
Ergotamínicos (usado quando o tratamento com AINEs não proporciona efeito)
Profilaxia
Verapamil
Valproato de sódio
Prednisona
Carbonato de Litio