Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
DISTURBIOS DO SONO - Coggle Diagram
DISTURBIOS DO SONO
Transtornos de hipersonia
NARCOLEPSIA
Sonolência excessiva diurna
cataplexia
atonia muscular sem perda de consciência
alucinações hipnagógicas
alucinações no inicio do sono
paralisia do sono
acordar sem perder a atonia
fragmentação do sono
no tipo 1 encontra diminuição de orexina no liquor
Tratamento
Higiene do sono e psicoestimulantes
HIPERSONIA IDIOPÁTICA
12 a 14 horas de sono
excede o dormidor longo
Tratamento
Higiene do sono e regular ciclo circadiano
SÍNDROME DE KLEINE-LEVIN
Ataques
2 dias a 5 semanas
Associados a agressividade, desinibião, hiperfagia
assintomáticos entre os ataques
HIPERSONIA POR USO DE DROGAS
drogas depressoras
alcool e opioides
ASSOCIADA A TRANSTORNOS MENTAIS
5 a 7% do casos de hipersonia
mais comum em mulheres
Comum em casos de depressão
SINDROME DO SONO INSUFICIENTE
Privação do sono
sonolência excessiva durante o dia
3 meses
Fator de risco para acidentes, desatenção e cansaço excessivo
Tratamento
Higiene do sono
DORMIDOR LONGO
Variante da normalidade
10 ou mais horas de sono
CAUSAS SECUNDÁRIAS
Parkinson, hipotireodismo, encefalopatia hepática, doenças metabólicas
Transtorno do ritmo circadiano
O aspecto essencial dos transtornos circadianos do sono é o desalinhamento do horário de sono com o horário
desejado ou imposto socialmente
No atraso da fase de sono, o sintoma essencial é um atraso de mais de 2 h dos horários de adormecer e acordar em relação ao horário convencional ou socialmente aceitável.
O sono, uma vez iniciado, é normal; esse dado é importante para o diagnóstico diferencial com outros tipos de insônia.
Sinais e sintomas
Sonolência até cerca de 6 a 8 h após o despertar, dificuldade para acordar pela manhã antes do término
do período de sono desejado, sintomas de embriaguez do sono e prejuízos escolares e socioprofissionais
Diagnóstico
O diagnóstico é clínico, também tem auxílio da polissonografia
Tratamento
Cronoterapia
melatonina (0,1 a 0,3 mg).
vitamina B12 e agentes bloqueadores
dos canais de cálcio antes do período principal de sono
Parassonias
Parassonias são eventos físicos ou sensações indesejáveis que ocorrem durante o sono REM, o sono não REM (NREM) ou as transições do sono (inclusive na transição sonovigília)
Parassonias
do sono não REM
Despertar confusional
O paciente fica restrito ao leito, senta-se e observa o ambiente de maneira confusa. Se levantar da cama, caracteriza-se um episódio de sonambulismo
Costuma se manifestar a partir dos 2 anos e diminui de frequência a partir dos 5 anos.
A prevalência varia de 17,3% entre 3 e 13 anos, diminuindo para cerca de 3% nos maiores de 15 anos.
Sonambulismo
Em geral o paciente mostra-se confuso, com fala arrastada e baixa interação com o ambiente. Ações do dia a dia podem ser mimetizadas, mas atenção especial deve ser dada a episódios estereotipados e repetitivos (diagnóstico diferencial com epilepsia)
Em geral inicia-se em escolares e também diminui a prevalência com a idade (40% entre 6 e 16 anos e 4% em adultos.
Terror noturno
Os episódios caracterizam-se por choro acompanhado de grito agudo e sintomas autonômicos (taquicardia, taquipneia, rubor, diaforese, midríase e/ou aumento do tônus muscular). A aparência da criança é de medo intenso e dificilmente ocorre deambulação. As tentativas de contato com a criança mostram-se inefetivas, podendo prolongar a duração do episódio.
Em geral inicia-se a partir dos 4 anos e diminui de prevalência a partir do início da adolescência (6% na infância e 2% na adolescência)
Parassonias
do sono REM
Enurese
Os episódios ocorrem pela associação de difi culdade de despertar em resposta à urgência para urinar, aumento do volume urinário noturno e hiperatividade noturna da bexiga
Acomete 15% a 20% das crianças até 5 anos,
sendo mais frequente nos meninos.
É definida como ao menos 2 episódios de perda urinária involuntária durante a semana, por ao menos 3 meses, durante o sono, em maiores de 5 anos
Sonilóquio
Os episódios de falar durante o sono podem ocorrer em qualquer estágio do sono, não têm predileção sexual, apresentam associação com desfechos desfavoráveis e não se associam com doenças de base
Tratamento
Medidas gerais
clonazepam
Desmopressina
Fisiologia do ciclo sono-vigília
Sono normal é constituído pela alternância
Estágio REM
a musculatura voluntária apresenta intensa atonia, exceto no músculos oculares extrínsecos, que geram os movimentos oculares rápidos e no diafragma. Sonhos mais elaborados
Estágio não REM
presença de ondas sincronizadas no EEG e pode ser subdividido em 3 fases: estagios N1, N2 e N3
movimentos oculares lentos, e hipotonia muscular com sonhos poucos elaborados e raramente recordáveis.
N1
1 a 7 min - Despertar fácil
N2
10 a 25 min - Despertar difícil
N3
20 a 40 min - Despertar difícil
Vigília
O estado de vigília está sob o controle do sistema reticular ativador ascendente
da parte rostral do tronco cerebral que se projeta no tálamo e no
córtex. A inibição desses sistemas de projeção, modulada por neurônios
localizados na ponte e no mesencéfalo, resulta no sono.
O sistema indutor do sono é composto pela região do hipotálamo anterior
Durante o sono alternamos em fases REM e não REM. Ocorrem de 4 a 6 ciclos.
Etiologia
Um transtorno de insônia (p. ex., transtorno de ajuste do sono e insônia psicofisiológica)
Higiene de sono inadequada
Transtornos psiquiátricos, particularmente do humor, ansiedade e uso de substâncias
Doenças clínicas diversas como doenças cardiopulmonares, condições musculoesqueléticas e dor crônica
Síndrome do sono insuficiente
Apneia obstrutiva do sono
Doenças diversas clínicas, neurológicas e psiquiátrica
Distúrbios do ritmo circadiano como "jet lag" e transtornos associados, a mudanças de turno de trabalho-sono
Transtornos do movimento
Movimentos periódicos dos membros
Prevalência:
alta; surge na infância, aumenta com a idade.
Manifestações clínicas:
movimentos repetitivos e altamente estereotipados dos membros inferiores, predominando durante o sono, causando necessariamente sintomas de sono de má qualidade ou fadiga.
Etiopatogenia
Transtornos associados:
síndrome das pernas inquietas, narcolepsia, transtorno comportamental de sono REM.
Medicamentos:
antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação da serotonina, lítio, antagonistas dopaminérgicos.
Diagnóstico:
clínica e polissonografia.
Tratamento:
pacientes sintomáticos podem utilizar baixas does de agonistas dopaminérgicos antes de dormir.
Síndrome das pernas inquietas
Epidemiologia:
prevalência de 5-15% em adultos e aumenta na 3ª idade. Afeta mais mulheres.
Etiopatogenia
Fatores genéticos, deficiência de ferro, alterações na neurotransmissão dopaminérgica.
Primária:
Início precoce, evolução progressiva, sintomas mais intensos, incidência familiar, sem relação com baixos níveis de ferritina.
Início tardio, sem distribuição familiar, com evolução mais lenta que se estabiliza na 3ª idade.
Secundária:
associa-se à deficiência de ferro, que ocorre em situações como gravidez, insuficiência renal, cirurgias gástricas, anemia ferropriva ou doações de sangue repetidas.
Critérios clínicos e diagnósticos
Intensa necessidade compulsiva e irresistível de movimentar os membros afetados, acompanhada ou não de sensações sensoriais parestésicas desagradáveis nas pernas entre o tornozelo e o joelho.
Começa ou piora em períodos de repouso, com o paciente sentado ou deitado.
É aliviada temporária e parcialmente por exercícios e massagens que diminuem apenas os sintomas de desconforto nos membros, mas não os sintomas de fadiga.
Apresenta uma característica circadiana rítmica, ocorrendo no horário noturno antes de dormir, geralmente depois da meia-noite.
Tratamento
Não farmacológico:
Higiene do sono;
Evitar privação de sono;
Evitar estimulantes do SNC;
Exercícios físicos moderados e regulares;
Massagens, banhos quentes.
Farmacológico:
Agentes dopaminérgicos;
Benzodiazepínicos;
Opioides;
Anticonvulsivantes;
Sulfato ferroso.
Bruxismo do sono
Etiologia
Primário
Secundário:
Transtornos neurológicos;
Doenças médicas;
Transtornos mentais;
Medicamentos;
Substâncias psicoativas;
Transtornos primários do sono.
Manifestações clínicas:
ruído ao ranger os dentes, cefaleia matinal, dor na ATM, sono de má qualidade, sintomas neurocognitivos diurnos, desgaste dentário, hipersensibilidade térmica dos dentes, desajuste oclusal.
Critérios diagnósticos
Ruídos de ranger de dentes durante o sono.
Desgaste dentário.
Sintomas locais (dor local, dor na articulação temporomandibular, sensibilidade térmica etc.).
Hipertrofia da musculatura mastigatória.
Tratamento:
Odontológico:
órteses intraorais removíveis;
Comportamental:
técnicas de relaxamento, hipnose, higiene do sono, psicoterapia;
Farmacológico:
clonidina, gabapentina, clonazepam, toxina botulínica.
Transtorno dos movimentos rítmicos
Epidemiologia:
mais comum na infância; em geral, inicia-se antes do primeiro ano de vida. A prevalência geral é de 5% das crianças > 1 ano.
Etiopatogenia:
pode ocorrer em crianças e adultos com retardo mental e crianças com transtornos do desenvolvimento (autismo e síndrome de Asperger).
Manifestações clínicas:
comportamentos motores repetitivos, estereotipados e rítmicos acometendo grandes grupos musculares, predominantemente na fase de sonolência ou início do sono.
Há consequências clínicas de interferência na qualidade de sono, sintomas diurnos ou lesões de partes moles da cabeça.
Diagnóstico:
movimentos rítmicos relacionados com o sono são comuns em crianças normais e, portanto, a ocorrência de sintomas diurnos é pré-requisito para a classificação como transtorno.
Tratamento:
medidas de segurança no ambiente de sono para evitar lesões corporais.
Insônia
É o distúrbio mais frequente e é dividido em agudo ( < 30 dias) ou crônico.
Quantidade de sono, dificuldade em iniciá-lo ou mantê-lo e a mudança na qualidade.
Insônia crônica
Ligada a cognições desadaptativas e atos que mostram a perpetuação.
Diagnóstico
Escala de Epworth
Avalia a sonolência diurna e é feito através de questionário.
Diário do sono
As alterações diurnas são atenção prejudicada, sonolência, irritabilidade, sintomas gastrointestinais e acidentes.
Sensação de desconforto nas pernas, ronco e apneia são alguns sintomas de outros transtornos que devem ser perguntados na intenção da exclusão
Tratamento
Farmacológico
Os indutores de sono não benzodiazepínicos são primeira escolha - zolpidem. Mesma eficácia que os benzodiazepínicos e menor risco de dependência.
Antidepressivos são usados na insônia crônica, como tricíclicos, ISRS e agonistas de melatonina.
Não farmacológico
Evitar cochilos e caso fique mais 20 minutos acordado na cama, llevantar e fazer atividades relaxantes como ioga
Atividade física, melhora no hábito de vida
Insônia em idoso
Diminuição do sono REM e na fase N3 de ondas lentas.
Pode ser um sintoma de uma doença orgânica.
Transtornos respiratórios
Síndrome da apneia obstrutiva do sono
(SAOS), é o transtorno respiratório relacionado ao
sono mais prevalente e bem estudado
Episódios repetitivos de
obstrução das vias aéreas superiores completa (apneia) ou parcial (hipopneia) durante o sono
inclui queixa de sonolência diurna ou
insônia, ronco alto e/ou episódios de prender a respiração, ofegar ou sufocar durante o sono
Causa primária de apneia é o diâmetro pequeno das vias aéreas funcionais
O tratamento é feito através de dois eixos,
terapia comportamental
( vistos os fatores ambientais que causam o SAOS) e
terapia de pressão positiva por meio de mascara nasal ou oronasal
( tratamento de primeira linha )
Terapia comportamental
Mudança na posição usada para dormir
Redução da obesidade
redução no consumo de álcool e hipnóticos BzRAs
Terapia de pressão positiva
Funciona pela abertura pneumática das
vias aéreas com splints durante o sono, o efeito desse método é praticamente imediato quando é realizada uma titulação adequada da pressão positiva
Tratamento Farmacológico (Geral)
Barbituratos
Amobarbital, Aprobarbital, Butabarbital, Mephobarbital, Methohexital, Pentobarbital, Phenobarbital e Phenobarbitol.
Os barbituratos são os calmantes de CNS nonselective que se usaram para ser o essencial do tratamento para sedate pacientes ou para induzir e manter o sono
Benzodiazepínicos
Alprazolam, Bromazepam, Clonazepam, Diazepam, Estazolam, Lorazepam, Midazolam, Nitrazepam, Triazolam, Oxazepam, Temazepam e Flurazepam.
As benzodiazepinas são o grupo o mais amplamente utilizado de drogas sedativos. Devido a suas segurança e eficácia melhorada, substituíram pela maior parte barbituratos como drogas da escolha no tratamento da ansiedade/distúrbios do sono. Igualmente têm o hypnotic, o anticonvulsivo e actividades derelaxamento, mas não exibem a acção analgésica ou a actividade antipsicósica.