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SONO E OS DISTÚRBIOS DO SONO, Complicações, GRUPO 1, Parassonias,…

- - - - • FC/FR/PA aumenta
      - • Débito Cardíaco aumenta
      - • Fluxo Sanguíneo Cerebral aumenta
      - • Ereção peniana aumenta
    - - • Região do comportamento - frontal e temporal
      - • Região do controle visual
  - - - N1 – transitória e curta
        
        5%
      - N2 – maior amplitude e menor frequência das ondas (Complexos K) – 4 ondas grandes com pequena frequência.
        OCUPA 50% da noite de um adulto jovem
        
        45%
      - N3 – ondas lentas de grande amplitude- diminui a frequência (ondas DELTA)
        Sono profundo
        
        25%
- - - - Hábitos alimentares
        
        Evitar o consumo de bebidas alcóolicas e bebidas estimulantes como chá, café
        e refrigerante após anoitecer
      - Quarto
        
        Ambiente confortável, tranquilo, silencioso e escuro
        
        Retirar objetos que podem dificultar o sono: abajur, televisão, relógios
        
        Evitar atividades como: realizar refeições, assistir filmes, usar o celular ou
        estudar na cama
      - Manter uma rotina diária de sono
        
        Dormir todos os dias e acordar no mesmo horário
      - Tomar um banho quente antes de dormir.
    - - Meditação
      - Auto-hipnose
      - Relaxamento progressivo (Técnica de relaxamento de Jacobson)
        
        Consiste na realização de exercícios de contração e relaxamento em grupos musculares específicos para desfocar a atenção do paciente, ou melhor distraí-lo
      - Exercícios de respiração profunda
  - - - Escolha no tratamento da insônia secundária
      - Trazodona:
        
        É a medicação mais utilizada nos casos de insônia secundária aos
        transtornos mentais.
      - Nefazodona:
        
        Outra opção que também é utilizada, porém em menor proporção
        quando comparado ao uso de trazodona.
      - Antidepressivos tricíclicos
        
        Antiga, barata e eficaz.
        
        O que limita a sua utilização
        na maioria das vezes são os sintomas decorrentes do seu efeito anticolinérgico, que faz com que alguns pacientes abandonem o seu uso.
        
        Em pacientes com
        ideação suicida ou pacientes cardiopatas esta classe deve ser evitada.
        
        Drogas
        
        Amitriptilina
        
        Maior tendência à sedação e
        cardiotoxicidade. Evitar em idosos.
        
        Clomipramina
        
        Boa indicação também para transtornos
        de ansiedade.
        
        Imipramina
        
        Observar interações medicamentosas
    - - São medicações seguras, acessíveis e baratas. A principal utilizada quando há
        insônia secundária é a paroxetina devido ao seu maior efeito indutor de sono
      - Paroxetina
      - Fluoxetina
      - Citalopram
      - Escitalopram
      - Sertralina
    - - Princípios
        
        Optar por prescrever medicação em monoterapia e na menor dose efetiva
        possível
        
        O tratamento farmacológico deve ser prescrito por um período definido (2-4
        semanas) para evitar tolerância e dependência.
        
        Esses fármacos não podem ser suspensos abruptamente.
        
        :warning: à sua utilização
        prolongada leva a dependência :warning:
        
        :warning: A suspenção dos BZDs deve ser realizada de forma gradual :warning:
      - Farmacos
        
        Midazolam
        
        Lorazepam
        
        Clonazepam
        
        Diazepam
      - Não benzodiazepínicos
        
        1) Zolpidem
        
        2) Zaleplon
        
        3) Zoplicone
    - - Anti-histamínico
        
        Possui como efeito colateral a sedação, e como é um medicamento de fácil
        compra e preço acessível é muitas vezes utilizado por pacientes com quadros de insônia.
        
        Melatonina
        
        Possui eficácia inferior quando comparado aos demais tratamentos
        farmacológicos para insônia.
- - - - Aguda e autolimitada
      - Crônica ou persistente
        
        Insônia psicofisiológica
        
        Aumento da preocupação sobre a incapacidade de dormir de forma adequada e suas consequências o que se chama de insoniofobia.
        
        Insônia paradoxal
        
        Insônia grave
        
        Insônia idiopática
        
        Insônia com início insidioso durante a infância e nenhum ou poucos períodos de remissão sustentada, não está associada a fatores precipitantes
    - - Associada a outras condições médicas ou psiquiátricas ou uso de drogas ou outras substâncias
      - Dor crônica ou desconforto físico
      - Depressão
      - Ansiedade
  - - - Despertar confusional
        
        Despertar confuso durante a primeira fase da noite
      - Sonambulismo
        
        Pacientes não tem memória de suas ações
      - Terror noturno
        
        Sintomas motores e autonômicos intensos (taquicardia, taquipneia, dilatação pupilar e diaforese)
        
        Associado com sonhos, desorientação e amnésia após cada episódio
    - - Transtorno comportamental do sono REM
        
        Perda intermitente do sono REM
        
        Hipotonia ou atonia muscular e presença de atividades motoras anormais durante o sono
      - Pesadelos
        
        Sensação de medo, terror e ansiedade
    - - Bruxismo
        
        Distonia oromandibular e coreia de Huntington
        
        Associado à disfunção temporomandibular e desgaste dentário
      - Síndrome das pernas inquietas
        
        Urgência em movimentar os membros associados com paresestesias e distesias
        
        Sintomas iniciam ou pioram com o repouso e melhoram com o movimento
        
        Piora no final da tarde ou à noite
      - Movimento periódico das pernas
        
        Episódios repetitivos de movimentos dos membros durante o sono, mais frequentemente membros inferiores
- - - - É essencial para pacientes que apresentem outras queixas neurológicas (por exemplo, perda de memória ou fraqueza e hipoestesia em membros inferiores, sugerindo neuropatia periférica)
    - - É fundamental, devendo ser verificada a existência de: atrofia nasal, retrognatia, palato mole baixo, arco palatal estreito e alto, hipertrofia tonsilar, má oclusão dentária, macroglossia, superfície dos dentes desgastados, desvio do septo e assimetria e colapso de narinas
  - - - Atenção especial também deve ser dada a sintomas noturnos associados – roncos, respiração bucal, apneias, dispneia, refluxo gastroesofágico,nictúria, disfunção erétil, Sonambulismo, bruxismo, movimento de pernas, paralisia do sono – e aos sintomas diurnos – sonolência, alterações de humor, queda da produtividade, dificuldade de concentração e memória, diminuição da atençãona condução de veículos, cataplexia e alucinações hipnagógicas.
        
        Outras informações importantes dizem respeito ao período de latência para dormir, à duração do sono, aos motivos pelo qual o paciente acorda durante a noite e à latência para voltar
        a dormir.
        
        Uma abordagem interessante é pedir para que o paciente descreva uma noite de sono, especificando horário em que se deita, horário em que acorda, atividades que realiza no leito (leituras, assistir televisão, uso de computador etc.) e demais aspectos do sono. Caso o paciente durma com mais alguém, deve-se inquirir também sobre os seus hábitos
  - - - A PSG deve ser o primeiro exame solicitado na suspeita de transtornos respiratórios relacionados ao sono. Outras indicações são: titulação do tratamento com o CPAP (continuous positive airway pressure); avaliação dos resultados da terapêutica; em alguns casos, com o teste de múltiplas latências do sono, na avaliação de suspeita de narcolepsia; e em certas parassonias atípicas ou incomuns
    - - São feitos cinco registros de 20 minutos nos quais o paciente é instruído a dormir. Entre cada etapa, há um intervalo de 2 horas. O resultado é dado apresentando-se a média das latências de sono das cinco etapas, além da presença de episódios de sono REM precoce (SOREMP). Resultados abaixo de 10 minutos corroboram o diagnóstico de SED e média das latências menor que 5 minutos em pelo menos dois episódios de SOREMP, de narcolepsia. Esse exame, geralmente, é realizado na manhã seguinte a uma PSG noturna
    - - O teste avalia os efeitos de tratamentos medicamentosos ou não em pacientes com hipersonolência e determina a capacidade de um indivíduo de desenvolver adequadamente tarefas caseiras e/ ou no trabalho. São realizados quatro registros de 40 minutos, a cada 2 horas. O início do sono é definido como três épocas contínuas de N1 ou uma época de qualquer outra fase do sono. Esse teste pode ser usado para auxiliar a história clínica na avaliação da capacidade de ficar acordado.
    - - O actígrafo é um dispositivo colocado no punho (como um relógio de pulso) que realiza a detecção dos movimentos dos membros durante 24 horas. Esse exame, que mede a atividade motora grosseira, possui grande utilidade para determinar padrões de sono e ritmos circadianos, podendo ser usado por várias semanas.
  - - - Um resultado > 10 (máximo de 24) é classificado como sonolência excessiva diurna (SED)
- - - - Tem início geralmente entre 10 e 20 anos e pode persistir por toda a vida, casos familiares podem ser descritos
    - - Geralmente se inicia na meia idade ou em indivíduos mais velhos, com prevalência maior em mulheres (pico de incidência entre 85 e 90 anos)
- - - - Esse quadro se caracteriza por episódios de sono indesejável com duração curta (segundos ou poucos minutos), e que muitas vezes ocorrem em momentos inoportunos.
      - É um problema que acarreta importantes conseqüências psicossociais e socioeconômicas na vida do indivíduo.
    - - Nesse distúrbio ocorre o estreitamento da via aérea durante a passagem do ar. É mais comum em idosos e está relacionada a muitos casos de hipersonia, depressão, cefaléia e dificuldades de memória, e ainda é considerada um fator de risco de morte súbita durante o sono.
    - - As causas da insônia são variadas; elas podem ser:
        
        Medicas
        
        Psicólogicas
        
        Ambiental
        
        Hipersonia
        
        Farmacológicas
  - - - É a vivência repetida de sonhos com componentes extremamente assustadores que levam o sujeito a despertar. Os pesadelos surgem na segunda metade do período de sono, no estágio REM.
    - - Pessoas sonâmbulas apresentam a primeira terça parte do sono episódios repetidos de levantar-se da cama
    - - Caracteriza-se por um brusco despertar, iniciado com um grito de pânico. O indivíduo expressa um medo intenso,
    - - Síndrome das pernas inquietas
        
        Estudos sugerem uma herança genética autossômica dominante.
      - Movimento periódico das pernas
        
        Pode estar associado a despertares com fragmentação do sono. Pode também estar associado com deficiência de ferro.
      - Bruxismo
        
        O bruxismo noturno é notado frequentemente durante os estágios 1 e 2 e no sono REM.