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OTITE MÉDIA AGUDA (OMA) :check: - Coggle Diagram
OTITE MÉDIA AGUDA (OMA) :check:
INFECÇÃO DE ORELHA MÉDIA
Afeta primariamente
lactentes e crianças pequenas.
Menos frequente
em crianças maiores e adolescentes
relativamente infreqüente
nos adultos.
:baby::skin-tone-3: < 2 anos risco maior de desenvolver OMA
imaturidade imunológica
tuba auditiva é mais horizontalizada e curta.
DEFINIÇÃO
•
Otite média aguda:
infecção aguda no ouvido médio com início rápido dos sinais e sintomas.
COMPLICAÇÕES
TRATAMENTO
Analgesia com paracetamol, dipirona ou ibuprofeno + SF nasal
ABT:
otorreia, OMA bilateral em <2 anos e sinais de gravidade (aparência tóxica, otalgia persistente >48 horas, febre muito alta, impossibilidade de acompanhamento),
Primeira escolha: Amoxacilina 80 a 90 mg/kg/dia 10 dias
segura, bem tolerada e tem bom espectro de ação. Desvantagem: fragilidade diante das beta-lactamases produzidas por algumas cepas de H. influenzae e M. catarrhalis.
OS MACROLÍDEOS indicados como primeira escolha, quando há alergia à penicilina e às cefalosporinas.
COM A MEDICAÇÃO ADEQUADA, DEVE HAVER MELHORA EM 48 A 72 HORAS. Se os SINAIS E SINTOMAS PIORAM, AO INVÉS DE MELHORAR, deve-se pensar na possibilidade de que o gérmen responsável pela infecção seja produtor de ß-lactamase e o mais adequado é a troca da medicação.
Amoxacilina+ clavulinato 80 a 90 mg/kg/dia 10 dias ou
A ADIÇÃO DO ÁC. CLAVULÂNICO estende o espectro da amoxicilina e inclui cepas de H. influenzae, M. catarrhalis e S. aureus produtores de ß-lactamase e também anaeróbios.
TERCEIRA OPÇÃO:Ceftriaxone 50mg/kg/dia por 3 dias
:check:
ceftriaxone
é indicado quando há
complicação de otite média.
Dose umica injetável de ceftriaxone tem eficácia igual a 10 dias de amoxicilina.
:red_cross:
AS CEFALOSPORINAS DE PRIMEIRA GERAÇÃO
não devem ser utilizadas no tratamento da otite média, pois não são eficazes contra germens gram-negativos tais como o H. influenzae.
:check:
AS CEFALOSPORINAS DE SEGUNDA GERAÇÃ
O (axetil-cefurexima e cefprozil) são eficazes contra tudo
:check:
A cefixima é uma CEFALOSPORINA DE TERCEIRA GERAÇÃO
e, portanto, é extremamente eficaz contra germens gram negativos, inclusive os produtores de ß-lactamase, mas é pouco eficaz contra os germens gram-positivos como o S. pneumoniae e o S. aureus.
DICAS DO TRATAMENTO
Após iniciado o tratamento, a criança deve ser reavaliada, entre o quinto e o sétimo dia, para que se termine o tratamento ou se prolongue por mais algum tempo.
A terapia por um período de tempo menor do que 10 dias não está indicada em crianças menores de 2 anos de idade.
Perfuração timpânica
Otite média secretora:
Secreção persistente após 14 dias do inicio do TTO, não significa falha, se não houver dor ou febre.
• Secreção ou efusão da orelha média:
É o líquido resultante da otite média.
purulenta (secreção purulenta).
mucóide (espessa e viscosa)
serosa (fina e líquida),
Otite média recorrente:
3 episódios de OMA em 6 meses ou 4 episódios em 12 meses.
Otite média crônica:
persistência dos sinais de otite média por mais de 3 meses.
A otite média crônica pode ser secretora, supurativa ou colesteatoatosa.
Existe risco de mastoidite, meningite, surdez e devem ser vistas pelo otorrino.
FISIOPATOLOGIA E PATOGÊNESE
OMA = interação de FR
• Infecção (viral ou bacteriana);
• Fatores anatômicos (disfunção da tuba auditiva, fenda palatina e fenda palatina submucosa);
• Imaturidade e deficiência imunológica;
• Alergia;
• Hospedeiro (idade, predisposição familiar (irmãos com história OMA recorrente),
amamentação, sexo e raça);
•
Fatores ambientais e sociais (creche, fumante passivo);
• Estação do ano;
• Hipertrofia e infecções das adenóides;
• Refluxo gastresofágico;
• Aleitamento artificial (posição em que é oferecida a mamadeira)
(aleitamento materno reduz os casos de OMA).
INFECÇÃO
25 30% :baby::skin-tone-3: < três anos =>OMA X complicação IVAS.
:arrow_down:
provoca congestão da mucosa do nariz, nasofaringe, tuba auditiva e orelha média, que resulta na obstrução da tuba, levando a uma pressão negativa e produção de secreção na orelha média.
Essa secreção pode permanecer sem causar sinais ou sintomas de infecção aguda (otite média viral).
Entretanto, bactérias patogênicas que colonizam a faringe podem entrar na orelha média através da tuba auditiva e causar otite média aguda.
MICROBIOLOGIA
bacteriologia= igual para as diferentes faixas etárias
Streptococcus pneumoniae (40%),
Haemophillus influenzae (25%)
Moraxella catarrhalis (12%).
Bactérias
anaeróbicas: raras nas culturas de orelha média 👦🏻 👧🏻
H. influenzae
produtores de betalactamase varia de acordo com a comunidade.
M. catarrhalis
maioria, produtoras de betalactamase.
Vírus respiratórios: 20% das secreções de orelha média.
DIAGNÓSTICO
:two: - Exame fisico (otoscopia pneumática)
:one: - História: FR
Data do início dos sintomas
Tratamentos prévios
Grau de aderência t. prévios.
O EXAME DA CABEÇA E PESCOÇO
Identificar condições associadas ou predisponentes para otite média:
(obstrução nasal ou anomalias craniofaciais que afetam a orelha média)
fenda palatina.
fenda palatina submucosa
Síndrome de Down.
A úvula bífida: possibilidade de fenda palatina submucosa.
Patologias do nariz como pólipos, desvio de septo e tumores de rinofaringe podem estar associados à otite média.
SINAIS E SINTOMAS DA OTITE MÉDIA AGUDA
inespecíficos
(irritabilidade, cefaléia, anorexia, vômitos e diarreia).
Febre -> 1/3 das vezes, febre alta (>39,5oC) incomum, acompanhada de bacteremia vai ter .
Otalgia -> mais comum.
Abaulamento m.timpânica-> líquido purulento na orelha media :check: sinais indicativos de OMA. associado A otalgia (inervação da membrana)
rompimento => melhora do quadro de otalgia.
otorreia -> pode ocorrer em OMA supurada ou em crianças com perfuração ou tubo de ventilação.
Crianças :baby::skin-tone-2: = irritabilidade, “puxar a orelha”, + febre e IVAS, podem ser os únicos indicativos de dor.
OTITE MÉDIA SECRETORA
aparentemente assintomática, “silenciosa” e, frequentemente, não reconhecida pelos pais.
A QUEIXA PRINCIPAL - criança maior: :arrow_down: audição / sensação de “orelha entupida”, raramente acompanhados de tontura.
Dependendo da idade em que ocorre, pode provocar alterações no desenvolvimento cognitivo e da linguagem.
persistência da secreção
: semanas ou meses após um episódio de otite média aguda.
Não necessariamente indica falha terapêutica nesses casos.
Tende a se resolver espontaneamente => maturação da anatomia tubária.
Em uma pequena parcela há persistência da efusão levando a uma otite média crônica secretora.
EXAMES COMPLEMENTARES E DIAGNÓSTICO
OTOSCOPIA
M.TIMPÂNICA NORMAL: posição neutra, transparente, cor pérola-acinzentada,
OMA:
m. timpânica abaulada (+IMP), hiperemiada, opaca, :arrow_up:vascularização
PNEUMOTOSCOPIA: :arrow_down: mobilidade.
///
OMA supurada
Perfuração m. timpânica, pequena e de difícil visualização (edema, secreção)
/// O reflexo luminoso sem valor Dx de OMA.
OTITE MÉDIA SECRETORA,
m. timpânica retraída, com protusão do cabo e martelo, de coloração azulada ou amarelada e com mobilidade diminuída.
visualização de nível hidroaéreo (bolhas de ar através m. timpânica)=> resolução da otite média secretora, pois revela permeabilidade da tuba auditiva.
OMA SECRETORA PERSISTENTE
atelectasia da membrana com retração importante.
EXAMES AUDIOMÉTRICOS E IMPEDANCIOMETRIA
avaliação auditiva na otite média secretora.
NA AUDIOMETRIA TONAL: perdas auditivas condutivas: variam de acordo com a gravidade.
A IMPEDANCIOMETRIA: avalia o grau de resistência da m. timpânica. Ela confirma a presença de secreção na orelha média ou a existência de pressão negativa na otite média secretora.
A MIRINGOTOMIA pode ser necessária para o diagnóstico etiológico naqueles casos de otite média aguda refratária ao tratamento com os antimicrobianos usuais.