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INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA (IVC) - Coggle Diagram
INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA (IVC)
Introdução
Insuficiência venosa é uma condição médica em que as válvulas das veias não funcionam corretamente, fazendo com que o sangue se acumule e exerça pressão nas paredes das veias
Os sintomas manifestam-se principalmente nas pernas e tornozelos.
Por ser uma doença crônica e evolutiva, traz alterações que compreendem desde um escurecimento, descamação e ressecamento da pele
piora dos sintomas
dor
queimação
inchaço
Causas
Tendência familiar
histórico de parentes próximos como avós, pais e irmãos com varizes, indica um risco maior de apresentar o problema
Obesidade
o excesso de peso sobrecarrega o sistema venoso, particularmente das pernas, facilitando o aparecimento da dilatação venosa.
Sedentarismo
o movimento muscular, particularmente da panturrilha (batata da perna), é um importante mecanismo que auxilia na circulação das pernas
Múltiplas gestações
cada gestação leva a alterações hormonais e do retorno do sangue das pernas, seja pelo aumento de peso inerente a gestação, seja pelo aumento uterino.
Fisiopatologia
Funcionamento incorreto das veias
Acúmulo de sangue nas veias
Aumento de pressã exercida nas paredes das veias
Dilatação dos canais venosos
Rompimento dos vasos capilares
hiperpigmentação e fibrose da pele e tecidos subcutâneos
válvulas não funcionam corretamente
Classificação fisiopatológica
Obstrução
Refluxo e Obstrução
Refluxo
Não identificável
Respostas fisiopatológicas da parede venosa
fatores biomecânicos aliados à gravidade
estabilizar a arquitetura da parede dos vasos venosos
estimular processos de remodelação
adaptativos
desencadeada essencialmente por adaptações da parede do vaso,
Hipertensão venosa e refluxo venoso patológico
Tratamento
Compressão gradual (meias) tratamento e prevenção
Classe III alta compressão
Classe IV muito alta compressão
Classe II média compressão
Classe I leve compressão
Evitar posição supina ou sentado de forma prologada
Elevação de membros
Controle das comorbidades
Tratamento cirúrgico
Safenectomia/ ligadura da veia safena magna
Flebectomia
Curativos pós operatório meia elástica com gradiente de compressão
Escleroterapia com ablação farmacológica
Laser endovenoso / radioblação
Úlceras venosas
Curativo: substâncias tópicas e compressão
Cirúrgia: enxerto
Diagnóstico
Clínico
Anamnese
queixa e duração.
história pregressa
hábitos de vida.
doenças anteriores.
Exame físico
Hiperpigmentação em pernas.
edema
lipodermatosclerose.
edema
depressível (maior na perna sintomática).
exames complementares
Doppler de ondas contínuas.
eco-Doppler venoso .
fletismografia venosa (grau de acometimento, obstrução/refluxo).
flebografia: indicada quando os métodos não invasivos forem insuficiente.
Quadro Clínico
Câimbras, formigamento e coceira
Fadiga generalizada
Descoloração ou vermelhidão na pele
Pulsos
Femoral e Pedial, continuam palpáveis em pacientes mais jovens
Em pacientes mais velhos, pode ser necessário o uso de USG com Doppler para avaliação do fluxo arterial
Os sintomas mais comuns relatados por pacientes
Dor
Associada às veias afetadas
Acompanha alterações na pele ou ulceração
Tipicamente pior em pé
Desconforto
Inchaço
Relacionado com o aumento da gravidade clínica
Mulheres podem desenvolver quadros mais graves
Sinais clínicos
Edema
Alterações de pigmentação na pele
Veias varicosas
Veias subctâneas dilatadas e tortuosas
Lipodematosclerose
Veias reticulares
veias subdérmicas, dilatadas e azuladas
Ulceração venosa
Classificação
Classe I - Edema
Coroa Flebectásica Paraplantar
Classe II
Alterações Tróficas
Classe III
Úlcera aberta ou cicatrizada
Clasiificação de Porter: I,II,III,IV
Classificação etiológica
Classificação Anatômica
Classificação fisiopatológica
Classificação clínica
Epidemiologia
2 a 5% da população tem insuficiência venosa
Até 60% das veias se tornam varicosas (veias subcutâneas dilatadas e tortuosas)
O pico ocorre nas mulheres dos 40-50 anos e nos homens de 70-80 anos
Segundo dados oficiais, é a 14ª causa de afastamento temporário do trabalho
Por ser um doença crônica e evolutiva, cerca de 3 a 11% das pessoas com varizes podem chegar a estágios mais avançados da doença, onde ocorrem alterações irreversíveis na pele da região afetada
Profilaxia
Indicações
Pós operatórios de grandes cirurgias
Traumas e lesões graves
Ins. cardíaca congestiva
Acamados
Historia prévia de TVP ou TE
Métodos
Mecânicos
Deambulação
Meias de compressão
Farmacológica
"Minidoses" de anticoagulantes