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FELIZ ANO VELHO por Marcelo Rubens Paiva - Coggle Diagram
FELIZ ANO VELHO
por Marcelo Rubens Paiva
"INÍCIO"
a narrativa não é linear, mas a história em si começa com a própria história de Marcelo, o personagem-narrador
seu pai, Rubens Paiva, foi uma das muitas pessoas "desaparecidas" durante a Ditadura Militar no Brasil (1964-85)
a morte de Rubens Paiva (o pai) foi anunciada após 40 (QUARENTA) anos depois de seu desaparecimento - depois da coleta de depoimentos de ex-militares envolvidos no caso, através da Comissão Nacional da Verdade
na foto, Rubens PAI com sua família, com Marcelo ainda criança
"MATARAM RUBENS PAIVA; JESUS CRISTO; CHE GUEVARA; HERZOG; SANTO DIAS; 20 MIL NA ARGENTINA; 30 MIL EM EL SALVADOR; MATARAM E DECEPARAM VICTOR JARA"
VIDA UNIVERSITÁRIA
(SEXO, DROGAS E ROCK&ROLL)
Marcelo estava sempre presente nos festivais universitários de música da época // ele estudava na UNICAMP
ele era compositor, vocalista e guitarrista
conhecidíssimo por suas "músicas abobrinha", Marcelo conta da influência que o Tropicália teve em sua vida
esse estilo de composição, sempre debochado, tirando sarro de tudo e de todos, também conta muito da escrita e da própria interpretação de vida que Marcelo tem
MOVIMENTOS ESTUDANTIS
(CONTEXTO DE BRASIL)
o acidente que deixaria Marcelo paraplégico aconteceu dia 14 de dezembro de 79. a história que embasa o livro começa de fato a partir daí.
nesse período, Marcelo é um universitário, que ainda não tem notícias do pai desaparecido, e que ainda vive em um país comandado por militares autoritários
o livro se desenrola por anos, sempre numa narrativa vai-e-vem. nos períodos de "vai", Marcelo está passando pelo período de redemocratização do país, com a criação do PT, etc.
"Era uma nova opção, sem os velhos chavões parlamentares (...) Uma oportunidade utópica de se construir um partido da classe trabalhadora
"Sofri o acidente, e, ao lado do Hospital Paraíso, no Colégio Sion, foi feito o encontro de fundação do Partido dos Trabalhadores(...) Foi quando Veroca me falou que o grupo autêntico do MDB estava consultando bases para saber se iriam ou não para o PT(...)"
"O Suplicy eu já conhecia de longa data, e foi o primeiro que me perguntou:
-O que você acha de mudarmos do MDB para o PT?
Quem diria, eu que nunca trabalhara na vida, convencendo um deputado a ir pro Partido dos Trabalhadores"
nomes: Maria Eduarda, Pedro Belló e Rafaela