Promover a percepção de que se está em risco é a maneira mais eficaz de se conseguir que as pessoas tomem atitudes de proteção, porém raramente será suficiente para uma comunicação responsável e ética. Para manejar situações em que existe um balanço entre riscos e benefícios é recomendável a abordagem exploratória e elucidativa; considerando dois elementos: o interesse do paciente em correr os riscos de uma intervenção contra o de esperar a evolução e a capacidade de compreensão dos riscos.
Alguns preferirão os riscos de uma intervenção aos riscos de não se fazer nada; outros, justamente o contrário. Existe tendência, por parte dos pacientes, de subestimar os riscos e superestimar os benefícios de intervenções. Sabendo disso, o médico deve, pelos meios que sejam possíveis, tentar corrigir as distorções, usando números, gráficos ou outros recursos visuais.