O ideário da proposta do modelo republicano supõe um sistema centralizado, financiado e regulado pelo Estado; proclama uma escola pública, universal, gratuita e laica como fundamento da democracia política; apregoa a formação da cidadania; tem como proposta de currículo programas sequenciados, controle, avaliação escolar e certificação e, como preocupação fundamental, a formação e a consolidação dos Estados Nacionais.
O segundo modelo, o de tradição liberal supõe um sistema descentralizado de educação escolar, supervisionado e avaliado pelo Estado (Chizzotti; Ponce, 2012). Organiza-se a partir de iniciativas privadas: cabe a “particulares” (indivíduos ou associações) organizar e prover a educação escolar, o que se sustenta do ponto de vista argumentativo pela defesa do critério de “livre escolha” dos pais e dos estudantes.
Tanto no primeiro quanto no segundo modelo, a desigualdade social é pressuposta e não
é passível de questionamento, e a meritocracia é critério de qualidade.