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ANEMIAS CARENCIAIS, GRUPO 1 - PROFESSORA DANILLA
Stéfane Oliveira
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ANEMIAS CARENCIAIS
DIAGNÓSTICO
ANEMIA FERROPRIVA
A confirmação diagnóstica é feita pelo “laboratório do ferro” (ferro sérico, TIBC e ferritina sérica).
HEMOGRAMA
Na primeira fase, temos uma anemia leve a moderada, com índices hematimétricos normais, ou seja, uma anemia do tipo normocítica normocrômico (tamanhos e cores normais).
Porém, numa segunda fase, a anemia torna-se moderada a grave, convertendo-se para o tipo microcítica e hipocrômica.
A anemia ferropriva cursa caracteristicamente com trombocitose, isto é, aumento de plaquetas na periferia, com contagem geralmente em torno de 500.000 a 600.000/mm3 .
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FERRITINA SÉRICA
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Níveis abaixo de 15 ng/ml são típicos da anemia ferropriva, enquanto valores acima de 60 ng/ml praticamente afastam este diagnóstico.
Na associação anemia ferropriva + anemia de doença crônica, a ferritina sérica encontra-se entre 20-60 ng/ml (raramente, entre 60-100 ng/ml).
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MIELOGRAMA
O mielograma é o exame de maior acurácia para o diagnóstico da anemia ferropriva, porém só deve ser realizado em casos duvidosos.
Os estoques de ferro das células reticuloendoteliais podem ser avaliados através de uma amostra de medula óssea, obtida por meio de aspirado ou biópsia e corado com Azul da Prússia.
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HEMATOSCOPIA
Nas fases iniciais da deficiência de ferro, observa-se apenas anisocitose. Se a anemia piora, podemos encontrar microcitose e hipocromia.
A poiquilocitose (neste caso marcada por hemácias em forma de charuto e micrócitos bizarros) é um achado que acompanha a anemia grave.
ANEMIAS MEGALOBLÁSTICAS
HEMOGRAMA
O VCM está caracteristicamente aumentado, podendo atingir valores de até 140 fL.
Quando nos deparamos com um VCM superior a 110 fL, o diagnóstico é bem provável, quando além de 120 fL, praticamente não há outro diagnóstico.
É comum a anisocitose, com aumento do RDW.
O CHCM encontra-se com valores normais, uma vez que a síntese da hemoglobina continua e muitas vezes preenche toda a célula.
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SANGUE PERIFÉRICO
A alteração mais característica de anemia megaloblástica no esfregaço de sangue periférico é a chamada hipersegmentação do núcleo dos neutrófilos.
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MIELOGRAMA
A medula geralmente é hipercelular, com uma diminuição da relação mieloide/eritroide.
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Os eritroblastos estão aumentados de volume, com importante assincronia núcleo/citoplasma, isto é, um atraso na maturação do núcleo quando comparado ao citoplasma.
O núcleo imaturo apresenta uma cromatina granulada, ou com aspecto “em peneira”, enquanto o citoplasma encontra-se desproporcionalmente hemoglobinizado (“avermelhado”).
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EPIDEMIOLOGIA
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Mulheres em idade fértil
Prevalência de 29,4% entre mulheres em idade fértil
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DEFINIÇÃO
Anemia se define como a redução da massa eritrocitária circulante total, abaixo dos limites normais, levando à redução do transporte de oxigênio.
Anemias carenciais são definidas como produção inadequada de hemácias por deficiências nutricionais em que ocorre déficit de produtos necessários para a eritropoese
Podem ser por carência de:
- Ferro
- B12
- Folato ou ácido fólico
ETIOLOGIA
Anemia Ferropriva
Em adultos:
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Em populações carentes
A ingesta insuficiente de ferro, mesmo na ausência de defeitos na absorção, é uma causa comum
Durante a gestação, a mulher tem uma perda
média elevada de ferro
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Homens ou pacientes idosos na maioria das vezes apresentam perda sanguínea crônica pelo trato gastrointestinal
hemorroida, seguida pela doença péptica ulcerosa e finalmente pelo câncer de cólon.
Causas mais raras:
Hematúria crônica, hemossiderose pulmonar idiopática, hemoglobinúria paroxística noturna e hemoglobinúria do marchador
Em crianças:
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Entre 6-24 meses, período mais propenso por 3 motivos:
Momento do pico de crescimento da criança, necessitando de mais ferro
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Além do deficit alimentar, a perda sanguínea
crônica também pode contribuir
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Infestação por ancilostomídeos, tricocefalíase
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Anemia Megaloblástica
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Menos frequente
ação de fármacos, erros inatos do metabolismo e a eritroleucemia
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TRATAMENTO
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Anemia Megaloblástica
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Repor ácido fólico em indivíduos com deficiência de B12 concomitante pode agravar a deficiência de B12
Portanto, quando em necessidade imediata
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Folato
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Se defeitos de absorção, tratar em doses altas
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Em alguns casos, reposição por toda a vida
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QUADRO CLÍNICO
Anemia Ferropriva
- manifestações inespecíficas como: fraqueza, indiferença, palidez, cansaço
- glossite (infecção da língua), queilose e unhas côncavas (coiloníquia) - em casos mais graves
- alotriofagia ou picafagia - compulsão patológica de comer coisas não alimentares, como sujeira ou terra
- síndrome das pernas inquietas (SPI), que é um impulso desagradável de mover as pernas durante períodos de inatividade
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Anemia perniciosa
- Achados inespecíficos: palidez, cansaço fácil e em casos graves dispneia e até falência cardíaca congestiva
- Icterícea leve e presença de entorpecimento simétrico, formigamento e ardência nos pés e mãos decorrente de doenças medulares
- Pacientes com anemia perniciosa podem
desenvolver carcinomas gástricos
- Baixos níveis séricos de vitamina b12, níveis séricos de folato normais ou elevados, anticorpos contra o fator intrínseco, anemia megalobástica moderada
METABOLISMO
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Ferro
Presente na hemoglobina, mioglobina, citocromos e catalases, macrófagos
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Ao degradarem as hemácias macrófagos acumulam hemossiderina, podendo ser utilizados em exames histopatológicos e citopatológicos
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GRUPO 1 - PROFESSORA DANILLA
- Stéfane Oliveira
- Fernanda Láuria
- Bruno
- Giovanna Amorim
- Ana Clara Marinho
- Gabriela Moreira
- Julia Camargo
-Gabriel Abdalla