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INTERAÇÃO ENTRE GENES COM SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE - Coggle Diagram
INTERAÇÃO ENTRE GENES COM SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE
A interação gênica ocorre quando dois ou mais genes interagem, colaborando, assim, para o surgimento de determinada característica. Essas interações mostram que a determinação de um fenótipo é um processo complexo, podendo envolver diversos pares de genes.
Epistasia:
Ocorre quando uma característica é condicionada por dois ou mais genes, mas um dos alelos impede a expressão de outro.
Neste caso, temos dois tipos de genes: o gene epistático, que exerce a ação inibitória e o gene hipostático, que sofre a inibição.
Epistasia Dominante: quando a presença de um único alelo epistático for suficiente para causar a inibição.
Ex:Determinação da coloração da pelagem de galinhas
Epistasia Recessiva: quando o alelo que determina a epistasia atuar somente em dose dupla.
Ex: Determinação da coloração da pelagem de camundongos
Interação gênica não epistática:
Ocorre quando dois ou mais genes interagem para expressar uma determinada característica, mas nenhum alelo impede a expressão do outro.
Ex: Determinação da crista em galináceos
As combinações entre os diferentes alelos podem produzir quatro tipos de crista: rosa, ervilha, noz e simples.
Herança Quantitativa ou Poligenia:
Ocorre quando dois ou mais pares de alelos somam ou acumulam seus efeitos, o que permite uma série de fenótipos diferentes entre si.
Ex:A determinação da cor da semente do trigo; da cor dos olhos e da pele humana; e altura e peso da espécie humana.
Pleiotropia
A pleiotropia ocorre quando um único gene tem efeito simultâneo sobre várias características.
Fenômeno inverso à interação gênica.
Um exemplo de pleiotropia pode ser observado na espécie humana. O mesmo gene que determina a esclerótida azulada, ou seja, um afinamento da esclerótida ou esclera (camada opaca e densa que reveste o olho, popularmente chamada de “branco do olho”) que permite a visualização da coroide subjacente (camada presente entre a esclera e a retina no olho), é o que causa a fragilidade óssea.
Segunda Lei de Mendel ou Lei da Segregação Independente:
Baseia-se na transmissão combinada de duas ou mais características.
A 2ª Lei de Mendel conclui que os genes de dois ou mais caracteres são transmitidos aos gametas de forma independente.
Experimento com Ervilhas:
Mendel realizou o cruzamento entre sementes amarelas e lisas com sementes verdes e rugosas (Geração Parental). O acompanhamento simultâneo de dois pares de genes alelos se chama diibridismo.
As sementes amarelas e lisas têm genótipo VVRR e só possuem a possibilidade de formar gametas VR.
O alelo V condiciona ervilhas amarelas;
O alelo v condiciona ervilhas verdes;
O alelo R condiciona ervilhas lisas;
O alelo r condiciona ervilhas rugosas.
O cruzamento entre as duas sementes resultou em 100% de sementes amarelas e lisas (Geração F1). Então, Mendel realizou a autofecundação entre as sementes da Geração F1.
A geração F2 é constituída pela seguinte proporção fenotípica: 9 amarelas e lisas, 3 amarelas e rugosas; 3 verdes e lisas; 1 verde e rugosa.
Mendel concluiu que a herança da cor era independente da herança de textura.
“Os fatores para duas ou mais características segregam-se no híbrido, distribuindo-se independentemente para os gametas, onde se combinam ao acaso”.