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Leishmaniose Tegumentar Americana, Referências:, BRASIL - MINISTÉRIO DA…
Leishmaniose Tegumentar Americana
Cadeia epidemiológica
Reservatórios
Também acomete outros mamíferos como equinos, gatos, primatas, entre outros
Principalmente roedores, marsupiais, edentados e canídeos silvestres
Humanos e cães podem ser hospedeiros acidentais
Agente etiológico
Protozoários do gênero
Leishmania
No Brasil, principais espécies
L. amazonensis
L. guyanensis
L. braziliensis
Porta de saída
Saliva do flebotomíneo
Meio de transmissão
Vetorial, através da picada de fêmeas de flebotomíneos, principalmente do gênero
Lutzomyia
Porta de entrada
Pele
Susceptibilidade
Mamíferos
Período de incubação
2 meses, em média
Possui três formas de manifestação clínica
Forma localizada
Mais comum
Lesão ocorre na forma de úlcera, podendo ser única ou múltipla
Concentrada em uma única região do corpo
Forma disseminada
Consideravelmente rara, ocorre em apenas 2% dos pacientes
Lesões papulares e de aspecto acneiforme
Atinge diversas partes do corpo, sendo a face e o tronco as regiões mais afetadas
Forma difusa
A mais rara, ocorre somente em pacientes com deficiência imunológica a antígenos de
Leishmania
Se inicia com uma lesão e vai progredindo, formando placas e nodulações
Abrange grandes superfícies cutâneas
Diagnóstico
Laboratorial
Pesquisa direta do agente
Amostras de tecido (exames histopatológicos)
Inoculação em animais de laboratório
Cultura em meio específico
Reação em cadeia de polimerase
Exames imunológicos
Intradermorreação de Montenegro (IDRM)
Imunofluorescência indireta
Clínico-epidemiológico
Análise do caso, levando em consideração o local de origem do paciente e a situação epidemiológica do local
Pacientes vindos de áreas endêmicas podem levantar suspeita da doença mais cedo
Deve ser usado em conjunto com as técnicas laboratoriais
Tratamento
Em humanos, por meio de medicamentos, principalmente antimoniato de N-metilglucamina
Caso não ocorra resposta, pode ser usada anfotericina B lipossomal e pentamidina
Não há tratamento específico para animais e o uso de medicamentos não é recomendado pelo Ministério da Saúde
É recomendada a eutanásia quando as lesões se agravam e infecções secundárias começam a surgir.
Controle e prevenção
Controle do vetor, por meio de ações para eliminar os focos de flebotomíneos
Uso de inseticidas e mosquiteiros para proteção individual
Controle de reservatórios, como roedores e marsupiais
Referências:
BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE
Leishmaniose Tegumentar (LT): o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção.
Saúde de A-Z. Disponível em:
https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/leishmaniose-tegumentar
Acesso em: 19/08/2021.
VASCONCELOS, J. et al
Leishmaniose tegumentar americana: perfil epidemiológico, diagnóstico e tratamento.
Revista RBAC, 2018. Disponível em:
http://www.rbac.org.br/artigos/leishmaniose-tegumentar-americana-perfil-epidemiologico-diagnostico-e-tratamento/
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7343-leishmaniose-tegumentar-americana
Acesso em:19/08/2021.
MEDICINANET.
Leishmaniose Tegumentar Americana.
MedicinaNet, 2009. Disponível em:
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2169/leishmaniose_tegumentar_americana.htm
Acesso em: 19/08/2021.
DIVE
Guia de Orientação - Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana.
Disponível em:
http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/zoonoses/publicacoes/Manual_de_Orientacao_de_LTA_revisado.pdf
Acesso em: 19/08/2021.
Aluna: Eloisa Colzani