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VISÃO, Problema 13, Tutora Nicole - Grupo 2, Alunos: Ana Lívia, Danniela…
VISÃO
Formação de imagens
Convergência: os bulbos dos olhos se movem medialmente de modo que ambos estejam direcionados para um objeto sendo observado.
Constrição da pupila: é a diminuição no diâmetro da circunferência através da qual a luz entra no olho e que é causada pela contração dos músculos circulares da íris.
Refração
Ocorre quando os raios de luz, passando por uma substância transparente, atravessam uma segunda substância transparente com densidade diferente, curvam-se na junção entre as duas substâncias.
Conforme os raios de luz entram no olho, são refratados pelas superfícies anterior e posterior da córnea.
Aproximadamente 75% da refração total da luz ocorre na córnea.
Acomodação
Quando o olho está focando um objeto próximo, a lente fica mais curva, causando uma refração maior dos raios de luz.
Esse aumento na curvatura da lente para a visão próxima é chamado de acomodação. O ponto próximo de visão é a distância mínima do olho a partir da qual um objeto pode ser focalizado, com nitidez, com acomodação máxima. Essa distância é de cerca de 10 cm em um adulto jovem.
Quando você observa objetos distantes, o músculo ciliar do corpo ciliar está relaxado e a lente se encontra mais achatada porque ela é alongada em todas as direções pelas fibras zonulares.
Quando você observa um objeto próximo, o músculo ciliar se contrai, o que puxa o processo ciliar e a corioide na direção
da lente.
Essa ação libera a tensão sobre a lente e as fibras zonulares. Como é elástica, a lente fica mais esférica (mais convexa), aumentando sua capacidade de foco e causando maior convergência dos raios de luz.
As fibras parassimpáticas do nervo oculomotor (III) inervam o músculo ciliar do corpo ciliar e, portanto, controlam o processo de acomodação.
Fisiologia da visão
Fotorreceptores
Bastonetes
Cones
Fotopigmentos
O primeiro passo na visão é a absorção de luz por fotopigmentos nos bastonetes e nos cones e a isomerização do cis-retinal.
Os potenciais receptores nos bastonetes e nos cones diminuem a liberação de um neurotransmissor inibitório, induzindo potenciais graduais nas células bipolares e nas células horizontais.
Adaptações à luz e ao escuro
Adaptação à luz: o sistema visual é ajustado em segundos para o ambiente mais luminoso pela diminuição de sua sensibilidade.
Adaptação ao escuro: sua sensibilidade aumenta lentamente ao longo de muitos minutos.
Liberação de Neurotransmissor por Fotorreceptores
Fotorreceptores na ausência de luz
No escuro, os íons sódio (Na+) fluem para dentro do segmento externo do fotorreceptor através de canais de Na+ sensíveis a ligantes
O ligante que mantém esses canais abertos é o monofosfato cíclico de guanosina (GMP cíclico ou cGMP).
O influxo de Na+, chamado de “corrente escura”, despolariza parcialmente o fotorreceptor.
A despolarização parcial no escuro dispara a liberação contínua de neurotransmissor nos terminais sinápticos.
glutamato é um neurotransmissor inibitório: ele dispara potenciais pós-sinápticos inibitórios (PPSI) que hiperpolarizam as células bipolares, evitando que elas transmitam sinais para as células ganglionares.
Quando a luz alcança a retina e o cis-retinal sofre isomerização, são ativadas enzimas que clivam o cGMP
canais de Na+ sensíveis a cGMP se fecham
influxo de Na+ diminui e o potencial de membrana se torna mais negativo
potencial receptor hiperpolarizante
diminui a liberação de glutamato
Luz excita células bipolares
As células bipolares excitadas estimulam subsequentemente as células ganglionares a formarem potenciais de ação em seus axônios
células bipolares que formam sinapses com os bastonetes por causa da diminuição da liberação de um neurotransmissor inibitório
Via Visual
Processamento das Informações Visuais na Retina
No interior da retina, certas características dos influxos visuais são intensificadas, enquanto outras podem ser descartadas
Os influxos provenientes podem convergir ou divergir. No final a convergência predomina
quando os potenciais se originam nos segmentos externos dos bastonetes e cones, se difundem pelos segmentos internos até os terminais sinápticos
As moléculas do neurotransmissor liberadas pelos bastonetes e cones induzem potenciais
graduados nas células bipolares e nas células horizontais
As células horizontais transmitem sinais inibitórios para as células s situadas nas áreas laterais de bastonetes e cones excitados
Essa inibição lateral intensifica os contrastes na cena visual da retina
As células horizontais também auxiliam na diferenciação de várias cores
Via Encefálica e Campos Visuais
Os axônios do nervo óptico (II) passam através do quiasma óptico, um ponto de cruzamento dos nervos ópticos
Alguns axônios cruzam para o lado oposto, enquanto outros permanecem do mesmo lado
Após passarem pelo quiasma óptico, os axônios, agora parte do trato óptico, entram no encéfalo e a maior parte deles termina no núcleo do corpo geniculado lateral do tálamo.
Ali, fazem sinapses com neurônios cujos axônios formam as radiações ópticas, que se projetam para as áreas visuais primárias nos lobos occipitais do córtex cerebral e começa a percepção visual.
Tudo o que conseguimos observar com um olho é o campo visual daquele olho.
O campo visual de cada olho é dividido em duas regiões: a metade nasal ou central e a metade temporal ou periférica
Histologia do olho
Globo Ocular
Camada Externa
Apresenta-se de forma opaca e esbranquiçada em seus cinco sextos posteriores. Região essa denominada de esclera
A superfície externa da esclera apresenta-se envolta por uma camada de TC Denso, chamada cápsula de tenon
No seu sexto anterior, a camada apresenta-se de forma transparente e recebe o nome de córnea
CÓRNEA
Se subdivide em 5 regiões: epitélio anterior, membrana de Bowman, estroma, membrana de Descemet e endotélio
Limbo
É a zona de transição da córnea, que é transparente, para a esclera. O colágeno da córnea, de homogêneo e transparente, transforma-se em fibroso e opaco
Nesta zona, altamente vascularizada, existem vasos sanguíneos que assumem papel importante nos processos inflamatórios da córnea.
No estroma há um canal de contorno irregular, revestido por endotélio, que circunda o limbo denominado canal de Schlemm. Nesse canal, o humor aquoso produzido nos processos ciliares é drenado para o sistema venoso
Camada Média
É constituída por 3 regiões
Coroide
Camada rica em vasos sanguíneos, entre os vasos observa-se um TC frouxo, rico em células, fibras colágenas e elásticas
A porção mais interna é rica em capilares sanguíneos, denominando-se coriocapilar, e desempenha papel importante na nutrição da retina
Corpo ciliar
É uma dilatação da coroide na altura do cristalino. Contendo aspecto de um anel espesso, contínuo, revestindo a superfície interna da esclera
As duas faces do corpo ciliar- uma que esta de frente para o corpo vítreo e a outra que está de frente para o cristalino e câmara posterior, são revestidas por um prolongamento da retina
Íris
É um prolongamento da coroide que cobre parte do cristalino. Possui um orifício circular central, a pupila. A íris possui superfície anterior irregular e posterior lisa.
A superfície anterior é revestida por epitélio pavimentoso simples. A posterior é recoberta pela mesma camada epitelial dupla que recobre o corpo ciliar e seus processos
Os melanócitos da íris influenciam a cor da íris, ou seja, dos olhos.
Cristalino
Tem a forma de uma lente biconvexa e apresenta grande elasticidade; é constituído por três partes:
FIBRAS DO CRISTALINO: apresentam-se sob a forma de elementos prismáticos finos e longos. São células altamente diferenciadas e são unidas por desmossomos e geralmente se orientam em direção paralela à superfície do cristalino
CÁPSULA DO CRISTALINO: apresenta-se como um revestimento acelular homogêneo, hialino e mais espesso na face anterior do cristalino. É uma formação muito elástica
EPITÉLIO SUBCAPSULAR: é formado por uma camada única de células epiteliais cuboides, encontradas apenas na porção anterior do cristalino
O cristalino é mantido em posição por um sistema de fibras orientadas radialmente, chamado
zônula ciliar
Corpo Vítreo
Ocupa a cavidade do olho que se situa atrás do cristalino
Tem aspecto de gel claro, transparente com raras fibrilas de colágeno
Seu componente principal é a água e os glicosaminoglicanos altamente hidrófilos, em especial o ácido hialurônico
O corpo vítreo contém poucas células, que participam da síntese do material extracelular
Retina
É formada por um estrato pigmentoso e por um estrato nervoso que inclui uma camada de células fotorreceptoras, uma camada de células bipolares, uma camada de células ganglionares, células horizontais e células amácrinas.
Estruturas Acessórias do Olho
Conjuntiva
É a membrana mucosa que reveste a parte anterior da esclerótica e a superfície interna das pálpebras. O epitélio da conjuntiva é estratificado prismático e sua lâmina própria é de tecido conjuntivo frouxo
Pálpebras
Dobras de pele e músculo, cobrem os olhos durante o sono e, ao piscar, espalha as secreções lubrificantes na superfície do olho. Possuem fileiras de cílios que tem como função proteger o olho da luz, poeira e outras agressões do meio externo
Glândulas Lacrimais
Produção de lágrimas através da glândula lacrimal. Fazem parte também os ductos e canais que transportam e drenam a lágrima.
A lágrima é uma substância aquosa que impede o ressecamento das camadas do globo ocular, através da lubrificação da superfície do olho. Além disso, apresenta uma enzima chamada lisozima que possui função bactericida
Problema 13, Tutora Nicole - Grupo 2, Alunos: Ana Lívia, Danniela Faleiro, Isabel de Carvalho, Izabella Cristina, Maria Eduarda Borges, Matheus Prado, Sarah Labre, Yazmim Macedo, Walker Alves, Silas G. Monteiro, Guilherme Sabatke