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:star: Iluminismo :star:
Filosofia política iluminista
Destaque ao liberalismo. Utilizavam o racionalismo
Filósofos e pensadores de destaque para o ramo
Montesquieu
Obra: O espírito das leis
Defende a limitação do poder do Estado
Constituição escrita, tendo os valores da sociedade a serem respeitados
Divisão do poder em 3: legislativo, executivo e judiciário . Cada um desses grupos são independentes, feitos por várias pessoas e cada um fiscaliza o outro
Jean Jacques Rosseau
Obra: Do contrato social
Contrário a Locke; -A propriedade privada causa conflito entre os homens, pois ela é desigual entre eles (sendo que todos precisam de uma propriedade).
Ideias iluministas, porém contrárias à burguesia
O estado natural do homem é a propriedade coletiva. Quando sociedade impõe a ideia de propriedade privada, corrompe o homem (ideia exemplificada no mito do bom selvagem), já que causa conflitos entre eles.
Defende a democracia participativa como forma de resolver os conflitos gerados pela sociedade. O governante não deve ser um representante da vontade geral, mas deve ser o próprio povo participando do governo.
Defende o contrato social, em que o governante proteja a vontade geral (que é o interesse comum. Diferente da vontade de todos, que é o conjunto das vontades dos indivíduos)
O movimento iluminista burguês previa o fim do absolutismo. Mas defendia os privilegiados e a propriedade privada. Queriam igualdade jurídica (todos nascem com mesmos direitos e condições, e são iguais perante às leis), não econômica
Voltaire
Defesa da liberdade de expressão
Criticava a Igreja Católica/religião (atitudes irracionais) e o clero (não pagava impostos, enriquecia à custo dos homens, impunha medo)
Defendia os princípios naturais, como Locke
"Se Deus não existisse, seria necessário inventá-lo": a Igreja usa Deus como forma de fazer a população obedecê-la
Defendia a união de filósofos e príncipes, para aqueles darem influências racionais ao governo
John Locke
Obra: Segundo tratado sobre o governo
Homens vivem em estado de natureza (na origem): intensa igualdade, com direitos naturais para todos (liberdade, propriedade, igualdade e propriedade sobre sua própria pessoa). O acesso da natureza era livre, podendo se formar a propriedade privada, que deve ser garantida
Pai do liberalismo (menor intervenção estatal na economia, pois o comércio intensifica, lucros aumentam e a riqueza da nação aumenta)
Necessidade por sociedade civil/política/Estado para acabar com os atritos entre indivíduos. O Estado garantedireitos naturais e o bem comum. O governo deve ser uma democracia representativa
Contrato governante-governado: sociedade escolhe um representante de suas vontades para estar no poder. O governante deve assegurar os direitos e benesses aos governados, e se caso isso não aconteça, a população pode trocá-lo (não importa o modo que seja feito, já que é um direito resistir à opressão). A possibilidade de troca de governante é o que diferencia Locke e Hobbes
O governante deve obedecer à Constituição. Deve assegurar os direitos naturais e o direito à propriedade privada
Contexto
Século XVIII
Críticas: poder absoluto do rei [que era inquestionável, e não havia razão que explicasse (apenas a teoria do direito divino de Bossuet, que o rei era representante de Deus, e a teoria de Hobbes de que o rei era necessário para manter a ordem na sociedade)]
Crítica à Igreja, por sua forte atuação no poder (justificativas não racionais e dogmas)
Influências
racionalismo (corrente filosófica de pensamento baseada na lógica, racionalidade, contra dogmas e imposições de ideias sem ter uma razão que as justifiquem): avanço no estudo das ciências naturais
Reoluções inglesas do século XVII (Puritana e Gloriosa), que trocaram o regime absolutista do governo
O que era: movimento intelectual contra o regime monárquico absolutista, por ir contra seus princípios. Propunha-se mudanças na sociedade
Crítica à sociedade privilegiada em relação ao pagamento de impostos (nobreza e clero) e à ameaça da nobreza ao Estado, para seus interesses serem realizados
Crítica à política ecônomica vigente: Mercantilismo ---> crítica devido à intervenção estatl na economia e o regime de colonização (aspiravam por independência das colônias)
Crítica à repressão ao povo, o desrespeito com as liberdades individuais
Período do mercantilismo e Antigo Regime
Extras
Um dos fundadores: John Locke
Permaneceu com alguns princípios de Thomas Hobbes, trocou outros
Criou o liberalismo inglês (fez parte da filosofia iluminista
O nome do movimento (e de seu período:século das luzes) faz referência ao fato de que a razão traz o conhecimento ao homem (luz) (o esclarece), necessário ao iluminismo
Trouxe o questionamento ao antigo regime e sua crise
Exemplos de concretização do iluminismo: independência dos EUA e Revolução Francesa.
Mulheres e o iluminismo: No século das luzes, passou-se a pensar nas condições das mulheres. Muitos não eram a favor de sua participação em debates e os direitos defendidos por pensadores na época não incluíam elas. A pensadora iluminista Mary Wollsttonecraft, autora da obra "defesa dos direitos da mulher", queria extender o movimento às mulheres e pedia por revolução feminina
Objetivos (reformas no que criticavam)
Implantar governos democráticos, de consentimento com o povo e suas vontades. Governos que respeitassem e garantissem os direitos do homem
Liberdades (de expressão, econômica, religiosa)
Independência das colônias
Respeito ao estado natural do homem (que é diferente para cada pensador)
Enciclopedismo
Criação da Enciclopédia: obra de vários volumes que reunia diversos conhecimentos na forma de simples verbetes, fornecendo um conhecimento simples e amplo para a população (assim, esta questionaria o absolutismo e lutaria por seus direitos. Por isso, o absolutismo não defendia o conhecimento das camadas mais populares)
Contribuição de vários pensadores da época. Tinham ideias iluministas e racionalistas
Líderes: Denis Diderot e Jean D'Alembert
Pensamentos econômicos e filosóficos do séc. XVIII
Movimento intelectual iluminista
Monarquias reformistas
Despotismo esclarecido: colocava-se ministros iluministas para reformarem o Estado, sem abalar o poder absoluto (despotismo) dos reis
Algumas reformas: melhoria da economia, redução do poder clerical, redução de privilégios de algumas camadas, liberalismo gradativo, abolição da servidão, reformas educacionais, reformas burocráticas, liberdade religiosa
Crise do absolutismo no séc. XVIII devido ao absolutismo: monarcas fizeram reformas econômicas e sociais, mantendo o poder absolutista (despotismo esclarecido)
Na França, as reformas só se iniciaram com Luís XVI, quase no início da Revolução Francesa
Principais déspotas esclarecidos:
Pensamento econômico-liberal
Fisiocracia
Pensadores: François Quesnay e Vincent de Gournay
Riqueza: proveniente de atividades na terra (pois o comércio vende produtos com origem na natureza e a indústria transforma os produtos)
Defende a não intervenção estatal na economia
Frase: laisses faire les hommes, laisses passes les merchandises
Economia na Europa era mercantilista. No século XVIII, com o iluminismo, duas novas correntes econômicas foram substituindo o mercantilismo:
Liberalismo econômico
Fundamentado por Adam Smith (obra: A riqueza das nações. Tinha terias pré-capitalistas)
Riqueza está em como o trabalho humano era desenvolvido: devia ser eficiente, racional e produtivo. Defendia que o setor de manufatura era o mais importante, pelo uso da razão
alguns princípios são semelhantes à fisiocracia: não intervençã estatal na economia e liberdades econômicas individuais
Liberdades individuais: de iniciativa, concorrência e consumo
A liberdade econômica desenvolve a economia e gera riquezas
Princípio da lei da mão invisível/lei da oferta e procura: seria benéfico a todos
Espanha: D. Carlos III e o ministro conde de Aranda
Portugal: D. José I e o ministro marquês de Pombal
Prússia: Frederico II
Rússia: Catarina II
Áustria: José II