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Pericardites, Alunos: Lailla, Cleuma, Johnny, Rayssa, Mirelly, Thayssa,…
Pericardites
Derrame pericárdico
Normalmente o saco contém 30a 50ml de líquido seroso e transparente
Seroso: insuficiência cardíaca congestiva e hiperalbuminemia
Serossanguíneo: trauma fechado de tórax, tumor, IM com ruptura e dissecção de aorta
Quiloso: obstrução linfática mediastinal
Sintomas como disfagia, tosse seca, dispneia, soluços, rouquidão, náuseas e desconforto abdominal
Exame físico: hipofonese de bolhas, estertoração pulmonar basal e sinal de Ewart( submacicez e som bronquial em 1/3 inferior do hemitórax esquerdo)
ECG: QRS com baixa voltagem (menor que 15mm nas derivações frontais) e a onda T fica aplainada
RX: coração em moringa
Ecocardiograma: padrão ouro
Etiologia
Infecciosas
Viral: cocksackie, herpes, enterovírus, varicela, rubéola, influenza, etc
Bacteriana: pneumococo, minigococo, hemophilus, micobactérias, micoplasma, leptospira, etc
Fúngica: cândida, histoplasma
Parasitária: toxoplasma, entamoeba hystolítica, etc
Doencas autoimunes
LES, artrite reumatoide, febre reumática, esclerodremia, espondilite anquilosante, poliarterite nodosa, síndrome pós-cardiotomia e pós-infarto do miocárdio, etc
Doenças de órgãos adjacentes
Miocardites, infarto do miocárdio, dissecção aórtica, infarto pulmonar, pneumonia, empiema, doenças do esôfago
Doenças metabólicas
Insuf. Renal (uremia), diálise, mixedema, doença de Addison, cetoacidose diabética
Doenças neoplásicas
Mesotelioma, sarcoma, fibroma, lipoma, secundária à neoplasias de pulmão, mama, estômago e cólon, leucemia e linfócitos, melanona e outros
Trauma
Ferimento penetrante no tórax, perfuração de esôfago, corpo estranho, trauma de tórax não penetrante, irradiação mediastinal
Outros:
Idiopática
Síndromes de injúria pericárdica e miocárdica, Síndrome de Loffler, Síndrome de Stevens-Johnson, pancreatite aguda, síndrome eosinofílica e outras.
Tratamento
Hospitalização para definir etiologia
Anti-inflamatórios não hormonais e tratamento sintomático
Ibuprofeno possui raro efeito colateral e efeito favorável no fluxo coronariano
Corticoides sistêmicos em caso de doenças do tecido conjuntivo, doenças autoimunes ou pericardite urêmica
Heparina se precisar de anticoagulante
Colchicina, na pericardite aguda, para alívio da dor e na presença de recorrência ao fim de 18 meses.
Drenagem do líquido pericárdico, por punção percutânea e cateter ou através de drenagem cirúrgica aberta com ou sem pericardioctomia
Tamponamento cardíaco
Se trata de uma consequência da pericardite que causou um acúmulo de líquido no espaço pericárdico causando uma compressão no coração
Tem sinais similares ao do choque cardiogênico
Dispneia
Fraqueza
Tontura
Tosse
Tríade de Beck
Estenose jugular
Hipotensão
Hipofonese de bulhas
Pode ser corrigido com uma pericardiocentese
Diagnóstico/Exames
pode ser confirmado na presença de pelo menos dois dos seguintes critérios
dor torácica pleurítica típica aliviada em posição sentada e inclinação do tronco; atrito pericárdico
alterações eletrocardiográficas típicas
derrame pericárdico novo ou com acentuação progressiva
Exames complementares
Exames laboratoriais
MNM: pode haver aumento de CKMB e troponina I(TnI)
provas inflamatórias: VHS, leucocitose e proteína C reativa
BNP: pode aumentar em doenças pericárdicas
outros marcadores (diagnostico etiológico): hormônios tireoidianos; provas reumatológicas; função renal; hemoculturas;
eletrocardiograma
as alterações variam de acordo com cada fase da pericardite em 6% dos casos podem ser normal
(1) supra de ST aspecto côncavo, e infra de ST em aVr e V1
(2) onda T apiculada e com leve aumento da amplitude
(3) infradesnível do seguimento PR ( supra em aVR)
exames de imagem
Raio-x normal na maioria das vezes. pode haver cardiomegalia em volumes > que 200 ml
ecocardiograma pode ser usado como guia na drenagem do derrama
tomografia computadorizada e RM
Pericardiosentese
indicado na presença de tamponamento pericárdico, ou em alguns casos, no derrame moderado ou >20mm pelo ECO
contraindicação: 1- absoluta: dissecção aórtica.
2- Relativas: coagulopatia, anticoagulação, trombocitemia < que 50.000/mm³, derrame pequeno, posterior ou loculado
Anamnese e exame físico
causa três tipos distintos de dor
Dor síncrona
síncrona com o batimento cardíaco e sentida sobre o precórdio e o ombro esquerdo
dor estável
esmagadora, retroesternal que mimetiza IAM
dor pleurítica
ameniza-se com a posição sentada e inclinação do tronco para a frente
varia quanto a intensidade e duração, piora com a inspiração ou tosse
região retroesternal, podendo ser perfurante, em aperto ou queimação, irradiação para o trapézio, braço esquerdo (incomum) baço direito (raro) garganta (raro)
Dor presente em 95% dos casos
Fisiopatologia
Pericardite aguda
Pericardite Serosa. Ela é tipicamente produzida por doenças inflamatórias não infecciosas, tais
como febre reumática, LES, esclerodermia, tumores e uremia.
Pericardite Fibrinosa e Serofibrinosa. Essas duas formas anatômicas constituem os tipos mais frequentes de pericardite e são compostas de um líquido seroso misturado a um exsudato
fibrinoso
Pericardite Purulenta ou Supurativa. Essa forma de pericardite é provocada pela invasão de
micróbios no espaço pericárdico, que podem alcançar a cavidade pericárdica por vários
caminhos:
(1) pela propagação direta a partir de uma área de inflamação vizinha
(2) pela disseminação pelo sangue;
(3) pela propagação linfática
ou (4) pela introdução direta durante uma cardiotomia
Pericardite Hemorrágica. Nesse tipo de pericardite o exsudato é composto por sangue misturado com derrame fibrinoso ou supurativo e, na maioria das vezes, é causado pela presença de uma neoplasia maligna no espaço pericárdico
Pericardite Crônica ou Curada
Em alguns casos, a organização produz apenas espessamentos fibrosos, semelhantes a placas, nas membranas serosas (“placa do soldado”) ou aderências finas
A mediastino pericardite adesiva pode suceder a pericardite infecciosa, cirurgia cardíaca ou
irradiação do mediastino.
N a pericardite constritiva, o coração é envolvido por um tecido cicatricial fibroso ou
fibrocalcificado denso, , que limita a expansão diastólica e o débito cardíaco, aspectos que imitam
a miocardiopatia restritiva
EPIDEMIOLOGIA:
5% dos pacientes com queixa de dor torácica nos quais foi
afastada insuficiência coronariana aguda
1% daqueles com
supradesnível de segmento ST tinham pericardite aguda
Sinais e sintomas
Fase crônica
Forma clássica
Casos leves e moderados
Sinais inespecíficos
Dispneia aos esforços
Fadiga
Casos graves
Ascites com ou sem edema nos membros inferiores
Ortopneia
Tosse
Perda de peso
Diminuição do débito cardíaco
Pulso paradoxal
Pressão venosa elevada
Sinal de kusmaul (turgência jugular aumentada durante a respiração
Ichtus Cordis impalpável
Hepatomegalia
Fase subaguda/aguda
Pericardite tuberculosa
Quadro clínico inicial com padrão hemodinâmico de tamponamento cardíaco
Dor na face anterior do torax
Moderada ou intensa podendo irradiar para o ombro esquerdo e membro superior esquerdo ou pescoço
Comprometimento pleural concomitante
Mal estar
Febre
Dispneia
Atrito pericárdico mais audível na borda esternal esquerda
Sintomas similares a angina
Piora na inspiração e melhora na expiração quando paciente está sentado
CLASSIFICAÇÃO:
As pericardites são classificadas de acordo com a evolução e
forma de apresentação clínica
Pericardite aguda;
Pericardite Crônica
Derrame pericárdico e tamponamento cardíaco;
Pericardite constritiva;
Pericardite recorrente.
Pericardite é um processo inflamatório do pericárdio. A inflamação pericárdica é, em geral, secundária a várias doenças cardíacas.
Alunos: Lailla, Cleuma, Johnny, Rayssa, Mirelly, Thayssa, Letícia e Karlay