Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
SÍNDROMES CEREBELARES - Coggle Diagram
SÍNDROMES CEREBELARES
Morfologia do Cerebelo
Localização
Abaixo da tenda do cerebelo
Acima do osso occipital
Relação com o tronco encefálico
Os pedúnculos cerebelares se relacionam com o mesencéfalo, a ponte e o bulbo
Núcleos Cerebelares
Fastigial
Denteado
Interpósito
Globoso + Emboliforme
Definição Funcional
Arquicerebelo
Equilíbrio
Movimentos oculares
Lobo floculonodular
Conexões com o sistema vestibular
Paleocerebelo
Lobo anterior
Equilíbrio
Tônus e postura
Movimentos axiais
Neocerebelo
Porção média do vérmis e hemisférios
Planejamento motor
Movimentos finos
Início dos movimentos
Vascularização
Artéria cerebelar superior
Artéria cerebelar inferior anterior
Artéria cerebelar inferior posterior
SÍNDROMES
Manifestações clínicas
Síndrome do cerebrocerebelo
Atraso no início do movimento;
Decomposição do movimento multiarticular;
Disdiadococinesia;
Sinal de Rechaço;
Tremor e dismetria;
Síndrome do vestibulocerebelo
Marcha com base alargada;
Movimentos irregulares dos MMII;
Síndrome do espinocerebelo
Ataxia de membros;
Tremor terminal;
Nistagmo;
Alteração da fala;
Síndrome do vestibulocerebelo;
Síndrome do espinocereberlo;
Síndrome do cerebrocerebelo;
Etiologia
Malformações congênitas;
Ataxias hereditárias;
Condições adquiridas;
Fisiopatologia
As manifestações são ipsilaterais.
Há o comprometimento das fibras cerebelares.
Disdiadococinesia
Dismetria
Disartria
Hipotonia
Descomposição do movimento
Nistagmo
Ataxia
Fala escondida
Tremor
Diagnóstico
Avaliação Clínica e histórico familiar
Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada
Exames Genéticos
Avaliação neurológica
Punção Lombar
Tratamento
Exercícios de equilíbrio, ajudar a melhorar ou manter o equilíbrio e estabilidade
durante atividades como sentar, ficar em pé, andar e se mover
Fortalecimento muscular, importante para manter o uso funcional dos
membros superiores e inferiores
Melhora da resistência Física, através de exercícios cardiovasculares marcha na esteira
e/ou bicicleta ergométrica
Exercício de coordenação motora
Adaptação de objetos para ajudar na segurança de transferências e locomoção, como com barras de apoio, andadores e
cadeiras de rodas
Treinar técnicas específicas para cair com segurança
Exercícios de alongamento para prevenir
de deformidades.
Controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida
Intoxicação medicamentosa
Diagnóstico
Acetominofeno
deve ser obtida uma história para obter a dose, intenção de uso, padrão de uso, tempo de ingestão e existência de comorbidades que podem predispor ao desenvolvimento de lesão hepática
Toxicidade estabelecida ou previsão de toxidade
Exames laboratoriais
eletrólitos, enzimas de função renal, nível sé- rico de bilirrubina total, tempo total
de bilirrubina, tempo de protrombina (TP) com razão normalizada interna- cional (INR), aspartato aminotransfe- rase (AST), alanina aminotransferase (ALT), amilase e exame de urina.
Em pacientes com ingestão intencional ou histórico não confiável, deve ser realizada uma triagem tóxica de sangue e urina para outros medicamentos ingeridos.
Betabloqueadores
Diagnóstico com base na história e na apresentação clínica
história de sobredosagem combinada com achados de bradicardia e hipotensão ( pode resultar em choque cardiogênico).Outros achados podem incluir disritmia ventricular, estado mental alterado, convulsão, hipoglicemia e broncoespasmo.
Exames
eletrocardiograma (ECG), glicemia capilar, eletrólitos séricos, incluindo cálcio, uréia plasmática e níveis de creatinina.
Antidepressivos tricíclicos
avaliação clínica devido as limitações dos testes quantitativos e qualitativos
história de ingestão, sinais e sintomas consistentes com o diagnóstico e achados característicos do ECG.
Principais sinais: geralmente sedação, também podem incluir confusão, delírio ou alucinações. Taquicardia sinusal e outras arritmias, hipotensão, atrasos na condução cardíaca e toxicidade anticolinérgica
podem parecer estáveis, mas deterioram-se rapidamente, e toxicidade significativa pode ocorrer apesar dos achados do ECG falsamente tranquilizadores.
Benzodiazepínicos
sonolência excessiva, depressão respiratória, hipotensão, hipotermia e coma.
Não há exames laboratoriais sugestivos da intoxicação por benzodiazepínicos.
Tratamento
Benzodiazepínicos
lavagem gástrica na primeira hora da intoxicação, seguida de carvão ativado
proteger as vias aéreas quando necessário
Se o paciente estiver com rebaixamento importante do nível de consciência, deve-se primeiro proceder com a intubação para proteção das vias aéreas. Existe um antagonista específico: o flumazenil. O início de ação é imediato e ele pode reverter a depressão respiratória e evitar a intubação do paciente.
Antidepressivos tricíclicos
avaliação e, se necessário, proteção das vias aéreas, respiração e circulação do paciente.
Após a proteção das vias aéreas, respiração e circulação, pode-se voltar a atenção para a descontaminação gastrointestinal. A menos que haja suspeita de obstrução intestinal, íleo paralítico ou perfuração, sugere-se tratamento com 1 g / kg de carvão ativado (dose máxima de 50 g) em pacientes que se apresentam dentro de duas horas após a ingestão.
Pacientes envenenados por ACTs são frequentemente rebaixados e requerem intubação para proteção e manutenção das vias aéreas. Em pacientes hipotensos, evite agentes de indução que possam piorar a hipotensão. Oxigênio suplementar deve ser administrado conforme necessário.
A ressuscitação inicial inclui as seguintes medidas:
Bicarbonato de sódio para tratar a toxicidade cardíaca, manifestada por um complexo QRS prolongado ou arritmia ventricular.
Solução salina isotônica admi- nistrada em bolus intravenoso (IV)
Benzodiazepínicos para controle da agitação.
Betabloqueadores
avaliação das vias aéreas, respiração e
circulação
Vias aéreas são protegidas conforme a necessidade e a oxigenação adequada garantida.
atropina deve ser administrada precocemente em pacientes bradicárdicos quando a intubação rápida for necessária.
A hipotensão é tratada inicialmente com bolus intravenosos (IV) de líquido isotônico
a bradicardia sintomática é tratada com atropina
Bicarbonato de sódio e magnésio podem ser necessários para tratar o prolongamento do QRS e a arritmia ventricular
hipoglicemia sintomática é tratada com dextrose IV
tratamento de convulsões é geralmente feito com benzodiazepínico
Para descontaminação gástrica é sugerido tratamento com carvão ativado, 1 g / kg, por via oral ou sonda nasogástrica, em todos os pacientes que se apresentam dentro de uma a duas horas de uma ingestão
conhecida ou suspeita
Acetominofeno
N-acetilcisteína
Pacientes adultos que se apresentam logo após uma ingestão potencialmente tóxica
Descontaminação gastrointestinal
carvão ativado, 1 g/kg (dose máxima de 50 g), por via oral, em todos os pacientes que se apresentem dentro de quatro horas de uma ingestão conhecida ou suspeita
está relacionado a tentativa de suicídio, uso de drogas lícitas e ilícitas ou distúrbios
psiquiátricos.
Principais medicamentos
Anticolinérgicos, Anticonvulsivantes, antidepressivos,
benzodiazepínicos, digoxina e neurolépticos
Anticolinérgicos
fácil acesso
exemplos ;anti-histamínicos, atropina, ipratrópio, antiparkinsonianos, relaxantes musculares e
antidepressivos tricíclicos.
Sintomas iniciais costumam aparecer 1 hora após a ingestão
Agitação, confusão, delirium, dilatação pupilar, diminuição do peristaltismo, pele e mucosas secas.
Os principais sintomas são retenção urinária, taquicardia , além de hiperatividade neuromuscular
Antidepressivos
Amitriptilina, nortriptilina, imipramina
e bupropiona
inibindo a recaptação de alguns neurotransmissores
Absorção ocorre após 2 a 6h do uso e possuem alta taxa de ligação a proteínas plasmáticas.
Principais sintomas que decorrem da intoxicação são taquicardia, hipertensão,
pele quente, arritmias, agitação, hiperatividade neuromuscular, prolongamento do intervalo QRS
Antidepressivo setotoninérgico
fluoxetina, sertralina e venlafaxina
Promove, o aumento de serotonina
Sintomas mais frequentemente, náuseas, diarreia, vômitos, alteração do nível de consciência, agitação ,aumento da consciência, agitação, tremor , hiperreflexia , midríase, salivação e calafrios.
Complicações
evoluir com
hipertermia, acidose lática, insuficiência hepática e renal e rabdomiólise
Benzodiazepínicos
Principal inibidor de GABA
longa duração (diazepam), curta (alprazolam) ou ultracurta (midazolam)
clinica
sonolência, hipotensão, depressão respiratória, podendo evolui para coma.
Efeito é potencializado quando em conjunto com s inibidores como (álcool, opioides e
antidepressivos
Digoxina
Absorção lenta os sintomas costumam aparecer (após 8h)
O quadro clínico
se constitui de náusea, vômitos, confusão mental, delirium e taquiarritmias.
Arritmia sinusal, bradicardia, bloqueio AV, extrassístoles e taquicardia
Neurolépticos
haloperidol e risperidonas
bloqueando os receptores
dopaminérgicos.
sintomas distonia, acatisia, depressão respiratória, hipotensão,
edema pulmonar e miose. Além de boca seca e retenção urinária
Suicídio e fatores de risco na adolescência
O suicídio constitui-se em um problema de saúde pública mundial. É a segunda maior causa de morte entre indivíduos de 10-24 anos
A adolescência tem sido considerada um período vulnerável ao comportamento suicida
A OMS estima que as tentativas de suicídio sejam cerca de vinte vezes mais frequentes do que o suicídio consumado e também que, para cada tentativa de suicídio registrada oficialmente, existem pelo menos quatro tentativas não registradas
Alguns estudos relatam que meninas têm atitudes mais permissivas com relação ao suicídio do que os meninos
Sentimentos de solidão e tristeza apresentaram prevalência mais alta de planejamento suicida
A presença de sintomas depressivos é um importante fator de risco para o suicídio e de que a adolescência é considerada um período propício tanto para a ideação quanto para as tentativas de suicídio, principalmente quando associada à depressão
Compreende-se que a convivência com os pares - especialmente na fase da adolescência, em que os relacionamentos interpessoais fora do âmbito familiar têm fundamental importância para o jovem em desenvolvimento – pode servir como importante fator de proteção ao suicídio na adolescência.
Maiores fatores de risco ao suicídio
vulnerabilidade associada à doença mental
depressão
desordens relacionadas ao álcool
abuso/violência
perdas
história de tentativa de suicídio
relação cultural e social