Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO, Artéria Oftálmica: Alteração visual…
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Epidemiologia
É a principal causa de óbitos no Brasil.
Incidência de 350 - 500 casos por 100 mil habitantes.
Entre os sobreviventes, o risco de recorrência é de 5-15% no primeiro ano.
Após 1 ano, 31% dos pacientes evoluem para óbito; 28% para déficit neurológico grave.
Conceito
Doença complexa, multifatorial.
Manifestação clínica ou anatomopatológica causada por comprometimento da circulação cerebral.
Diferença entre AVC isquêmico e hemorrágico
AVC Isquêmico:
aparece com perda da diferenciação entre substância cinzenta e substância branca.
AVC Hemorrágico:
o sangue é mais hiperdenso que o parênquima cerebral.
Vascularização
Sistema Carotídeo
Artéria cerebral anterior
Artéria cerebral média
Artéria oftálmica
Sistema Vertebrobasilar
Artéria cerebral posterior
Artéria vertebral
A. cerebelar inferior posterior
Artéria basilar
A. cerebelar superior
A. cerebelar inferior anterior
A. do labirinto
Fluxo Sanguíneo Cerebral
Recebe 15% do DC total
Consome 20% do O2 disponível
Maior em áreas mais ricas em sinapses
Varia com o estado funcional de determinada área cerebral
O aumento da demanda nas regiões ativadas ocorre por ajustes locais pelas próprias arteríolas
Etiologia
Eventos obstrutivos.
Eventos hemorrágicos.
Tratamento
Isquêmico
Suporte Clínico
Prevenir complicações
Trombólise
Tem critérios para indicação
Controle da PA
Controle Glicêmico
Trombectomia mecânica
Indicado quando tem oclusão de artéria calibrosa na circulação anterior
Terapia Antitrombótica
Objetivo é prevenir ou reverter a lesão cerebral
Hemorrágico
Controle de PA (valores <140mmHg)
Investigar a causa da hemorragia
Controle Glicêmico
Suporte Clínico
Prevenir complicações
Fatores de Risco
Fatores de risco modificáveis para AVC
Hipertensão
Diabetes mellitus
Fumar
Dislipidemia
Inatividade física/sedentarismo
Fatores de risco importantes, mas não modificáveis para AVC, incluem idade, etnia, sexo, história familiar e genética
Idade avançada, principalmente> 80 anos
Raça e etnia, com risco maior para negros do que para brancos
Sexo, com risco maior na maioria das idades para homens em comparação com mulheres, exceto para idades de 35 a 44 anos e> 85 anos, onde as mulheres têm risco semelhante ou maior do que os homen
História familiar e distúrbios genéticos, com um risco maior para gêmeos monozigóticos e aqueles com distúrbios genéticos, como doença falciforme ou arteriopatia autossômica dominante cerebral com infartos subcorticais e leucoencefalopatia
Manifestações clínicas
variáveis de acordo com a artéria ocluida e a região cerebral afetada
AVC Isquêmico
Os déficits neurológicos dependem do território vascular acometido.
mais acometidos são:
Território carotideo: compreende as artérias carótidas internas, cerebral média e cerebral anterior
Território vertebrobasilar: relacionado às artérias vertebral, basilar, cerebelares e cerebrais posteriores.
AVC Hemorrágico
Hemorragia Intraparenquimatosa
déficit neurológico focal súbito, muitas vezes acompanhado de cefaleia, náuseas, vômitos, redução do nivel de consciência e níveis pressóricos bastante elevados.
Hemorragia Subacacnóidea
cefaleia súbita, geralmente intensa e holocraniana, é o sintoma inicial mais frequente.
Outros sintomas são: náuseas e vômitos, tonturas e sinais de irritação meningea, perda de consciência e outras manifestações neurológicas como déficits motores, sensitivos, distúrbios de linguagem, crises convulsivas e alteração de nervos cranianos.
Podem ocorrer também distúrbios autonômicos como bradicardia, taquicardia, alterações eletrocardiográficas, alterações da pressão arterial, sudorese profusa, hipertermia e alterações do ritmo respiratório
Diagnóstico
Exame físico
Avaliar os déficits neurológicos (paralisias) presentes, nível de consciência , nível de glicemia, níveis de pressão arterial, temperatura, estado de hidratação, oxigenação, ritmo e ausculta, exame de sangue(teste de coagulação)
Exame Clínico
Anamnese detalhada para determinar o horário do inicio dos sintomas neurológios (caso seja menor que 4,5h há trombólise), e reconhecer os fatores de risco
Exames de Imagem
Tomografia Computadorizada
Inicialmente usada para descartar se o AVC é hemorrágico, pois AVC isquêmico só apresenta alteração após 24-72h. IMPORTANTE para diferenciar o tipo de AVC
Ressonância Magnética
é um exame mais sensível e apurado que a TC, permite analisar a extensão e localização do infarto, porem menos sensível para detectar sangramento agudo
Doppler Transcraniano
Ajuda a descobrir qual artéria intracraniana foi obstruída
Angiografia
Exames laboratoriais
Analise do Líquido Cefalorraquidiano (LCR)
Exames citológicos
Fisiopatologia
O AVC isquêmico é causado por uma obstrução súbita do fluxo arterial encefálico. Enquanto que o AVC hemorrágico é consequência de uma ruptura de estruturas vasculares cerebrais.
A interrupção do fluxo sanguíneo priva neurônios, glia e células vasculares do oxigênio e glicose. Caso o fluxo sanguíneo não seja restaurado prontamente, ocorre a morte do tecido cerebral (infarto) dentro do núcleo isquêmico.
O AVCh interfere na função cerebral por meio de vários mecanismos, incluindo a destruição ou compressão do tecido cerebral e compressão de estruturas vasculares, levando a isquemia secundária e edema.
Já a hemorragia subaracnóidea, normalmente está muito relacionada à ruptura de aneurismas e malformações arteriovenosas e acarreta em sangramento no espaço subaracnóideo.
Circundando o núcleo da região isquêmica, existe uma área chamada zona de penumbra, onde a isquemia é incompleta. Nesse local, a lesão celular é potencialmente reversível, desde que o fluxo sanguíneo seja restaurado (por recanalização do vaso ocluído ou circulação colateral)
Artéria Oftálmica: Alteração visual monocular
Artéria Cerebral Média: Déficit motor, Deficit sensitivo, Negligencia, Afasia
Artéria Cerebral Anterior: Déficit motor, Déficit sensitivo, Sinais de frontalizoção
Artéria Vertebral: Nouseas, vomitos e tonturas, Acometimento de nervos cranianos baixos, Alterações cerebelares
Artéria cerebral posterior: Alterações de campo visual, Deficit sensitivo, Rebaixamento de nivel de consciência, Alteração de funções nervosas superiores
Artéria basilar: Deficit motor, Déficit sensitivo, Rebaixamento de nivel de consciencia, Alteração de nervos cranianos