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O Estado como problema e solução - Coggle Diagram
O Estado como problema e solução
Anos 50 e 60:
Mudanças estruturais;
O Estados possui funções de: acelerar a industrialização, modernizar a agricultura e fornecer infraestutura para urbanização.
Estado visto como agente transformador;
Fracasso nos papéis principais;
Anos 70 aumento das taxas de juros;
“Ajuste estrutural”.
Anos 80
Terceira onda de reflexão sobre o papel do Estado;
Segundo Kahler o Estado era a raiz do problema e também a solução;
Correlação entre desempenho do Estado em transformação industrial e agenda de ajuste;
Conceitos neoutilitaristas.
1965 Joseph Mobutu Seko assumi o governo;
Estado predátorio;
Extensão em relações de mercado onde dominam o comportamento administrativo;
Incipiente estado absolutista moderno;
Estado clepto-patrimonialista é uma mescla entre personalismo e aparelho administrativo mercantilizado.
MODELO JAPONÊS:
Estado japonês funcionava como substituto de mercados de capital pouco desenvolvido;
MITI assumiu a politica industrial;
Alocação de de divisas para fins industriais e licenças de de tecnologia estrangeira;
MITI possui "indubitavelmente a maior concentração de capacidade cerebral do Japão”;
Sistemas internos: gakubatsu, laços entre colegas de classe das universidades e elite onde se recrutam funcionários;
"a teia administrativa é tecida de modo mais acabado na sociedade japonesa do que talvez em qualquer outra sociedade do mundo"
Centralidade de laços externos é igual a eficácia do Estado;
COREIA E TAIWAN:
Em ambos há as iniciativas políticas que facilitaram a transformação industrial estavam enraizadas em uma organização burocrática coerente e competente;
"órgão piloto" isolado, o Departamento de Planejamento Econômico (DPE)
Inserção do Estado coreano no governo Park: "da cúpula para baixo”;
Em Taiwan, como na Coréia, o Estado tinha sido central ao
processo de acumulação industrial,
drenando capital para investimentos de risco;
Dependiam da burocracia weberiana;
KMT
KMT se baseava na combinar de tradição e transformação radical;
KMT reestruturou os laços com o privado;
EEs são instrumentos-chave do desenvolvimento industrial;
Estado japonês é considerado minimalista;
Dinâmica do Estados Desenvolvimentistas
Mão invisível;
Autonomia do Estado desenvolvimentista trata-se de uma autonomia inserida em um conjunto de laços sociais que amarra o estado a sociedade;
Os Estados desenvolvimentistas do Leste asiático iniciaram o período pós-Segunda Guerra Mundial com heranças de antigas
tradições burocráticas e considerável experiência pré-guerra em intervenção econômica direta, na Coréia e Taiwan sob colonialismo japonês.
A autonomia do Estado se restringe no contento internacional, geopolítico e econômico;
Autonomia inserida;
O renascimento das demandas distributivas,
não se adapta com as redes de elite e as estruturas burocráticas.
o BNDE oferecia "um plano de carreira bem definido, encargos desenvolvimentistas e uma ética do serviço público”;
o Estado teve sempre de se confrontar simultaneamente com as elites tradicionais ameaçadas pela transformação conflitiva das relações de classe rurais;
O regime era "altamente legítimo aos olhos da burguesia local, ainda que não se vinculasse a ele por nenhum sistema de articulação bem institucionalizado".
Brasil "Estado desenvolvimentista”;
As consequências negativas do apadrinhamento são exacerbadas pelo caráter dos padrões de carreira que o sistema promove;
Schneider (1987) entre 281 burocratas brasileiros descobriu que mudavam de órgão a cada quatro ou cinco anos;
"bolsões de eficiência”;
Índia
Sua estrutura interna, assemelha-se à norma weberiana, mas sua relação com a estrutura social convulsiva do país limita de modo mais global sua capacidade de agir;
Apesar de uma tradição historicamente enraizada de burocracia estatal sólida, as tradições coloniais herdadas pelo SAI de forma alguma constituem uma vantagem sem ambiguidade do ponto de vista do desenvolvimento;
“ Possui uma frágil e heterogênea coalizão dominante dedicada a
uma orgia de pilhagem anárquica dos recursos públicos”;
A índia sofre de autonomia excessiva e inserção inadequada;
“Estrutura de aço”;
A eficácia da autonomia inserida depende da natureza da estrutura social abrangente’;
A estrutura de classes deve ser encarada, ao menos em parte, como o produto da ação do Estado;
Reconstruir o Estado é uma tarefa amorfa e frustrante, um projeto para décadas, se não para gerações;
A capacidade ampliada do Estado continua a ser uma exigência da política econômica eficaz, inclusive do ajuste estrutural sustentável.