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DOENÇAS DO PERICÁRDIO, APG Danilla – Grupo 01
Fernanda Láuria
Stéfane…
DOENÇAS DO PERICÁRDIO
ETIOLOGIA
A pericardite aguda pode ser decorrente de infecção, distúrbios autoimunes ou inflamatórios, uremia, trauma, infarto do miocárdio, câncer, radioterapia e certos fármacos.
A pericardite infecciosa é, com mais frequência, de origem viral ou idiopática.
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A pericardite subaguda é um prolongamento da pericardite aguda e, portanto, tem as mesmas causas.
O derrame pericárdico crônico ou pericardite constritiva crônica pode ocorrer após pericardite aguda de quase qualquer etiologia. Além disso, alguns casos ocorrem sem pericardite aguda prévia.
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A pericardite constritiva transitória é mais comumente causada por infecção ou inflamação pós-pericardiotomia, ou é idiopática.
A fibrose do pericárdio pode ser secundária à pericardite purulenta ou acompanhar doença do tecido conjuntivo. Em pacientes mais velhos, as causas mais comuns são tumores malignos, IM e tuberculose.
A pericardite crônica com efusão extensa (serosa, serossanguinolenta ou com sangue) é mais comumente causada por tumores metastáticos, mais frequentemente por carcinoma de mama ou pulmão, sarcoma, melanoma, leucemia, ou linfoma.
QUADRO CLÍNICO
Pericardite
Dor torácica
- Início: súbito;
- Localização: precórdio ou na região do trapézio;
- Irradiação para o trapézio;
- Característica: aguda, lancinante, ocasionalmente maciça, em pontada, opressiva;
- Piora com a inspiração e tosse;
- Piora quando em decúbito dorsal, melhora quando sentado ou inclinado para frente, na posição maometana;
- Duração: horas a dias;
- Não responde à nitroglicerina.
Exame físico
- Atrito pericárdico presente em boa parte dos pacientes --> sinal sonoro que se assemelha à fricção de couro;
- Febre, mal estar e taquicardia;
- Como a posição pode alterar o atrito, o paciente deve ser examinado em várias posições.
- Aguda: febre, acometimento de vias aéreas
superiores, dor torácica e atrito pericárdico.
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- Crônica: dispneia, tosse, fadiga, ascite, edema em MMII, derrame pleural, não costuma causar dor.
- Tamponamento: FC > 100, ↑ pressão venosa e pulso arterial paradoxal (↓inspiratória da PAS > 15 mmHg);
--Tríade de Beck: hipofonese de bulhas, hipotensão e estase jugular --> mis frequentes em pericardite tuberculose ou neoplasia.
- Constritiva: dispneia de esforço e/ou fadiga associada a disfunção diastólica e presença de ascite desproporcional ao edema de MMII.
-- Pulso venoso jugular: colapso "Y" proeminente e sinal de Kussmaul;
-- Pulso arterial: pulso paradoxal.
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Baixo débito
Fadiga, mal estar, perda muscular e caquexia
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Derrame pericárdico (DP)
- Sinal de Ewart, que consiste na macicez à percussão, sons de respiração brônquica e aumento da ressonância do som quando auscultado abaixo do ângulo da escápula esquerda
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Tríade de Beck: bulhas abafadas, estase jugular e choque cardiogênico.
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- Estase jugular, hepatomegalia, baixo débito e hipotensão.
DEFINIÇÃO
Anatomia
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O espaço potencial da cavidade pericárdica varia entre 10 a 50 mL de fluido, que consiste em um ultrafiltrado plasmático.
A presença do pericárdio não é essencial à vida, fato demonstrado em indivíduos com ausência congênita do pericárdio ou em pacientes pericardiectomizados.
O pericárdio tem uma importância como fator “protetor” do coração: reduz o atrito do coração contra as estruturas adjacentes.
Promove a interdependência entre as câmaras cardíacas, protegendo-as contra excessiva sobrecarga volumétrica, e funciona como uma barreira física contra infecções.
As doenças pericárdicas ocorrem tanto isoladamente, como nas pericardites virais, associadas a doenças cardíacas, como o infarto do miocárdio, ou são manifestações de doenças sistêmicas, como o lúpus e a artrite reumatoide.
As apresentações clínicas englobam pericardite aguda, tamponamento cardíaco e pericardite crônica constritiva.
EPIDEMIOLOGIA
Segundo a I Diretriz Brasileira de Periocardite, não existem dados epidemiológicos oficiais no Brasil referentes ao comprometimento pericárdico.
Os dados referentes a serviços de emergência mostram que 5% dos pacientes com queixa de dor torácica nos quais foi afastada insuficiência coronariana aguda.
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Quanto ao derrame pericárdico, é mais frequente quando o comprometimento é por tuberculose ou neoplasia.
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CLASSIFICAÇÃO
Pericardite é um processo inflamatório do pericárdio que tem múltiplas causas e se apresenta tanto como doença primária quanto secundária.
Geralmente benigna e autolimitada, a pericardite pode cursar com derrame ou constrição pericárdica, o que aumenta sua morbidez.
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DIAGNOSTICO
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Exames laboratoriais
MNM
Pode haver aumento de CKMB e troponina I (TnI), mais frequente.
Provas inflamatórias:
VHS, leucocitose e Proteína C reativa (PCR)
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Outros
hormônios tireoidianos; provas reumatológicas; função renal; hemoculturas, na suspeita de infecção bacteriana e etc.
Eletrocardiograma (ECG)
Estágio 1
Supra ST, aspecto côncavo e infraST em aVR e V1
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Estagio 3
Inversão da onda T difusa, simulando isquemia miocárdica.
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Alterações do ritmo podem ocorrer em qualquer estágio, ocorre taquicardia sinusal
ou arritmias atriais diversas.
Alterações no QRS está associada à pericardite com derrame pericárdico volumoso
e sinais de tamponamento cardíaco
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Ecocardiograma (ECO):
Derrame pericárdico, sinais de tamponamento, doença cardíaca concomitante; eco normal não exclui o diagnóstico.
útil no diagnóstico, acompanhamento da resposta
terapêutica e do prognóstico. Pode ser usado como guia na drenagem do derrame
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Pericardiocentese
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Está indicada na presença de tamponamento pericárdico ou em alguns casos no derrame moderado ou > 20mm pelo ECO
FATORES DE RISCO
- infarto agudo do miocárdio (IAM)
- distúrbios autoimunes ou inflamatórios,
- uremia
- traumas (cirurgia cardíaca, angioplastia coronariana, desfibriladores e marcapassos implantáveis)
- doença neoplásica (mesotelioma, fibrosarcoma, lipoma, mama, pulmão, carcinoma de tireoide, linfoma, leucemia, melanoma)
- hipotireoidismo
- pneumonia
- gota
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Fisiopatologia
Pericardite
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Pericardite serosa
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Raro, porém, presente: aderências fibrosas
Lúpus, neoplasias, febre reumática , uremia
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APG Danilla – Grupo 01
- Fernanda Láuria
- Stéfane Oliveira
- Ana Clara
- Julia Camargo
- Gabriel Abdalla
- Giovanna Amorim
- Gabriela Moreira
- Bruno Godoy